Quatro dias no coração financeiro e político da Europa, em Frankfurt, foram sem dúvida um marco na imparável marcha fúnebre da democracia representativa: interdição de manifestações, proibição do direito de reunir em público, cassação policial do direito à circulação, um quarteirão inteiro em estado policial, cercado por 5 mil polícias. O estado de excepção decretado pelo município de Frankurt foi ratificado nas vésperas do arranque oficial das jornadas de protesto do Blockupy

Quero estar na rua com todos os que decidem agir por si próprios, com todos aqueles que não se revêem na política, na ideia de que há organizadores e organizados, líderes e seguidores, activistas e activados. Quero viver um momento em que estejamos todos juntos na rua, entre iguais, ao nosso ritmo e com as vontades que cada um presente tiver.

As acampadas, as ocupações, as assembleias, as hortas comunitárias, as centenas de colectivos entretanto nascidos e as redes de auto-suficiência que se desenvolvem cada vez mais, trazem já consigo as sementes do tal mundo novo que Durruti transportava no seu coração. Uma alternativa que temos vindo a construir longe dos soundbytes dos media. Perto das comunidades onde nos movemos.

O projecto Es.Col.A, Espaço Colectivo Autogestionado do Alto da Fontinha, no Porto, foi esta manhã brutalmente despejado pela polícia.
Duzentas pessoas estão a manifestar-se junto à câmara municipal do Porto. Segue todas as actualizações aqui no Indymedia e publica as tuas próprias informações (textos, fotos e vídeos)!