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Ano: | 2012 | ||||
Década: | 2010 | ||||
Século: | XXI | ||||
Milênio: | III |
Todos os dias |
O mês de março (AO 1945: Março) é o terceiro mês do ano no calendário gregoriano e um dos sete meses com 31 dias.
Março inicia (astrologicamente, não sideral) com o sol no signo de Peixes e termina no signo de Áries. Astronomicamente falando, o sol inicia na constelação de Aquarius e termina na constelação de Pisces.
Março no Hemisfério norte é o sazonal equivalente a setembro no Hemisfério sul. Por volta de 21 de março, o Sol cruza o equador celestial rumo ao norte; é o equinócio de março, começo da primavera no Hemisfério Norte e do outono no Hemisfério Sul.
O nome "março" surgiu na Roma Antiga, quando era o primeiro mês do ano e chamava-se Martius, de Marte, o deus romano da guerra. Em Roma, onde o clima é mediterrânico, março é o primeiro mês da primavera, um evento lógico para se iniciar um novo ano, bem como para que se comece a temporada das campanhas militares.
O ano iniciava em 1 de março na Rússia até o final do século XV. O Reino da Grã-Bretanha e suas colônias continuaram a utilizar o dia 25 de março para iniciar o ano até 1752, no mesmo ano eles finalmente adotaram o calendário gregoriano. Muitas outras culturas e religiões ainda celebram até hoje o Ano-Novo em março.
Em finlandês, o mês é chamado de maaliskuu, que tem origem em maallinen kuu significando o mês terrestre. Isto é porque em maaliskuu a terra começa a aparecer sob a neve derretida.
Historicamente os nomes para março incluem o termo saxão Lenctmonat, dado ao equinócio. Os saxões também chamavam março de Rhed-monat ou Hreth-monath (devido a seu deus Rhedam/Hreth) e os anglos chamavam-no de Hyld-monath.
No calendário judaico, o fim de fevereiro e o começo de março é chamado de adar, o último mês, enquanto que o fim de março e começo de abril é chamado de nisã, e é considerado o primeiro mês.
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Meses do ano |
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Janeiro | Fevereiro | Março | Abril | Maio | Junho | Julho | Agosto | Setembro | Outubro | Novembro | Dezembro |
Elis Regina | |
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Informação geral | |
Nome completo | Elis Regina Carvalho Costa |
Apelido | Pimentinha (apelido criado por Vinicius de Moraes); Elis-cóptero (apelido criado por Rita Lee); Lilica |
Nascimento | 17 de março de 1945 |
Origem | Porto Alegre, Rio Grande do Sul |
País | Brasil |
Data de morte | 19 de janeiro de 1982 (36 anos) |
Gêneros | Bossa-nova, MPB, samba, pop |
Instrumentos | voz |
Período em atividade | 1961 – 1982 |
Gravadora(s) | Continental (1961-1962), CBS (1963), Philips (atual Universal Music) (1964-1978), WEA (1979-1980), EMI-Odeon (1980-1981), Som Livre (1981-1982) |
Afiliações | Fino da Bossa, Jair Rodrigues, Tom Jobim, César Camargo Mariano, Chico Buarque, Ivan Lins |
Influência(s) | Edith Piaf Carmem Miranda Laurindo Almeida Nancy Wilson Peggy Lee Eartha Kitt Billie Holiday, Angela Maria |
Elis Regina Carvalho Costa (Porto Alegre, 17 de março de 1945 – São Paulo, 19 de janeiro de 1982) foi uma intérprete brasileira. Conhecida por sua presença de palco histriônica,[2] sua voz e sua personalidade, Elis Regina é considerada por muitos críticos, comentadores e outros músicos a melhor cantora brasileira de todos os tempos.[3][4][5][6][7] Com os sucessos de Falso Brilhante e Transversal do Tempo, ela inovou os espetáculos musicais no país e era capaz de demonstrar emoções tão contrárias, como a melancolia e a felicidade, numa mesma apresentação ou numa mesma música.
Como muitos outros artistas do Brasil, Regina surgiu dos festivais de música na década de 1960 e mostrava interesse em desenvolver seu talento através de apresentações dramáticas. Seu estilo era altamente influenciado pelos cantores do rádio, especialmente Ângela Maria,[8] e a fez ser a grande revelação do festival da TV Excelsior em 1965, quando cantou "Arrastão" de Vinicius de Moraes e Edu Lobo. Tal feito lhe conferiu o título de primeira estrela da canção popular brasileira na era da TV.[8] Enquanto outras cantoras contemporâneas como Maria Bethânia haviam se especializado e surgido em teatros, ela deu preferência aos rádios e televisões.[9] Seus primeiros discos, iniciando com Viva a Brotolândia (1961), refletem o momento em que transferiu-se do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro, e que teve exigências de mercado e mídia. Transferindo-se para São Paulo em 1964, onde ficaria até sua morte, logrou sucesso com os espetáculos do Fino da Bossa e encontrou uma cidade efervescente onde conseguiria realizar seus planos artísticos. Em 1967, casou-se com Ronaldo Bôscoli, diretor do Fino da Bossa, e ambos tiveram João Marcelo Bôscoli.
Elis Regina aventurou-se por muitos gêneros; da MPB, passando pela bossa nova, o samba, o rock ao jazz. Interpretando canções como "Madalena", "Como Nossos Pais", "O Bêbado e a Equilibrista", "Querelas do Brasil", que ainda continuam famosas e memoráveis, registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e ditadura militar no país. Ao longo de toda sua carreira, cantou canções de músicos até então pouco conhecidos, como Milton Nascimento, Ivan Lins, Renato Teixeira, Aldir Blanc, João Bosco, ajudando a lançá-los e a divulgar suas obras, impulsionando-os no cenário musical brasileiro. Entre outras parcerias, é célebre os duetos que teve com Jair Rodrigues, Tom Jobim, Simonal, Rita Lee, Chico Buarque—que quase foi lançado por ela não fosse Nara Leão ter o gravado antes—e, por fim, seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano, com quem teve os filhos Pedro Mariano e Maria Rita. Mariano também ajudou-a a arranjar muitas músicas antigas e dar novas roupagens a elas, como com "É Com Esse Que Eu Vou".
Sua presença artística mais memorável talvez esteja registrada nos álbuns Em Pleno Verão (1970), Elis & Tom (1974), Falso Brilhante (1976), Transversal do Tempo (1978), Saudade do Brasil (1980) e Elis (1980). Ela foi a primeira pessoa a inscrever a própria voz como se fosse um instrumento, na Ordem dos Músicos do Brasil.[10] Elis Regina morreu precocemente em 1982, com apenas 36 anos, deixando uma vasta obra na música popular brasileira. Embora haja controvérsias e contestações, os exames comprovaram que havia morrido por conta de altas doses de cocaína e bebidas alcoólicas, e o fato chocou profundamente o país na época.[11]
Índice |
Filha de Romeu Costa e de Ercy Carvalho[12], Elis Regina nasceu no Hospital da Beneficência Portuguesa de Porto Alegre[13], na capital do Rio Grande do Sul.[14] Tinha um irmão, Rogério (n. 1949). Começou a carreira como cantora aos onze anos de idade em um programa de rádio para crianças chamado O Clube do Guri, na Rádio Farroupilha, apresentado por Ari Rego. Em Porto Alegre, sua família morava em um apartamento na chamada Vila do IAPI, no bairro Passo d'Areia, na Zona Norte da cidade.[15] Revelando enorme precocidade, aos dezesseis anos lançou o primeiro LP da carreira. Sobre o começo da carreira de Elis e a disputa entre quem de fato a lançou, o produtor Walter Silva disse à Folha de S. Paulo:[16]
Poucas pessoas sabem quem realmente descobriu Elis. Foi um vendedor da gravadora Continental chamado Wilson Rodrigues Poso, que a ouviu cantando menina, aos quinze anos, em Porto Alegre. Ele sugeriu à Continental que a contratasse, e em 1962 saiu o disco dela. Levei Elis ao meu programa, fui o primeiro a tocar seu disco no rádio. Naquele dia eu disse: Menina, você vai ser a maior cantora do Brasil. Está gravado. | — O produtor Walter Silva declarando como a cantora foi descoberta[16]
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Em 1960 foi contratada pela Rádio Gaúcha, e em 1961 viajou ao Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro disco, Viva a Brotolândia. Lançou ainda mais três discos enquanto morava no Rio Grande do Sul.
Em 1964, um ano com a agenda lotada de espetáculos no eixo Rio-São Paulo, assinou um contrato com a TV Rio para participar do programa Noites de Gala; é levada por Dom Um Romão para o Beco das Garrafas sob a direção da dupla Luís Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli, com os quais ainda realizaria diversas parcerias, e um casamento com Bôscoli em 1967. Acompanhada agora pelo grupo Copa trio, de Dom Um, canta no Beco das Garrafas, o reduto onde nasceu a bossa nova, e conhece o coreógrafo americano Lennie Dale, que a ensinou a mexer o corpo para cantar, tirando aquele nado que ela tinha com os braços.
Participa do espetáculo Fino da Bossa organizado pelo Centro Acadêmico da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, que ficou conhecido também como Primeiro Demti-Samba, dirigido por Walter Silva, no Teatro Paramount, atual Teatro Abril (São Paulo). Ao final do mesmo ano (1964) conhece o produtor Solano Ribeiro, idealizador e executor dos festivais de MPB da TV Record. Um ano glorioso, que ainda traria a proposta de apresentar o programa O Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. O programa, gravado a partir dos espetáculos e dirigido por Walter Silva, ficou no ar até 1967 (TV Record, Canal 7, SP) e originou três discos de grande sucesso: um deles, Dois na Bossa, foi o primeiro disco brasileiro a vender um milhão de cópias. Seria dela agora o maior cachê do show business.[17]
O estilo musical interpretado ao longo da carreira percorria assim o "fino da bossa nova", firmando-se como uma das maiores referências vocais deste gênero. Aos poucos, o estilo MPB, pautado por um hibridismo ainda mais urbano e 'popularesco' que a bossa nova, distanciando-se das raízes do jazz americano, seria mais um estilo explorado. Já no samba consagrou Tiro ao Álvaro e Iracema (Adoniran Barbosa), entre outros. Notabilizou-se pela uniformidade vocal, primazia técnica e uma afinação a toda prova. O registro vocal pode ser definido como de uma mezzo-soprano característico com um fundo levemente metálico e vagamente rouco.
Desde a década de 1960, quando surgiram os especiais do Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos; apresentando os novos talentos, registravam índices recordes de audiência. No Festival conheceu Chico Buarque, mas acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor. Elis participou do especial Mulher 80 (Rede Globo), um desses momentos marcantes da televisão; o programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então, abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna, Elis Regina, Gal Costa e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado Malu Mulher.
A antológica interpretação de Arrastão (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), no Festival, escreveu um novo capítulo na história da música brasileira, inaugurando a MPB e apresentando uma Elis ousada. Uma interpretação inesquecível, encenada pouco depois de completar apenas 20 anos de idade e coroada com o reconhecimento do Prêmio Berimbau de Ouro. O Troféu Roquette Pinto veio na sequência, elegendo-a a Melhor cantora do ano.
Fã incondicional de Angela Maria, a quem prestou várias homenagens, Elis impulsionava uma carreira não menos gloriosa, possibilitando o lançamento do primeiro LP individual, Samba eu canto assim (CBD, selo Philips). Pioneira, em 1966 lançou o selo Artistas, registrando o primeiro disco independente produzido no Brasil, intitulado Viva o Festival da Música Popular Brasileira, gravado durante o festival. Mais uma vitoriosa participação no III Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), a canção O cantador (Dori Caymmi e Nelson Motta), classificando-se para a finalíssima e reconhecida com o prêmio de Melhor Intérprete.
Em 1968, uma viagem à Europa a lança no eixo musical internacional, conquistando grande sucesso, principalmente no Olympia de Paris, onde se tornou a primeira artista a se apresentar duas vezes num mesmo ano, naquela que é a mais antiga sala de espetáculos musicais de Paris.[carece de fontes?]
Foi Elis quem também lançou boa parte dos compositores até então desconhecidos, como Milton Nascimento, Renato Teixeira, Tim Maia, Gilberto Gil, João Bosco e Aldir Blanc, Sueli Costa, entre outros. Um dos grandes admiradores, Milton Nascimento, a elegeu musa inspiradora e a ela dedicou inúmeras composições.
Durante os anos 70, aprimorou constantemente a técnica e domínio vocal, registrando em discos de grande qualidade técnica parte do melhor da sua geração de músicos.
Patrocinado pela Philips na mostra Phono 73, com vários outros artistas, deparou-se com uma plateia fria e indiferente, distância quebrada com a calorosa apresentação de Caetano Veloso: Respeitem a maior cantora desta terra. Em julho lançou Elis.
Em 1975, com o espetáculo Falso Brilhante, que mais tarde originou um disco homônimo, atinge enorme sucesso, ficando mais de um ano em cartaz e realizando quase 300 apresentações. Lendário, tornou-se um dos mais bem sucedidos espetáculos da história da música nacional e um marco definitivo da carreira. Ainda teve grande êxito com o espetáculo Transversal do Tempo, em 1978, de um clima extremamente político e tenso; o Essa Mulher em 1979, direção de Oswaldo Mendes, que estreou no Anhembi em São Paulo e excursionou pelo Brasil no lançamento do disco homônimo; o Saudades do Brasil, em 1980, sucesso de crítica e público pela originalidade, tanto nas canções quanto nos números com dançarinos amadores, direção de Ademar Guerra e coreografia de Márika Gidali (Ballet Stagium); e finalmente o último espetáculo, Trem Azul, em 1981, direção de Fernando Faro.
Elis Regina criticou muitas vezes a ditadura brasileira, nos difíceis Anos de chumbo, quando muitos músicos foram perseguidos e exilados. A crítica tornava-se pública em meio às declarações ou nas canções que interpretava. Em entrevista, no ano de 1969, teria afirmado que o Brasil era governado por gorilas[18] (há ainda controvérsias em relação a essa declaração. Existem arquivos dos próprios militares onde ela se justifica dizendo que isso foi criado por jornalistas sensacionalistas). A popularidade a manteve fora da prisão, mas foi obrigada pelas autoridades a cantar o Hino Nacional durante um espetáculo em um estádio, fato que despertou a ira da esquerda brasileira.
Sempre engajada politicamente, Elis participou de uma série de movimentos de renovação política e cultural brasileira, com voz ativa da campanha pela Anistia de exilados brasileiros. O despertar de uma postura artística engajada e com excelente repercussão acompanharia toda a carreira, sendo enfatizada por interpretações consagradas de O bêbado e a equilibrista (João Bosco e Aldir Blanc), a qual vibrava como o hino da anistia. A canção coroou a volta de personalidades brasileiras do exílio, a partir de 1979. Um deles, citado na canção, era o irmão do Henfil, o Betinho, importante sociólogo brasileiro. Também merece destaque, o fato de Elis Regina ter se filiado ao PT, em 1981.
Outra questão importante se refere ao direito dos músicos brasileiros, polêmica que Elis encabeçou, participando de muitas reuniões em Brasília. Além disso, foi presidente da Assim, Associação de Intérpretes e de Músicos.
Causando grande comoção nacional, faleceu aos 36 anos de idade em 19 de janeiro de 1982,[19] devido a complicações decorrentes de uma overdose de cocaína, e bebida alcoólica. O laudo médico foi elaborado por José Luiz Lourenço e Chibly Hadad, sendo o diretor do IML Harry Shibata, médico conhecido por seu envolvimento no caso do jornalista Vladimir Herzog .
Elis Regina é mãe de João Marcelo Bôscoli (n. 1970), filho do seu primeiro casamento com o músico Ronaldo Bôscoli (1928-1994), e de Pedro Camargo Mariano (n. 1975) e Maria Rita (n. 1977), filhos de seu segundo marido, o pianista César Camargo Mariano (1943-).[14]
Elis Regina | |
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Álbuns de estúdio | Viva a Brotolândia (1961) • Poema de Amor (1962) • Elis Regina (1963) • O Bem do Amor (1963) • Samba - Eu Canto Assim (1965) • Elis (1966) • Elis - Como e Porque (1969) • Em Pleno Verão (1970) • Ela (1971) • Elis (1972) • Elis (1973) • Elis & Tom (1974) • Elis (1974) • Falso Brilhante (1976) • Elis (1977) • Essa Mulher (1979) • Saudade do Brasil (1980) • Elis (1980) |
Ao Vivo | Dois na Bossa (1965) • O Fino do Fino (1965) • Dois na Bossa nº 2 (1966) • Dois na Bossa nº 3 (1967) • Elis no Teatro da Praia (1970) • Transversal do Tempo (1978) • Elis Regina - Montreux Jazz Festival (1982) • Trem Azul (1982) |
Compactos Simples | Dá Sorte / Sonhando (1961) • Dor de Cotovelo / Samba Feito pra Mim (1961) • Poporó Popó / Nos teus Lábios (1962) • A Virgem de Macarena / 1, 2, 3 Balançou (1962) • Menino das Laranjas / Sou sem Paz (1965) • Arrastão / Aleluia (1965) • Zambi / Esse Mundo É Meu / Resolução (1965) • Canto de Ossanha / Rosa Morena (1966) • Ensaio Geral / Jogo de Roda (1966) • Upa, Neguinho / Tristeza que se Foi (1966) • Saveiros / Canto Triste (1966) • Travessia / Manifesto (1967) • Yê-melê / Upa, Neguinho (1968) • Samba da Benção / Canção do Sal (1968) • Lapinha / Cruz de Cinza, Cruz de Sal (1968) • Casa Forte / Memórias de Marta Saré (1969) • Tabelinha Elis x Pelé (Perdão Não Tem / Vexamão) (1969) • Águas de Março / Entrudo (1972) • Águas de Março / Cais (1972) • O Bêbado e a Equilibrista / As Aparências Enganam (1979) • Moda de Sangue / O Primeiro Jornal (1980) • Alô, Alô Marciano / No Céu da Vibração (1980) • Se Eu Quiser Falar com Deus / O Trem Azul (1980) |
Compactos Duplos | Menino das Laranjas / Último Canto / Preciso Aprender a Ser Só / João Valentão (1966) • Pout-Porri de Samba / Sem Deus, com a Família / Ué (1966) • Saveiros / Jogo de Roda / Ensaio Geral / Canto Triste (1966) • Deixa / A Noite do meu Bem / Noite dos Mascarados / Tristeza (1968) • Andança / Samba da Pergunta / O Sonho / Giro (1969) • Madalena / Fechado pra Balanço / Falei e Disse / Vou Deitar e Rolar (1970) • Nada Será como Antes / A Fia de Chico Brito / Osanah / Casa no Campo (1971) • Águas de Março / Atrás da Porta / Bala com Bala / Vida de Bailarina (1972) • Dois pra lá, Dois pra Cá / O Mestre-sala dos Mares / Amor até o Fim / Na Batucada da Vida (1975) • Como Nossos Pais / Um Por Todos / Fascinação / Velha Roupa Colorida (1976) |
Coletâneas e compilações | Fascinação (1990) • Nada Será Como Antes (1990) • Elis por Ela (1993) • Elis, o Mito (1995) • Música! - O Melhor da Música de Elis Regina (1998) • Millenium - Elis Regina (1999) • Os Sonhos Mais Lindos (2001) • Warner 25 Anos - Elis Regina (2001) • Dose Dupla - Elis Regina (2001) • Perfil - Elis Regina (2003) • 20 Anos de Saudades (2004) • Participação Especial - Elis Regina (2004) • I Love MPB - Elis Regina (2004) • Essential Brazil - Elis Regina (2004) • Novo Millenium - Elis Regina (2005) • Samba, Jazz e Bossa - Elis Regina (2006) • Pérolas Raras - Elis Regina (2006) |
Artigos relacionados | Discografia • Videografia • Jair Rodrigues • Antônio Carlos Jobim • Tim Maia • Nelson Motta • César Camargo Mariano • Zimbo Trio |
Troféu Imprensa de Melhor Cantora (1961–1977) |
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Morgana (1961) · Elizeth Cardoso (1962) · Isaurinha Garcia (1963) · Elizeth Cardoso (1964) · Elis Regina (1965) · Elis Regina (1966) · Cláudya (1967) · Elis Regina (1968) · Elis Regina (1969) · Gal Costa (1970) · Elis Regina (1971) · Cláudya (1972) · Vanusa (1973) · Elizeth Cardoso (1974) · Clara Nunes (1975) · Clara Nunes (1976) · Clara Nunes (1977) |
Lista completa • (1961–1977) • (1981–2000) • (2001–presente) |
Biografias |
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Marcos Witt | |
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Informação geral | |
Nome completo | Jonathan Mark Witt Holder |
Nascimento | 19 de abril de 1962 (50 anos) |
Origem | San Antonio, Texas, EUA |
País | |
Gêneros | Gospel, Pop cristão, Pop Latino, |
Instrumentos | Piano, Percussão |
Período em atividade | 1986 - atualmente |
Gravadora(s) | CanZion Group (1986-atualmente) Sony BMG(2003-atualmente) |
Página oficial | marcoswitt.net |
Marcos Witt (San Antonio, Texas, 19 de maio de 1962) é um cantor, compositor e pastor evangélico estadunidense.
Índice |
Nascido em 1962, seu pai, Jerry Witt, missionário protestante no México, faleceu quando Marcos completou 2 anos de idade. Sua mãe, Nola Holder se casou novamente com Francisco Warren que assumiu Marcos como filho. Ainda jovem foi designado como ministro musical em uma congregação cristã de San Antonio e estudou música clássica na Universidad de Juarez, em Durango (México). Logo continuou sua preparação musical e ministerial na Universidade de Nebraska e em um conservatório privado.
Seu primeiro disco “Canción a Dios”, produzido em 1986, marca o início formal de sua carreira musical. Porém foi em 1991 com o disco “Proyecto AA” que internacionalizou sua música (entre algunas canções se destaca "Renuévame" (Renova-me), música que atualmente se canta em todas as igrejas cristãs). Em 1986 se casou com a americana Miriam Lee, com quem tem quatro filhos (Elena Jannette, Jonathan David, Kristofer Marcos y Carlos Franklin). Também fundou uma gravadora chamada CanZion Producciones, que administra sua carreira e também de outros cantores de Música cristã contemporânea latina. Além de presidir a CanZion Producciones fundou também o selo Pulso Records e Más que Música. Também fundou o Instituto CanZion.
Durante sua carreira realizou numerosos concertos, como a celebração noturna (denominada "Homenaje a Jesus"), no Estádio Azteca, Cidade do México, e em outros lugares da América Latina.
Em setembro de 2002, Marcos Witt passa a ser pastor da comunidade hispana da Lakewood Church (uma das maiores igrejas evangélicas do mundo).[1] Ao longo de sua trajetória Marcos Witt se apresentou em diversas cidades e países como Panamá, Chile, Brasil, México, Colômbia, Porto Rico, Chile, dentre outros.
Ano de Lançamento | Título | Gravadora |
1986 | Canción a Dios | CanZion |
1988 | Adoremos! | CanZion Word |
1991 | Proyecto AA | CanZion Word |
1991 | Tú y Yo | CanZion Word |
1992 | Te Anhelo | CanZion |
1992 | Te Exaltamos | CanZion |
1993 | Poderoso | CanZion Word |
1994 | Lo Mejor de Marcos | CanZion |
1994 | ¡Alabadle! | CanZion |
1995 | Recordando… Una Misma Senda | CanZion |
1996 | Venció | CanZion |
1996 | Es Navidad | CanZion |
1998 | Preparad el Camino | CanZion |
1998 | Lo Mejor de Instrumentales | CanZion |
1998 | Lo Mejor de Marcos II | CanZion |
1999 | Enciende Una Luz | CanZion |
2000 | Homenaje a Jesús | CanZion |
2000 | Vencéu | CanZion |
2000 | El Volverá | CanZion |
2001 | Vivencias | CanZion |
2001 | Sana Nuestra Tierra | CanZion |
2002 | El Encuentro | CanZion |
2003 | Lo Mejor de Marcos III | CanZion |
2003 | Dios de Pactos | CanZion |
2003 | Amazing God | CanZion |
2004 | Recordando Otra Vez | CanZion Sony BMG |
2004 | Tiempo de Navidad | CanZion Sony BMG |
2004 | Antologia | CanZion Sony BMG |
2005 | Dios es Bueno | CanZion Sony BMG |
2005 | Christmas Time | CanZion |
2006 | Alegría | CanZion Sony BMG |
2007 | Sinfonía del Alma | CanZion |
2008 | Sobrenatural | CanZion |
2009 | En Adoración |
Jesús Adrián Romero | |
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Informação geral | |
Nome completo | Jesús Adrián Romero Ibarra |
Apelido | JAR |
Nascimento | 16 de Fevereiro de 1965 (47 anos) |
Origem | Hermosillo, Sonora, Mexico |
País | |
Gêneros | Música gospel |
Período em atividade | 1992 - hoje |
Gravadora(s) | Vástago |
Página oficial | JAR Oficial |
Jesús Adrián Romero (Hermosillo, 16 de fevereiro de 1965) é um cantor, compositor e pastor evangélico.
Com lindas composições, seu ministério sempre passa a mensagem da adoração a Deus com o nosso dia a dia.
É conhecido no Brasil pelo sucesso “Mi Universo” interpretada em português pelo cantor PG e mais músicas: “Te Veo” e "Como La Brisa" também por PG; "Aqui Estoy" foi gravada pelo cantor David Fantazzini; "Ayer Te Vi" por Clamor pelas Nações; "No Hay Paredes" por Giselle di Mene; e "Tienen Tu Color" por Arianne.
Ele é casado com Pecos e têm três filhos: Adrian Roberto, Jaanai Michelle e Melissa Janet. Vivem e congregam no Texas (EUA). Também é o fundador da “Vástago Produções”, produtora e distribuidora de música cristã.
Em maio de 2012, lançou seu mais recente trabalho: "Soplando Vida".
Índice |
Marco Polo | |
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Nome completo | Marco Polo |
Conhecido(a) por | As Viagens |
Nascimento | 15 de setembro de 1254 (757 anos) (supostamente) República de Veneza |
Morte | 9 de janeiro de 1324 (69 anos) Veneza |
Nacionalidade | Veneziano |
Progenitores | Mãe: Desconhecido Pai: Niccolò Polo |
Cônjuge | Danta Badoer |
Filho(s) | Fantina, Bellela e Moretta |
Ocupação | Mercador, explorador |
Marco Polo (Veneza, 15 de setembro de 1254 – Veneza, 9 de janeiro de 1324[1]) foi um mercador, embaixador e explorador. Nasceu na República de Veneza no fim da Idade Média. Juntamente com o seu pai, Nicolau Polo (Niccolò), e o seu tio, Matteo, foi um dos primeiros ocidentais a percorrer a Rota da Seda. Partiram no início de 1272 do porto de Laiassus (Layes) na Armênia. O relato detalhado das suas viagens pelo oriente, incluindo a China, foi durante muito tempo uma das poucas fontes de informação sobre a Ásia no Ocidente.
Índice |
A data e o local de nascimento exatos de Marco Polo são desconhecidos, e as teorias atuais são na sua maioria conjecturais. No entanto, a data específica mais citada é em algum lugar "em torno de 1254", [nota 1] e é geralmente aceito que Marco Polo nasceu na República de Veneza. Embora o local de nascimento exato seja desconhecido, a maioria dos biógrafos apontam para a própria Veneza como cidade natal de Marco Polo.[nota 2][2] Seu pai Niccolò era um mercador que comerciava com o Oriente Médio, tornando-se rico e alcançando grande prestígio.[3][4] Niccolò e seu irmão Maffeo partiram em uma viagem para comércio antes de Marco nascer.[4] Em 1260, Nicolau e Maffeo estavam residindo em Constantinopla quando previram uma mudança política; liquidaram seus ativos em jóias e se mudararam.[3] De acordo com As Viagens de Marco Polo, eles passaram por grande parte da Ásia, e se encontraram com Kublai Khan.[5] Entretanto, a mãe de Marco Polo morreu e ele foi criado por uma tia e um tio.[4] Marco Polo foi bem educado, aprendendo assuntos mercantis incluindo moeda estrangeira, avaliação e manutenção de navios de carga,[4] embora tenha aprendido pouco ou nada de latim.[3]
Em 1269, Nicolau e Maffeo retornaram a Veneza, encontrando Marco pela primeira vez. Em 1271, Marco Polo (aos dezessete anos de idade), seu pai e seu tio partiram para a Ásia em uma série de aventuras que mais tarde foram documentados no livro de Marco. Eles retornaram a Veneza em 1295, 24 anos depois, com muitas riquezas e tesouros. Eles tinham viajado quase 15 000 milhas (24 140 km).[4]
A rota percorrida foi: através da Armênia até o norte da Turcomânia, e passando por Casaria e Sivas, atingiram Arzingan, de onde se avista o monte Arara. Seguiram o curso do rio Tigre até Bandas, através de Mosul, chegando a Bagdá. Decidiram ir a Ormuz e seguir de barco até a longínqua China, porém ao verificarem as embarcações precárias que seguiam pelo Oceano Índico, decidiram seguir por terra. Rumando norte chegaram a Khubeis, além o deserto de Lut. Depois Damagham, a antiga Hecantompylos de Alexandre. Sempre rumo leste, atravessando desertos, rumaram para Balkh (antiga Báctria Regia). Por fim partiram para nordeste, através dos passos do Pamir, finalmente chegando a grande cidade de Kashgar.
De lá rumo sudeste para Khotan onde aguardaram outra caravana para atravessar com mais segurança o deserto de Taklamakan. Chegam a Kan-Cheu onde encontram estátuas gigantescas de Buda. Voltaram-se para sudeste, cruzando o Huang Ho para a cidade de Si-ning, de onde encontraram pela frente a grande estrada Tibete-Pequim.
Dirigiram-se à corte do rei mongol Kublai Khan, neto do poderoso Gengis Khan e, a seu serviço, percorreram a Tartária, a China e a Indochina. O imperador permitiu que os Polos voltassem a Veneza, aproveitando o regresso de uma embaixada de Arghun-Khan, que subira ao trono na Pérsia e solicitava uma princesa da corte chinesa para casar-se. A volta foi via marítima, Kublai-Khan enviou 14 navios e um total de dois mil homens com eles. Como chegaram em Málaca em meados de maio de 1291, tiveram que esperar ventos favoráveis monçônicos que só chegaram em outubro. Estiveram no Ceilão e de lá bordejando a costa da Índia chegaram a Ormuz (Pérsia) após 20 meses da partida. Após entregarem a princesa, os Polo seguiram por terra até Armênia, passando por Trebizonda, Constantinopla e Negroponte, de onde embarcaram para Veneza.
Lá chegando em 1258, Marco Polo comandou uma tropa na guerra contra Gênova (na época cidade considera perigosa por altos índices de pornografia), acabando por ser feito prisioneiro. Durante o cativeiro, ditou as suas aventuras de viagem a um prisioneiro, Rusticiano de Pisa (Rustichello da Pisa), que foram traduzidas em latim, em 1315, pelo rei Francisco Pipino. Em 1471, depois de traduzidas em várias línguas, foram impressas. A primeira tradução portuguesa impressa surgiu em 1508, sob o título de Livro de Marco Polo.
As suas crônicas e histórias povoaram imensamente o imaginários de vários povos e chamavam a atenção pela incrível riqueza de detalhes e emoção produzida em suas narrativas.
Ainda existem dúvidas quanto a se Marco Polo fez tudo o que alegou ou se simplesmente narrou histórias que ouviu de outros viajantes. Mas, quaisquer que tenham sido as fontes de A Descrição do Mundo, de Marco Polo, os eruditos reconhecem sua importância. "Nunca antes ou desde então..." , diz um historiador, "...um homem forneceu tão imensa quantidade de novos conhecimentos geográficos ao Ocidente."
O livro de Marco Polo, Il Milione ou As Viagens, é um testemunho da fascinação do homem por viagens, novas paisagens e terras distantes.
Em 1323, Marco Polo estava acamado devido a doença. Em 8 de janeiro de 1324, apesar dos esforços dos médicos para tratá-lo, Polo estava em seu leito de morte. Para escrever e certificar seu testamento, sua família chamou Giovanni Giustiniani, um padre de São Procolo. Sua mulher, Donata, e suas três filhas foram nomeadas por ele como co-executoras de seu testamento. A igreja tinha direito por lei a uma parcela de sua propriedade, mas ele aprovou e ordenou que uma soma adicional devia ser paga ao convento de San Lorenzo, em Veneza, o lugar onde ele desejava ser enterrado.[1] Ele também libertou um "escravo tártaro" que pode tê-lo acompanhado desde a Ásia.[6]
Dividiu o resto do seu património, incluindo várias propriedades, entre indivíduos, instituições religiosas, e cada guilda e fraternidade a que pertencia. Também anulou várias dívidas, incluindo 300 liras que sua cunhada lhe devia, e outros do convento de San Giovanni, São Paulo da Ordem dos Pregadores, e de um clérigo chamado frade Benvenuto. Ele ordenou que 220 soldos fossem pagos a Giovanni Giustiniani por seu trabalho como notário e por suas orações.[1] O testamento, que não foi assinado por Marco Polo, mas foi validado pela então relevante regra "signum manus", pela qual o testador só tinha que tocar o documento para fazer cumprir a regra de direito,[7] foi datado de 9 de janeiro de 1324. Devido à lei veneziana afirmando que o dia termina no pôr do sol, a data exata da morte de Marco Polo não pode ser determinada, mas foi entre o pôr do sol de 8 e o de 9 de janeiro de 1324.
Niccolò e Matteo Polo entregando uma carta de Kublai Khan para o papa Gregório X em 1271.
Niccolò e Matteo em Bukhara, onde permaneceram por três anos. Eles foram convidados por um enviado de Hulagu Khan (direita) a viajarem para o leste a fim visitar Kublai Khan.
Niccolò e Matteo Polo partindo de Constantinopla em direção ao Oriente em 1259.
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Il Milione / As Viagens.
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