A paz, invadiu o meu coração
De repente me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse os meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais.
A paz, fez o mar da revolução, invadir meu destino
A paz, com aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão,
Fez nascer um Japão na paz
Eu pensei em mim,
Eu pensei em ti,
Eu chorei por nós
Que contradição,
Só a guerra faz
Nosso amor em paz!
Eu vim, vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim,
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim,
O lamento de tantos ais!
Marmelada de banana
Bananada de goiaba
Goiabada de marmelo
Sítio do Pica-pau Amarelo
Sítio do Pica-pau Amarelo
Boneca de pano é gente
Sabugo de milho é gente
O sol nascente é tão belo
Sítio do Pica-pau Amarelo
Sítio do Pica-pau Amarelo
Rios de prata piratas
Vôo sideral na mata
Universo paralelo
Sítio do Pica-pau Amarelo
Sítio do Pica-pau Amarelo
No país da fantasia
Num estado de euforia
Cidade polichinelo
Sítio do Pica-pau Amarelo
Sítio do Pica-pau Amarelo
Marina, morena Marina
Você se pintou
Marina, você faça tudo
Mas faça um favor
Não pinte esse rosto que eu gosto
Que eu gosto, e é só meu
Marina, você já é bonita
Com o que Deus lhe deu
Já me aborreci, me zanguei
Já não posso falar
E quando eu me zango, Marina
Não sei perdoar
Eu já desculpei tanta coisa
Você não arranjava outro igual
Desculpe, morena Marina
Mas eu tô de mal
(Eu tô de mal com você)
Eu tô de mal
(Eu tô de mal com você)
Eu tô de mal
(Eu tô de mal com você)
Marina, ai ai ai
(Eu tô de mal com você)
Morena
(Eu tô de mal com você)
Uh uh uh uh
(Eu tô de mal com você)
Eu tô de mal
(Eu tô de mal com você)
Eu tô de mal
(Eu tô de mal)
Repete tudo
É de Logunedé a doçura
Filho de Oxum, Logunedé
Mimo de Oxum, Logunedé - edé, edé
Tanta ternura
É de Logunedé a riqueza
Filho de Oxum, Logunedé
Mimo de Oxum, Logunedé - edé, edé
Tanta beleza
Logunedé é demais
Sabido, puxou aos pais
Astúcia de caçador
Paciência de pescador
Logunedé é demais
Logunedé é depois
Que Oxossi encontra a mulher
Que a mulher decide ser
A mãe de todo prazer
Logunedé é depois
É pra Logunedé a carícia
Filho de Oxum, Logunedé
Mimo de Oxum, Logunedé - edé, edé
É delícia
Vamos fugir (Gimme your love)
Deste lugar, baby (Gimme your love)
Vamos fugir
Tô cansado de esperar
Que você me carregue
Vamos fugir (Gimme your love)
Proutro lugar, baby (Gimme your love)
Vamos fugir
Pronde quer que você vá
Que você me carregue
Pois diga que irá
Irajá, Irajá
Pronde eu só veja você
Você veja a mim só
Marajó, Marajó
Qualquer outro lugar comum
Outro lugar qualquer
Guaporé, Guaporé
Qualquer outro lugar ao sol
Outro lugar ao sul
Céu azul, céu azul
Onde haja só meu corpo nu
Junto ao seu corpo nu
Vamos fugir (Gimme your love)
Proutro lugar, baby (Gimme your love)
Vamos fugir
Pronde haja um tobogã
Onde a gente escorregue
Todo dia de manhã
Flores que a gente regue
Uma banda de maçã
Outra banda de reggae
Não me iludo, tudo permanecerá de um jeito
Que tem sido, transcorrendo, transformando
Tempo e espaço navegando todos os sentidos
Pães de Açúcar, Corcovados
Fustigados pela chuva e pelo eterno vento
Água mole, pedra dura
Tanto bate que não restará nem pensamento
Tempo rei, ó tempo rei, ó tempo rei
Transformai as velhas formas do viver
Ensinai, ó Pai, o que eu ainda não sei
Mãe Senhora do Perpétuo socorrei
Pensamento, mesmo fundamento singular
Do ser humano, de um momento para o outro
Poderá não mais fundar nem gregos nem baianos
Mães zelosas, pais corujas
Vejam como as águas de repente ficam sujas
Não se iludam, não me iludo
Subo nesse palco
Minha alma cheira a talco
Como bumbum de bebê
De bebê
Minha aura clara
Só quem é clarividente pode ver
Pode ver
Trago a minha banda
Só quem sabe onde é Luanda
Saberá lhe dar valor
Dar valor
Vale quanto pesa
Pra quem preza o louco bumbum do tambor
Do tambor
Fogo eterno pra afugentar
O inferno pra outro lugar
Fogo eterno pra consumir
O inferno fora daqui
Venho para a festa
Sei que muitos têm na testa
O deus Sol como um sinal
Um sinal
Eu, como devoto
Trago um cesto de alegrias de quintal
De quintal
Há também um cântaro
Quem manda é a deusa Música
Pedindo pra deixar
Pra deixar
Derramar o bálsamo
Fazer o canto cântaro cantar
Lalaiá
Fogo eterno pra afugentar
O inferno pra outro lugar
Fogo eterno pra consumir
O inferno fora daqui
Jeca Total deve ser Jeca Tatu
Presente, passado
Representante da gente no Senado
Em plena sessão
Defendendo um projeto
Que eleva o teto
Salarial no sertão
Jeca Total deve ser Jeca Tatu
Doente curado
Representante da gente na sala
Defronte da televisão
Assistindo Gabriela
Viver tantas cores
Dores da emancipação
Jeca Total deve ser Jeca Tatu
Um ente querido
Representante da gente no Olimpo
Da imaginação
Imaginacionando o que seria a criação
De um ditado
Dito popular
Mito da mitologia brasileira
Jeca Total
Jeca Total deve ser Jeca Tatu
Um tempo perdido
Interessante a maneira do tempo
Ter perdição
Quer dizer, se perder no correr
Decorrer da história
Glória, decadência, memória
Era de Aquarius
Ou mera ilusão
Jeca Total deve ser Jeca Tatu
Jorge Salomão
(2X)
Jeca Total Jeca Tatu Jeca Total Jeca Tatu
Jeca Tatu Jeca Total Jeca Tatu Jeca Total
Conheci uma garota que era do Barbalho
Uma garota do barulho
Namorava um rapaz que era muito inteligente
Um rapaz muito diferente
Inteligente no jeito de pongar no bonde
E diferente pelo tipo
De camisa aberta e certa calça americana
Arranjada de contrabando
E sair do banco e, desbancando, despongar do bonde
Sempre rindo e sempre cantando
Sempre lindo e sempre, sempre, sempre, sempre, sempre
Sempre rindo e sempre cantando
Conheci essa garota que era do Barbalho
Essa garota do barulho
No tempo que Lessa era goleiro do Bahia
Um goleiro, uma garantia
No tempo que a turma ia procurar porrada (*)
Na base da vã valentia
No tempo que preto não entrava no Bahiano
Nem pela porta da cozinha
Conheci essa garota que era do Barbalho
No lotação de Liberdade
Que passava pelo ponto dos Quinze Mistérios
Indo do bairro pra cidade
Pra cidade, quer dizer, pro Largo do Terreiro
Pra onde todo mundo ia
Todo dia, todo dia, todo santo dia
Eu, minha irmã e minha tia
No tempo quem governava era Antonio Balbino
No tempo que eu era menino
Menino que eu era e veja que eu já reparava
Numa garota do Barbalho
Reparava tanto que acabei já reparando
No rapaz que ela namorava
Reparei que o rapaz era muito inteligente
Um rapaz muito diferente
Inteligente no jeito de pongar no bonde
E diferente pelo tipo
De camisa aberta e certa calça americana
Arranjada de contrabando
E sair do banco e, desbancando, despongar do bonde
Sempre rindo e sempre cantando
Sempre lindo e sempre, sempre, sempre, sempre, sempre
Sempre rindo e sempre cantando
* Variante: No tempo que a turma ia só jogar pernada
Toda menina baiana tem um santo, que Deus dá
Toda menina baiana tem encanto, que Deus dá
Toda menina baiana tem um jeito, que Deus dá
Toda menina baiana tem defeito também que Deus dá
Que Deus deu
Que Deus dá
Que Deus entendeu de dar a primazia
Pro bem, pro mal, primeira mão na Bahia
Primeira missa, primeiro índio abatido também
Que Deus deu
Que Deus entendeu de dar toda magia
Pro bem, pro mal, primeiro chão na Bahia
Primeiro carnaval, primeiro pelourinho também
Que Deus deu
Que Deus deu
Que Deus dá
Um dia
Vivi a ilusão de que ser homem bastaria
Que o mundo masculino tudo me daria
Do que eu quisesse ter
Que nada
Minha porção mulher, que até então se resguardara
É a porção melhor que trago em mim agora
É que me faz viver
Quem dera
Pudesse todo homem compreender, oh, mãe, quem dera
Ser o verão o apogeu da primavera
E só por ela ser
Quem sabe
O Superhomem venha nos restituir a glória
Mudando como um deus o curso da história
Por causa da mulher
Sara, sara, sara, sarará
Sara, sara, sara, sarará
Sarará miolo
Sara, sara, sara cura
Dessa doença de branco
Sara, sara, sara cura
Dessa doença de branco
De querer cabelo liso
Já tendo cabelo louro
Cabelo duro é preciso
Que é para ser você, crioulo
Rebento, substantivo abstrato
O ato, a criação, o seu momento
Como uma estrela nova e o seu barato
Que só Deus sabe lá no firmamento
Rebento, tudo que nasce é rebento
Tudo que brota, que vinga, que medra
Rebento raro como flor na pedra
Rebento farto como trigo ao vento
Outras vezes rebento simplesmente
No presente do indicativo
Como a corrente de um cão furioso
Como as mãos de um lavrador ativo
Às vezes, mesmo perigosamente
Como acidente em forno radioativo
Às vezes, só porque fico nervoso
Às vezes, somente porque eu estou vivo
Rebento, a reação imediata
A cada sensação de abatimento
Rebento, o coração dizendo: "Bata"
A cada bofetão do sofrimento
Rebento, esse trovão dentro da mata
E a imensidão do som
E a imensidão do som
E a imensidão do som desse momento
Não se incomode
O que a gente pode, pode
O que a gente não pode, explodirá
A força é bruta
E a fonte da força é neutra
E de repente a gente poderá
Realce, realce
Quanto mais purpurina, melhor
Realce, realce
Com a cor do veludo
Com amor, com tudo
De real teor de beleza
Não se impaciente
O que a gente sente, sente
Ainda que não se tente, afetará
O afeto é fogo
E o modo do fogo é quente
E de repente a gente queimará
Realce, realce
Quanto mais parafina, melhor
Realce, realce
Com a cor do veludo
Com amor, com tudo
De real teor de beleza
Não desespere
Quando a vida fere, fere
E nenhum mágico interferirá
Se a vida fere
Como a sensação do brilho
De repente a gente brilhará
Realce, realce
Quanto mais serpentina, melhor
Realce, realce
Com a cor do veludo
Com amor, com tudo
De real teor de beleza
No, woman no cry
No, woman no cry
(2X)
Bem que eu me lembro
Da gente sentado alí
Na grama do aterro sob o sol
Ob - observando hipócritas
Disfarçados rondando ao redor
Amigos presos, amigos sumindo assim
Pra nunca mais
Das recordações, retratos do mal em si
Melhor é deixar pra trás
Não, não chore mais
Não, não chore mais!
(2X)
Bem que eu me lembro
Da gente sentado ali
Na grama do aterro sob o céu
Ob - observando estrelas
Junto à fogueirinha de papel
Quentar o frio, requentar o pão
E comer com você
Os pés, de manhã, pisar o chão
Eu sei a barra de viver
Mas se Deus quiser
Tudo, tudo, tudo vai dar pé
(6X)
No, woman no cry
No, woman no cry
Não, não chore mais (menina não chore assim)
Não, não chore mais
No, woman no cry
No, woman no cry
Não, não chore mais (não chore assim)
Não, não chore mais...
Criar meu web site
Fazer minha home-page
Com quantos gigabytes
Se faz uma jangada
Um barco que veleje
Que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve um oriki do meu velho orixá
Ao porto de um disquete de um micro em Taipé
Um barco que veleje nesse infomar
Que aproveite a vazante da infomaré
Que leve meu e-mail até Calcutá
Depois de um hot-link
Num site de Helsinque
Para abastecer
Eu quero entrar na rede
Promover um debate
Juntar via Internet
Um grupo de tietes de Connecticut
De Connecticut acessar
O chefe da Macmilícia de Milão
Um hacker mafioso acaba de soltar
Um vírus pra atacar programas no Japão
Eu quero entrar na rede pra contactar
Os lares do Nepal, os bares do Gabão
Que o chefe da polícia carioca avisa pelo celular
Que lá na Praça Onze tem um videopôquer para se jogar
I don't wanna wait in vain for your love (2x)
From the very first time I blessed my eyes on you, girl
My heart says “follow through”
But I know now that I'm way down on your line
And the waiting feel is fine
So don't treat me like a puppet on a string
'Cause I know how to do my thing
Don't talk to me as if you think I'm dumb
I wanna know when you're gonna come?
I don't wanna wait in vain for your love (3x)
'Cause summer is here
I'm still waiting there
Winter is here
And I'm still waiting there
Like I said
It's been three years since I'm knocking on your door
And I still can knock some more
Ooh girl, ooh girl, is it feaseble?
I wanna know now
For I to knock some more
In life I know
There's lots of grief
But your love is my relief
Tears in my eyes burn
Tears in my eyes burn
While I'm waiting
While I'm waiting for my turn
I don't wanna wait in vain for your love...
Turn your lights down low
And pull your window curtains
Oh, let JAH moon come shining in
Into our life again
Sayin': ooh, it's been a long, long time
I kept this message for you, girl
But it seems I was never on time
Still I wanna get through to you, girl
On time, on time
I want to give you some love
I want to give you some good, good lovin'
Oh I, oh I , oh I
I want to give you some good, good lovin'
Turn your lights down low
Never, never try to resist, oh no!
Oh, let my love come tumbling in
Into our life again,
Sayin': ooh, I love you!
And I want you to know right now
I love you!
And I want you to know right now
'Cause I, that I, I want to give you some love
I want to give you some good, good lovin'
I want to give you some love
I want to give you some good, good lovin'
Turn your lights down low
Never, never try to resist, oh no!
Ooh, let my love come tumbling in
Into our life again
Turn your lights down low
So don't worry about a thing
'Cause ev'ry little thing is gonna be alright
So don't worry about a thing
Every little thing is gonna be alright
Rise up this morning
Smiled with the rising sun
Three little birds
Pitch by my door step
Singin' sweet songs
Of melodies pure and true
Sayin': “This is my message to you”
Them belly full but we hungry
A hungry mob is an angry mob
A rain a-fall but the dirt it tough
A pot a-cook but the food no 'nough
You're gonna dance to JAH music, dance
We're gonna dance to JAH music, dance
Forget your troubles and dance
Forget your sorrow and dance
Forget your sickness and dance
Forget your weakness and dance
Cost of living get so high
Rich and poor, they start a cry
Now the weak must get strong
They say, “What a tribulation”
Them belly full but we hungry
A hungry mob is an angry mob
A rain a-fall but the dirt it tough
A pot a-cook but the food no 'nough
We're gonna chuck to JAH music, chuckin'
Chuckin' to JAH music, chuckin'
Cost of living get so high
Rich and poor, they start a cry
Now the weak must get strong
They say, “Oh, what a tribulation”
Cost of living get so high
Rich and poor, they start a cry
Now the weak must get strong
They say, “Oh, what a tribulation”
A belly full but them hungry
A hungry mob is an angry mob
A rain a-fall but the dirt it tough
A pot a-cook but the food no 'nough
We're gonna chuck to JAH music, chuckin'
Chuckin' to JAH music, we're chuckin' (3x)
JAH would never give power to a baldhead
Run come crucify the dread
Time alone, oh! time will tell
You think you're in heaven, but you're living in hell (3x)
Time alone, oh! time will tell
You think you're in heaven, but you're living in hell
Back them up, oh not the brothers
But the ones, who set them up
Time alone, oh! time will tell
You think you're in heaven, but you're living in hell (3x)
Time alone, oh! time will tell
You think you're in heaven, but you're living in hell
Oh children weep no more
Oh my sycamore tree, saw the freedom tree
Saw you settle the score
Oh children weep no more
Weep no more, children weep no more
JAH jamais permitirá que as mãos do terror
Venham sufocar o amor
Somente o tempo, o tempo só
Dirá se irei luz ou permanecerei pó
Se encontrarei Deus ou permanecerei só
Se ainda hei de abraçar minha vó
Somente o tempo, o tempo só
Time alone, oh! time will tell
Somente o tempo, o tempo só
Time alone, oh! time will tell
You think you're in heaven, but you're living in hell
Table tennis table
I and I
Play to show we are able
Not to die
Small and light white ball
Forth and forth
All is irie and irie is all
Love is worth
Don't think I'm trying to make another I
One is enough
I'm just expanding to overstand a cry
As well as a laugh
Don't think I'm lieing to fake another me
One is too much
I'm just extending the shores of my sea
Beyond any reach, beyond any touch
See, on the opposite side as if we look on a mirror
The other, the same
See, on the table tennis table I'm killing the killer
Is this me/we game
This me/we game
This me/we game
Oh! Me/we
Yes, me/we
The shortest poem in all poetry
Oh! Me/we
Yes, me/we
The poem Cassius Clay declamed
Like I and I
The same I and I
Identical to I and I
The pray that rastamen proclaimed
To say that we are never alone in this world
Me/we, I and I
To state that state of togetherness
The oness that means not to die
Table tennis table
Ping-pong, ping-pong, I and I
Play to show we are able
Not to die, not to die
Small and light white ball
Forth and forth and so forth
All is Irie, Irie is all
Love is worth, love is worth
I rebel music (2x)
Why can't we roam this open country?
Oh, why can't we be what we want to be?
We want to be free
3 o'clock roadblock - curfew
And I've got to throw away
Yes, I've got to throw away
A yes, but I've got to throw away
My little herb stalk!
I rebel music (2x)
Take my soul
And suss, suss me out
Check my life
If I am in doubt
3 o'clock roadblock, roadblock, roadblock
And hey, Mr. Cop! Ain't got no
Hey, hey, Mr. Cop
What ya sayin' down there?
Hey, hey, Mr. Cop
Ain't got no birth certificate on me now
I rebel music (2x)
Why can't we roam this open country?
Oh, why can't we be what we want to be?
We want to be free
I rebel music (2x)
Live if you want to live
Rastaman vibration, yeah! Positive!
That's what we got to give!
I'n'I vibration yeah! Positive!
Got to have a good vibe!
Iyaman Iration, yeah! Irie ites!
Positive vibration, yeah! Positive!
If you get down and you quarrel everyday,
You're saying prayers to the devils, I say
Why not help one another on the way?
Make it much easier
Just a little bit easier
Say, say you just can't live that negative way
If you know what I mean
Make way for the positive day
And if it's news, news and days
New time, and if it's a new feelin'
Said it's a new sign:
Oh, what a new day!
Pickin' up?
Are you pickin' up now?
JAH love, JAH love protect us; (3x)
Live if you want to live
Rastaman vibration, yeah! Positive!
That's what we got to give!
I'n'I vibration, yeah! Positive!
Got to have a good vibe!
Iyaman Iration, yeah! Irie ites!
Positive vibration, yeah! Positive!
Feel it in the one drop
And we'll still find time to rap
We're making the one stop
The generation gap
So feel this drum beat
As it beats within
Playing a rhythm resisting against the system
Ooh-we I know JAH'd never let us down
Pull your rights from wrong
I know JAH'd never let us down
Oh no! oh no! oh no!
They made the world so hard
Everyday we got to keep on fighting
They made the world so hard
Everyday people are dying
From hunger and starvation, lamentation
But read it in Revelation
You'll find your redemption
And then you give us the the teaching of His Majesty
For we no want no devil philosophy
Give us the teaching of His Majesty
For we no want no devil philosophy
Feel it on the one drop
And we still find time to rap
We're making the one stop
And we fill in the gap
So fell this drum beat
As it beats within, playing a rhythm
Fighting against ism and skism
I know JAH'd never let us down
Pull your rights from wrong
I know JAH'd never let us down
Oh no! oh no! oh no!
Lick samba, lick samba, lick samba
Oh, oh lick samba.
Lick samba, lick samba, lick samba
Oh, oh lick samba.
Me say lick samba, lick samba.
Oh, oh lick samba.
Lick samba, lick samba, lick samba
Oh, oh lick samba.
Lick samba, lick samba, lick samba
Oh, oh lick samba.
I could not resist, oh now,
Another like this, oh now,
And though I know you'll hurt me again,
Oh, oh lick samba
I'll go on, I'll feel the pain,
Oh, oh lick samba
And it's not that I am weak,
Oh, oh lick samba
But it's that I'm on a peak
Oh, oh lick samba
Lick samba, lick samba, lick samba
Oh, oh lick samba
Me say, lick samba, lick samba, lick samba
Oh, oh lick samba
I bring it up a-lick it one time for me, sir
Oh, oh lick samba
I'll settle the little a claim, baby
Oh, oh lick samba
You can write it down in my name, baby
Oh, oh lick samba
Morning time, noon or night
Oh, oh lick samba
If it's morning time, I'm ready,
Oh, oh lick samba
And if it's late at night, I'm steady,
Oh, oh lick samba
Wake up and turn I loose (3x)
For the rain is falling
Got to have kaya now (3x)
For the rain is falling
I feel so high, I even touch the sky
Above the falling rain
I feel so good in my neighborhood
So here I come again
Got to have kaya now (3x)
For the rain is falling
Eu posso ver
O sol aparecer
Sobre a chuva que cai
Tão bom rever
A tribo, o fumacê
Do Cachimbo da Paz
(e muito mais)
Kaya já, na Gandaya (2x)
Kaya já, nem que a chuva Kaya
Na Gandaya, Kaya já (3x)
Nem que a chuva Kaya
Você que eleve-se alto ao céu
Com seus pés no chão
Leve-se alto ao céu
Que o reggae é o dono do salão
Leve-se alto ao céu
E não diga não
Você que eleve-se alto ao céu
Em afirmação
Que que cê faz então
Cê faz assim, faz assim
Como nunca fez enfim, oh sim
Cê que sobe assim, desce assim
Dança pra mim
Cê vem assim, vai assim, assim
Skanka assim, skanka assim
Skankaradamente
Você que eleve-se alto ao céu
Não diga não
Leve-se alto ao céu
Assim diz papa papaizão
Leve-se alto ao céu
Com seus pés no chão
Eleve-se alto ao céu
Que o reggae é o dono do salão
Sabe, gente
É tanta coisa pra gente saber
O que cantar, como andar, onde ir
O que dizer, o que calar, a quem querer
Sabe, gente
É tanta coisa, que eu fico sem jeito
Sou eu sozinho e esse nó no peito
Já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder
Sabe, gente
Eu sei que, no fundo, o problema é só da gente
É só do coração dizer não, quando a mente
Tenta nos levar pra casa do sofrer
E quando escutar um samba-canção
Assim como
"Eu Preciso Aprender a Ser Só"
Reagir
E ouvir
O coração responder:
"Eu preciso aprender a só ser"
[Repete tudo]
Sabe, gente
É tanta coisa que eu nem quero saber
Easy skanking, easy skanking (2x)
Excuse me while I light my spliff
Good God I gotta take a lift
From reality I just can't drift
That's why I am staying with this riff
Take it easy, easy skanking
Got to take it easy, easy skanking
Take it easy, easy skanking
Brother, take easy, easy skanking
We're taking it easy
We taking it slow,
Taking it easy, taking it slow
Take it easy, easy skanking
Got to take it easy, easy skanking
Take it easy, easy skanking
Skanking take it easy
Excuse me while I light my spliff
Oh God I gotta take a lift
From reality I just can't drift
That's why I am staying with this riff
Take it easy, taking it easy
Got to take it easy, taking it slow
Take it easy, taking it easy
Skanking take it easy, taking it slow
Some herb for my wine
Some honey for my strong drink
Herb for my wine, honey for my strong drink
Take it easy, taking it easy
Got to take it easy, skanking it slow
Take it easy, taking it easy
Brother, take it easy, skanking it slow
Could you be loved and be loved (2x)
Don't let them fool you
Or even try to school you, Oh! no
We've got a mind of our own
So go to hell if what you're thinkin' isn't right
Love would never leave us alone
In the darkness there must come out to light
Could you be loved and be loved (2x)
The road of life is rocky
And you may stumble too
So while you point your fingers
Someone else is judgin' you
Could you be, could you be, could you be loved
Could you be, could you be loved
Could you be, could you be, could you be loved
Could you be, could you be loved
Don't let them change you
Or even rearrange you, Oh! no
We've got a life to live
They say only
Only the fittest of the fittest shall survive
Stay alive
Could you be loved and be loved (2x)
You ain't gonna miss your water
Until your well runs dry
No matter how you treat him
The man will never be satisfied
Could you be, could you be, could you be loved
Could you be, could you be loved
Could you be, could you be, could you be loved
Could you be, could you be loved
Say something, say something...
Buffalo Soldier, Dreadlock Rasta
There was a Buffalo Soldier
In the heart of America
Stolen from Africa, brought to America
Fighting on arrival, fighting for survival
I mean it, when I analyse the stench
To me, it makes a lot of sense
How the Dreadlock Rasta was the Buffalo Soldier
And he was taken from Africa, brought to America
Fighting on arrival, fighting for survival
Said he was a Buffalo Soldier, Dreadlock Rasta
Buffalo Soldier, in the heart of America
If you know your history
Then you would know where you coming from
Then you wouldn't have to ask me
Who the heck do I think I am
I'm just a Buffalo Soldier
In the heart of America
Stolen from Africa, brought to America
Said he was fighting on arrival
Fighting for survival
Said he was a Buffalo Soldier
Win the war for America
Buffalo Soldier, trodding through the land
Said he wanna ran, then you wanna hand
Trodding through the land, yea, yea
Buffalo Soldier
Win the war for America
Buffalo Soldier, Dreadlock Rasta
Fighting on arrival, fighting for survival
Driven from the mainland
To the heart of the caribbean
Trodding through San Juan
In the arms of America
Trodding through Jamaica, a Buffalo Soldier
Fighting on arrival, fighting for survival
Buffalo Soldier, Dreadlock Rasta
Olha, lá vai passando a procissão
Se arrastando que nem cobra pelo chão
As pessoas que nela vão passando
Acreditam nas coisas lá do céu
As mulheres cantando, tiram versos
Os homens escutando, tiram o chapéu
Eles vivem penando aqui na terra
Esperando o que Jesus prometeu
E Jesus prometeu vida melhor
Pra quem vive nesse mundo sem amor
Só depois de entregar o corpo ao chão
Só depois de morrer neste sertão
Eu também tô do lado de Jesus
Só que acho que ele se esqueceu
De dizer que na terra a gente tem
De arranjar um jeitinho pra viver
Muita gente se arvora a ser Deus
E promete tanta coisa pro sertão
Que vai dar um vestido pra Maria
E promete um roçado pro João
Entra ano, sai ano, e nada vem
Meu sertão continua ao deus-dará
Mas se existe Jesus no firmamento
Cá na terra isto tem que se acabar
Pega a voga, cabeludo
Que eu não sou cascudo
Tenho muito estudo
Pra fazer minha embolada
Cá na batucada, não me falta nada
Eu tenho tudo
Tenho uma tinta
Que no dia que não pinta, fica feia
Tenho uma barca
Que no dia de fuzarca, fica cheia
E a mulata que tem ouro
Que tem prata, que tem tudo
É quem grita: "Pega a voga!
Pega a voga, cabeludo!"
NOTA: Adaptação do folclore amazonense
O pé da roseira murchou
E as flores caíram no chão
Quando ela chorava, eu dizia:
"Tá certo, Maria
Você tem razão"
Quando ela chorava, eu dizia:
"Tá certo, Maria
Você tem razão"
Maria chorava, eu fugia
Sem ter nada mais pra dizer
O amor terminado, e Maria
Me via partindo, sem saber por quê
Me via partindo e chorava
Me amava e não podia crer
Que o mundo afinal me levava
E nada lhe dava o jeito de entender
Eu também não compreendia
Por que terminava um amor
Nem mesmo se o amor terminava
Só sei que eu andava
E não sentia dor
Me lembro na porta da casa
Lá dentro Maria chorava
Depois, caminhando sozinho
Lembrei da ciranda que meu pai cantava
Depois, caminhando sozinho
Lembrei da ciranda que meu pai cantava
O pé da roseira murchou
E as flores caíram no chão
Quando ela chorava, eu dizia:
"Tá certo, Maria
Você tem razão"
Quando ela chorava, eu dizia:
"Tá certo, Maria
Você tem razão"
Eu, brasileiro, confesso
Minha culpa, meu pecado
Meu sonho desesperado
Meu bem guardado segredo
Minha aflição
Eu, brasileiro, confesso
Minha culpa, meu degredo
Pão seco de cada dia
Tropical melancolia
Negra solidão
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Aqui, o Terceiro Mundo
Pede a bênção e vai dormir
Entre cascatas, palmeiras
Araçás e bananeiras
Ao canto da juriti
Aqui, meu pânico e glória
Aqui, meu laço e cadeia
Conheço bem minha história
Começa na lua cheia
E termina antes do fim
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Minha terra tem palmeiras
Onde sopra o vento forte
Da fome, do medo e muito
Principalmente da morte
Olelê, lalá
A bomba explode lá fora
E agora, o que vou temer?
Oh, yes, nós temos banana
Até pra dar e vender
Olelê, lalá
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Aqui é o fim do mundo
Passei toda a tarde ensaiando, ensaiando
Essa vontade de ser ator acaba me matando
São quase oito horas da noite
E eu nesse táxi
Que trânsito horrível, meu Deus
E Luzia, e Luzia, e Luzia
Estou tão cansado, mas disse que ia
Luzia Luluza está lá me esperando
Mais duas entradas, uma inteira, uma meia
São quase oito horas, a sala está cheia
Essa sessão das oito vai ficar lotada
Terceira semana em cartaz James Bond
Melhor pra Luzia, não fica parada
Quando não vem gente, ela fica abandonada
Naquela cabine do Cine Avenida
Revistas, bordados, um rádio de pilha
Na cela da morte do Cine Avenida, a me esperar
No próximo ano nós vamos casar
No próximo filme nós vamos casar
Luzia, Luluza, eu vou ficar famoso
Vou fazer um filme de ator principal
No filme eu me caso com você, Luluza
No carnaval
Eu desço do táxi, feliz, mascarado
Você me esperando na bilheteria
Sua fantasia é de papel crepom
Eu pego você pelas mãos como um raio
E saio com você, descendo a avenida
A avenida é comprida, é comprida, é comprida...
E termina na areia
Na beira do mar
E a gente se casa
Na areia, Luluza
Na beira do mar
Na beira do mar
Foi quando topei com você
Que a coisa virou confusão
No salão
Porque parei, procurei
Não encontrei
Nem mais um sinal de emoção
Em seu olhar
Aí eu me desesperei
E a coisa virou confusão
No salão
Porque lembrei
Do seu sorriso aberto
Que era tão perto, que era tão perto
Em um carnaval que passou
Porque lembrei
Que esse frevo rasgado
Foi naquele tempo passado
O frevo que você gostou
E dançou e pulou
Foi quando topei com você
Que a coisa virou confusão
No salão
Porque parei, procurei
Não encontrei
Nem mais um sinal de emoção
Em seu olhar
A coisa virou confusão
Sem briga, sem nada demais
No salão
Porque a bagunça que eu fiz, machucado
Bagunça que eu fiz tão calado
Foi dentro do meu coração
Porque a bagunça que eu fiz, machucado
Bagunça que eu fiz tão calado
Foi dentro do meu coração
Alaiá, alaiá, alaiaialeluia
Alaiá, alaiá, alaiaialeluia
Ele falava nisso todo dia
Ele falava nisso todo dia
A herança, a segurança, a garantia
Pra mulher, para a filhinha, pra família
Falava nisso todo dia
Ele falava nisso todo dia
Ele falava nisso todo dia
O seguro da família, o futuro da família
O seguro, o futuro
Falava nisso todo dia
Alaiá, alaiá, alaiaialeluia
Alaiá, alaiá, alaiaialeluia
Ele falava nisso todo dia
A incerteza, a pobreza, a má sorte
Quem sabe lá o que aconteceria?
A mulher, a filhinha, a família desamparada
Retrata a carreira frustrada de um homem de bem
Ele falava nisso todo dia
O seguro de vida, o pecúlio
Era preciso toda a garantia
Se a mulher chora o corpo do marido
O seguro de vida, o pecúlio
Darão a certeza do dever cumprido
Alaiá, alaiá, alaiaialeluia
Alaiá, alaiá, alaiaialeluia
Ele falava nisso todo dia
Ele falava nisso todo dia
Se morresse ainda forte
Um bom seguro era uma sorte pra família
A loteria
Falava nisso todo dia
Era um rapaz de vinte e cinco anos
Era um rapaz de vinte e cinco anos
Hoje ele morreu atropelado
Em frente à companhia de seguro
Oh! que futuro!
Oh! Rapaz de vinte e cinco anos
Alaiá, alaiá, alaiaialeluia
Alaiá, alaiá, alaiaialeluia
Da janela, a cidade se ilumina
Como nunca jamais se iluminou
São três horas da tarde, é domingo
Na cidade, no Cristo Redentor - ê, ê
É domingo no trolley que passa - ê, ê
É domingo na moça e na praça - ê, ê
É domingo, ê, ê, domingou, meu amor
Hoje é dia de feira, é domingo
Quanto custa hoje em dia o feijão?
São três horas da tarde, é domingo
Em Ipanema e no meu coração - ê, ê
É domingo no Vietnã - ê, ê
Na Austrália, em Itapuã - ê, ê
É domingo, ê, ê, domingou, meu amor
Quem tiver coração mais aflito
Quem quiser encontrar seu amor
Dê uma volta na praça do Lido
O-skindô, o-skindô, o-skindô-lelê
Quem quiser procurar residência
Quem está noivo e já pensa em casar
Pode olhar o jornal, paciência
Tra-lá-lá, tra-lá-lá, ê, ê
O jornal de manhã chega cedo
Mas não traz o que eu quero saber
As notícias que leio conheço
Já sabia antes mesmo de ler - ê, ê
Qual o filme que você quer ver - ê, ê
Que saudade, preciso esquecer - ê, ê
É domingo, ê, ê, domingou, meu amor
Olha a rua, meu bem, meu benzinho
Tanta gente que vai e que vem
São três horas da tarde, é domingo
Vamos dar um passeio também - ê, ê
O bondinho viaja tão lento - ê, ê
Olha o tempo passando, olha o tempo - ê, ê
É domingo, outra vez domingou, meu amor
O rei da brincadeira (ê, José)
O rei da confusão (ê, João)
Um trabalhava na feira (ê, José)
Outro na construção (ê, João)
A semana passada, no fim da semana
João resolveu não brigar
No domingo de tarde saiu apressado
E não foi pra Ribeira jogar capoeira
Não, foi lá pra Ribeira, foi namorar
O José como sempre no fim de semana
Guardou a barraca e sumiu
Foi fazer no domingo um passeio no parque
Lá perto da Boca do Rio
Foi no parque que ele avistou
Juliana foi que ele viu, foi que ele viu
Juliana na roda com João
Uma rosa e um sorvete na mão
Juliana, seu sonho, uma ilusão
Juliana e o amigo João
O espinho da rosa feriu Zé
E o sorvete gelou seu coração
O sorvete e a rosa (ô, José)
O rosa e o sorvete (ô, José)
Foi coçando no peito (ô, José)
Do José brincalhão (ô, José)
O sorvete e a rosa (ô, José)
A rosa e o sorvete (ô, José)
Oi, girando na mente (ô, José)
Do José brincalhão (ô, José)
Juliana girando (ô, girando)
Oi, na roda gigante (ô, girando)
Oi, na roda gigante (ô, girando)
O amigo João (ô, João)
O sorvete é morango (é vermelho)
Oi, girando e a roda (é vermelha)
Oi, girando, girando (é vermelha)
Oi, girando, girando...
Olha a faca! (Olha a faca!)
Olha o sangue na mão (ê, José)
Juliana no chão (ê, José)
Outro corpo caído (ê, José)
Seu amigo João (ê, José)
Amanhã não tem feira (ê, José)
Não tem mais construção (ê, João)
Não tem mais brincadeira (ê, José)
Não tem mais confusão (ê, João)
Lá no sertão, quem tem
Coragem pra suportar
Tem que viver pra ter
Coragem pra suportar
E somente plantar
Coragem pra suportar
E somente colher
Coragem pra suportar
E mesmo quem não tem
Coragem pra suportar
Tem que arranjar também
Coragem pra suportar
Ou então
Vai embora
Vai pra longe
E deixa tudo
Tudo que é nada
Nada pra viver
Nada pra dar
Coragem pra suportar