sair do euro?

Durante mais de trinta anos, a construção europeia fez-se a partir de convicções e finalidades liberais, concretamente a de que é sobre o livre-comércio que assentam a civilização, a paz e a prosperidade. Com esses objectivos, os países fundadores das três Comunidades Europeias (CECA, CEE, CEEA) e aqueles que lhes foram posteriormente aderindo procuraram estabelecer progressivamente um mercado comum nos seus países, no qual as pessoas, os capitais e os demais factores de produção pudessem circular livremente e gerassem, desse modo, desenvolvimento, prosperidade e paz. Tratando-se de um processo de integração de soberanias e sendo conhecida a sua tendencial progressividade, aqueles que o iniciaram – Monnet, Adenauer, Schuman, Spaak, Gasperi, entre outros – não ignoravam que esse caminho tinha de ser percorrido sem dirigismos, obtendo o consenso e a adesão dos cidadãos para propósitos comuns, com os quais todos viessem a ganhar algo.

 

 

A partir da indigitação de Jacques Delors como presidente da Comissão Europeia, em 1985, as coisas começaram a mudar de sentido. O progresso alcançado nos trinta anos de construção comunitária foi visto como o trampolim suficiente para se lançar uma nova Europa política, assente num modelo social comum, em políticas centrais comuns e de maior abrangência, suportada, a prazo, pelo velho símbolo da soberania que é a moeda cunhada pelo príncipe. O Tratado de Maastricht de 1992, que criou a União Europeia, consagrou estes princípios e transfigurou um mercado comum ainda em (lenta) construção, impondo-lhe uma feição precipitadamente política. Neste contexto, a moeda única foi mais um instrumento de configuração desse novo projecto político, do que propriamente o culminar natural de um processo de integração económica, muito distante de estar realizado.

No momento presente, numa altura em que a integração europeia já quase nada tem de espontâneo e voluntário, dependendo integralmente dos directórios de um número cada vez menor de Estados-membros, admitir a saída de um país da zona euro é o mesmo que dizer que ele renunciará à qualidade de membro da União. É isso, pois, que sucederá com a Grécia e que poderá acontecer com Portugal, caso os dois países se vejam na contingência de terem que abandonar a moeda única, sendo certo que, se for esse o caminho, a União Europeia estará condenada a desaparecer. Com o fim dela, as décadas de paz europeia poderão ficar de novo em causa.

Não por acaso há quem pense que vivemos hoje momentos não muito diferentes dos que intervalaram as duas grandes guerras do século passado.

172 Comentários

  1. pedro
    Posted 15 Maio, 2012 at 20:25 | Permalink

    concordo. A comunidade do carvão e do aço fez-se para evitar guerras entre as as duas principais potências continentais e isso explica o distanciamento dos britãnicos . Uma retrospectiva da europa mostra que os conflitos são uma constante e portanto nós estamos num intervalo de qualquer coisa desagradável.Conheço um pouco dos povos da europa e para lá do politicamento correcto as pessoas não se suportam mesmo.

  2. delfim
    Posted 15 Maio, 2012 at 20:34 | Permalink

    Revendo a Historia Europeia a cimunidade é um passo de gigante em dirção á paz :Quando a Alemanha recusa ajuda efectiva aos países do Sul (eurobonds) equivale a uma declaração de guerra os Gregos começaram a compreeder este facto os Portugueses estão a 3 anos de o compreender

  3. anti-comuna
    Posted 15 Maio, 2012 at 20:51 | Permalink

    “Quando a Alemanha recusa ajuda efectiva aos países do Sul (eurobonds) equivale a uma declaração de guerra os Gregos começaram a compreeder este facto os Portugueses estão a 3 anos de o compreender”
    .
    .
    Uma declaração de guerra? Está desesperado, amigo. eheheheheh
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    É cada teoria mirabolante. Um dia destes vou ao banco e peço um empréstimo, se não me derem, assalto-o porque a sua recusa foi uma declaração deguerra do banco contra mim. ehehehhehh

  4. Posted 15 Maio, 2012 at 20:52 | Permalink

    E o delfim está a uma eternidade de o entender…

  5. tric
    Posted 15 Maio, 2012 at 20:55 | Permalink

    sair do euro, não é uma opção…é uma inevitabilidade…

  6. tric
    Posted 15 Maio, 2012 at 20:58 | Permalink

    tal como o protecionismo!

  7. delfim
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:00 | Permalink

    Anti-Comuna ! Os bancos foram os responsaveis pela crise atual.Como dizia Marx é menor crime assaltar um Banco do que criar uma destas institui~ções financeiras .Contas por alto os Bancos custaram “0 mil milhões de euros aos contribuintes portugueses .Para si pode ser pouco, para mim foi um roubo ,com chancela dos sucessivos governos,á bolsa de cada um de n´+os (Pelo menos á minhs que não sou F.P e todos os anos entre contribuiçõ~es e taxas , vejo metade do meu rendimento eclipsar-se

  8. tric
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:00 | Permalink

    Aonde é que a Europa tem dinheiro para resgatar a Espanha !!!??

  9. anti-comuna
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:04 | Permalink

    Delfim, ninguém me obriga a pedir dinheiro emprestado. Eles podem-me oferecer pordutos e serviços, mas eu sou a última voz a tomar a decisão. Parte da banca é responsável pela crise (não toda a banca, como Vc. faz) mas são muito mais os que usam os lirismos marxistas para gastos que nunca deveriam ter ocrrido.
    .
    .
    Ler Marx ajuda a perceber um bocado como funciona a economia mas a generidade de quem o invoca, percebe tanto do leram como eu de batatas. E ele foi um especulador de bolsa, veja lá a irionia. ehehehehheh

  10. delfim
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:05 | Permalink

    Pi-Erre O delfim lê,Paga os seus impostos e tem direito a ser obtuso mesmo que isso lhe custe 40% do seu rendimento anual Conclusão a estupidez do Delfim fica-lhe cara Talvez a Revolução lhe fosse mais em conta (espero que compreenda ests tipo de retorica )

  11. tric
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:08 | Permalink

    “Parte da banca é responsável pela crise (não toda a banca, como Vc. faz) mas são muito mais os que usam os lirismos marxistas para gastos que nunca deveriam ter ocrrido.”
    .
    qual é a parte da banca que não é culpada?

  12. Posted 15 Maio, 2012 at 21:12 | Permalink

    Mais uma visão romantica da União Europeia e do euro.

  13. delfim
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:12 | Permalink

    Caro Anti-Comuna de facto nada o obriga ! mas a persuação é tão forte que pudemos passar por ser maus pais ou maridos se não o fizer-mos.Nesta sociedade o maior crime é não consumir 8Milhões de euros são gastos para nos convencerem disto……Quanto a mim não estou convvencido ,sou um descrente e seguramente encotrarei Dante no dia em que parar de Respirar )

  14. anti-comuna
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:23 | Permalink

    ” mas a persuação é tão forte que pudemos passar por ser maus pais ou maridos se não o fizer-mos.”
    .
    .
    Desculpe que lhe diga, mas Vc. está a desculpar a sua fraqueza. O banco tem culpa que cliente não seja forte o suficiente para não cair nos apelos consumistas? Ou ter educado mal os filhos? Não me leve a mal, mas olhe que a culpa é do cliente, não dos bancos ou outros.
    .
    .
    Se eu fosse a pensar assim, eu diria o mesmo de alguns partidos políticos. E tinha só um para mim. ;)

  15. aremandus
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:30 | Permalink

    holande já obrigou a merkel a aceitar que a Grécia deve ficar no euro e são necessárias políticas de crescimento na região.
    Primeiro round vencido!

  16. Posted 15 Maio, 2012 at 21:30 | Permalink

    Delfim, está bem, pode carpir as suas mágoas à vontade e culpar os alemães pelos males dos gregos. Cada um acredita naquilo que quer…
    Mas não se esqueça que Marx era alemão.
    E judeu, ainda por cima!…
    Valeu?

  17. delfim
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:35 | Permalink

    Caro anti.comuna em muitos casos aquele que manda disparar a bala assassins é mais culpado do que aquele que efetivamente a dispara .O primeiro fá-lo por calculo o segundo por necessidade .A conspiração novo-liberal tem os seus masterminds e os seus executores Digo-lhe isto com todo o respeito mas o Sr.Considera os primeiros menos culpados que os segundos e tal prespetiva parece.me IMORAL

  18. delfim
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:40 | Permalink

    Pi.Erre Valeu ,mas já não vale ! A atual situação não tem a ver com as velhas questões do Tratado de Vestefalia. A U.E não é possivel sem a Alemnha mas tambem e inviavel sem os Países do Sul

  19. Lionheart
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:44 | Permalink

    O que vai determinar se vai haver ou nao contagio será o modo como a Europa vai tratar a Grécia. Se a Grécia for obrigada a sair da UE para além da saída do euro, como querem alguns países, os mercados perdem a confiança na UE e então a repercussão será enorme. O que esta em causa nao e’ a pequena Grécia, mas sim a consistência da UE, em particular da zona euro, e logicamente do euro. Porque nao e’ só a Grécia que quer sol na eira e chuva no nabal. A Alemanha procura o mesmo, tendo os benefícios da moeda única sem pagar para mitigar os prejuízos que a sua hegemonia provocou. Dai que hoje cada um dos participantes na cimeira em Berlim usou a expressão que melhor define os seus interesses. A França advoga o crescimento, que ela própria nao tem e para isso quer o cheque alemão, enquanto a Alemanha impõe a austeridade, para nao ter de pagar mais. E os mercados, que são no fundo o resto do mundo, vê isto com crescente desconfiança e vai reduzindo o financiamento ‘a Europa. Os mercados são uns chatos.

  20. anti-comuna
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:45 | Permalink

    Para os optimistas do caso grego.
    .
    .
    “Greece on brink of collapse”
    .
    in http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/greece/9268507/Greece-on-brink-of-collapse.html
    .
    .
    Os mercados e os agentes económicos são mais rápidos que a luz:
    .
    “Karolos Papoulias, the Greek president, warned party leaders that their continued failure to agree was risking “fatal consequences”. Citing a secret government document, he said Greeks were already pulling £80 million a day out of the country’s banks. Almost €1 billion (£795 million) has been withdrawn since the last elections on May 6.”
    .
    .
    Kaput!

  21. delfim
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:46 | Permalink

    Lionheart Estes mercados s~so os mesmos que praticam USURA a nivel Global?

  22. anti-comuna
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:47 | Permalink

    “Alemanha procura o mesmo, tendo os benefícios da moeda única sem pagar para mitigar os prejuízos que a sua hegemonia provocou.”
    .
    .
    Que prejuízos foram esses?

  23. Posted 15 Maio, 2012 at 21:47 | Permalink

    Delfim, já não vale? Quem foi buscar o Marx para aqui foi o Delfim, não fui eu…
    Se já não vale ainda bem!…

  24. tric
    Posted 15 Maio, 2012 at 21:54 | Permalink

    os numeros do INE hoje apresentados demonstram uma coisa muita simples!! números que surpreenderam muitos ecónomistas e até o Anti-Comuna ….É que o Estado prepara-se para intervir em força na Banca Privada Nacional ! O INE anda a fazer um papelão…este regime é mesmo uma podridão e intruja como tudo…Passos demite-te!!! é simplesmente vergonhoso o que se vai passar neste regime…andam a criar o ambiente para que a contestação à futura injecção de dinheiro na banca não seja…lamentavel, mas enfim nada de novo…ganda filme que o regime maçónico-judaico-banquário anda a produzir…

  25. Lionheart
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:02 | Permalink

    Anti-comuna, você está a gozar? Acha que a construção europeia nos últimos 20 anos foi bem feita? Toda esta palhaçada de alteração sucessiva de tratados, o últimos dos quais ainda não tinha feito um ano já estava ultrapassado, isto tudo foi impulsionado por quem? Quem é que está por detrás do triste Tratado de Lisboa e do pacto orçamental? Por acaso este período foi feliz para países como Portugal? É ao menos capaz de reconhecer, apesar do seu germanofilismo que esta conjuntura foi péssima para nós? Você, que acusa outros de serem estrangeirados, não o é menos.

  26. Lionheart
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:03 | Permalink

    delfim, os mercados reflectem interesses políticos e económicos. É só mais um dos palcos onde se disputa o poder.

  27. anti-comuna
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:04 | Permalink

    Lionheart, eu volto a perguntar-lhe:
    .
    .
    “Alemanha procura o mesmo, tendo os benefícios da moeda única sem pagar para mitigar os prejuízos que a sua hegemonia provocou.”
    .
    Que prejuízos? O que Vc. escreveu não foi culpa da Alemanha. Até o euro nem foi sua (dela) ideia. Foi-lhe imposto por franceses e… Ingleses. ;)

  28. tric
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:13 | Permalink

    Quantos mil milhões de Euros vai o Estado injectar nas próximas semanas na banca falida portuguesa ?

  29. tric
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:18 | Permalink

    “Quantos mil milhões de Euros vai o Estado injectar nas próximas semanas na banca falida portuguesa ?”
    .
    O Governo português pode disponibilizar tantos mil milhões de euros para a Banca Privada sem a aprovação prévia da Assembleia da Républica ? O Governo vai seguir o exemplo espanhol e nacionalizar parte da Banca Privada Portuguesa ?

  30. Francisco Colaço
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:19 | Permalink

    Como dizia Marx é menor crime assaltar um Banco do que criar uma destas institui~ções financeiras
    .
    Marx dizia muitas coisas, e nos países governados pelos marxistas fizeram-se coisas horríveis.

  31. Francisco Colaço
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:22 | Permalink

    Anti-Comuna,
    .
    Que prejuízos foram esses?
    .
    Mostrar que ser poupado e equilibrado nas contas era mais passível de garantir um futuro do que todas as cartilhas dos Irmãos Marx (Kark, Keynes e José Sócrates). Vai-me o Anti-Comuna sugerir que isso não dá direito a um comuna de peito feito às balas de pedir uma indemnização por injúrias morais?

  32. anti-comuna
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:26 | Permalink

    “Vai-me o Anti-Comuna sugerir que isso não dá direito a um comuna de peito feito às balas de pedir uma indemnização por injúrias morais?”
    .
    .
    heheheheheh

  33. tric
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:26 | Permalink

    Anti-Comuna e LR, em quantos mil milhões vai o Estado financiar a banca falida ?

  34. Francisco Colaço
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:28 | Permalink

    Delfim,
    .
    Os mercados só emprestam dinheiro a quem o quer pedir emprestado. Portugal não foi obrigado à ponta de bala a fazer dívida e a embadochar o Estado e as elites. Quando pedimos emprestado, fizemo-lo segundo regras que nós próprios impusemos aos ditos mercados, e que eles aceitaram. Quem fez o caderno de encargos da dívida fomos nós, e os emprestadores foram ao leilão de dívida segundo regras pré-estabelecidas.
    .
    Logo, o seu argumento cai por terra. Agora, é pagar, calar, sair deste sufoco (é possível, mesmo se duro) e aprender para não repetir.
    .
    Por mim, se alguém viesse com promessas principescas ou holandescas deveria ser tratado de antemão à maneira de Joanesburgo. Seria a mais rendível valorização energética de pneus usados, bem vistas as coisas.

  35. anti-comuna
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:49 | Permalink

    O caso da Reunificação alemã é que levou a esta Europa. Claro que houve quem a quisesse federal. Ainda há. Mas é curioso, que desde que houve a Reunificação, a UE tornou-se menos federalista em muitos aspectos. No sentido clásssico. Mas é um projecto federalista como o é a NATO.
    .
    .
    O grande erro dos ingleses foi que, caindo no engodo dos franceses, apoiou a moeda única (e lembre-se que o RU acabou por entrar na “serpentina” e que levou ao ataque do Soros pelos delirios dos ingleses) pensando que o ECU (então) iria impedir a Alemanha de se tornar na economia mais forte. E os franceses a partilharem uma moeda forte com a Alemanha, que era um sonho antigo. A Thatcher publicamente criticava a moeda única e até dizia que era entrada do socialismo da UE através da moeda, em privado conspirou com o Miterrand para obrigar a Alemanha a partilhar a sua soberania monetária. (A esse respeito, ver a obra Britain And German Unification 1989-90 publicada pelos ingleses.)
    .
    .
    Mas com a Reunificação também veio a queda do Khol e a chegada ao poder dos políticos alemães não tão marcados pelo pós guerra. E também veio uma mudança estrutural nas sociedades americanas e inglesas. Ao passo que a Alemanha aceita partilhar a sua soberania monetária, tenta garantias de não perder o controlo dos riscos económicos e políticos da moeda única (e tem sido essa, sobretudo, a sua política externa europeia, deixando quase sempre aos franceses a liderança nas questões externas europeais), também tenta criar uma espécie de zona económica monetária de inspiração liberal, dos que fizeram o milagre económico alemão, após a instituição do Bundesbank. Já os ingleses e americanos mudam a sua sociedade, onde impera a finaciarização das suas economias e um socialismo menos vincado, que o antigo vigente na Europa. Só como exemplo, ainda há dias o NY Times mostrava como a indústria era subsidiada nos USA, nos dias de hoje.
    .
    .
    É claro que o euro foi criado com erros vários. (Alguns identificados pelos próprios ingleses e até pela CE – A esse respeito, o nosso Gasparov foi um dos estudiosos dos problemas do euro.) Hoje a Alemanha está a corrigir esses erros. Além de os corrigir, está a mudar a economia europeia, de um keynesianismo para um baseado no chamado supply side economics, versão germânica. Sem no entanto impor a ninguém as suas políticas próprias, porque até eles sabem que são as suas vantagens mas que só segue quem quer.
    .
    .
    Os ingleses é que estão lixados. Sempre tiveram o sonho de mandar na Europa das ilhas, dividindo a Europa para as controlar. (E foram eles que semearam as desconfianças e as rivalidades que deram origem á 1ª Guerra Mundial) Mas para lixar os alemães, apoiaram o plano francês da moeda única, como contra-partida para a Reunificação, mas eles, os alemães, além de não terem abandonado o euro, estão a criar um à medida do anterior marco e serve de tampão contra eventuais problemas à sua volta. E, claro, poderá um dia para aproximar ainda mais a Alemanha da Rússia. Que é aquilo que os ingleses mais temem hoje como há mais de 100 anos atrás.
    .
    .
    Se hoje existe uma reforma no Estado Social europeu, tal se deve ao Euro e aos alemães. Se hoje existem reformas profundas em Portugal, tal se deve ao euro, não á ideologia. É a força das circcunstãncias que obriga a que os países se reformem. Ou aceitam o colapso, tipo Grécia. Na prática, a Alemanha está a criar a mais poderosa máquina económica do planeta. E vai ter um supermarco, ainda mais importante que o antigo marco alemão. E vai ter a moeda mais parecida ao padrão-ouro, sem alguns dos inconvenientes do ouro. Vai destronar o dólar e vai mesmo ser a moeda de reserva do mundo.
    .
    .
    Aquilo que foi gizado para lixar a Alemanha e criar problemas futuros europeus, está a virar-se contra os seus autores originais. Os franceses vão ter que gramar com as reformas económicas e vão ficar contentes que se mude o nome ao Pacto Fiscal e mais uns arranjozinhos para o Hollande salvar a face. (Tal como o Tratado de Maastricht deu em Pacto de Estabilidade e Crescimento, mas na essência pouco mudou.) E os ingleses vão ter que sair da UE. E vão ficar isolados na europa e dando oportunidade aos russos em se aproximarem da UE e do euro.
    .
    .
    A 1ª Guerra Mundial acabou há pouco tempo. No fundo, os ingleses são os derrotados. Por muito que se esforcem por dividir a europa e semear a instabilidade no interior desta.

  36. tric
    Posted 15 Maio, 2012 at 22:50 | Permalink

    agora com os dados milagrosos da ecónomia revelados pelo INE…só fica a faltar a liquidez bancária para o apoio às empresas, para tal o Estado vai injectar dinheiro na Banca (falida) Portuguesa, para o milagre ser completo…palhaçada total! a banca privada já nem tem capacidade para pagar as suas própria dividas e vai-se servir do argumento “dar liquidez ao mercado” para extorquir dinheiro ao Estado e assim pagar as suas dívidas…a liquidez económica de Portugal isso é uma miragem…promovida pela comunicação social portuguesa! simplesmente vergonhoso…

  37. anti-comuna
    Posted 15 Maio, 2012 at 23:02 | Permalink

    Se a Itália e a Espanha não se aguentarem das canetas (mas vão-no conseguir), a Alemanha consegue no euro, aquilo que nunca conseguiu no passado. Uma aliença efectiva com os mais forts países continentais europeus. O único país que pode aproveitar esta recentralização da Europa rumo ao leste é Portugal, em competição com os espanhois. Portugal será mesmo a ponte Atlântica da Europa e os ingleses arriscam-se a serem um pequeno país nas fronteiras da economia mundial mais forte e competitiva do mundo. Até o mundo começará a olhar para Portugal como o parceiro euroatlântico se os ingleses sairem da UE.
    .
    .
    Com sorte, podemos transformar Lisboa num centro financeiro de tal forma importante, que pode herdar algumas vantagens actuais inglesas. Quem sabe?

  38. tric
    Posted 15 Maio, 2012 at 23:08 | Permalink

    “Com sorte, podemos transformar Lisboa num centro financeiro de tal forma importante, que pode herdar algumas vantagens actuais inglesas. Quem sabe?”
    .
    sim, com a nossa Banca Falida…a extorquir dinheiro ao estado para pagar as suas dividas !! aonde é que já nós vamos…já chegámos ao centro financeiro!!

  39. Buiça
    Posted 15 Maio, 2012 at 23:41 | Permalink

    Peguemos na liberdade de circulação. Num momento todos acordam que os Europeus são todos iguais e até nas eleições locais do sítio onde moram podem votar. No momento seguinte há um país que decide que afinal não, no país deles só entra quem eles quiserem, querem mais holandeses, menos finlandeses, uns quanto polacos e nenhum espanhol – o que se faz?
    Passemos à abolição de tarifas na União. Num momento posso comprar ferro para fabricar torneiras de casa de banho em qualquer sítio da Europa, todos concordam que é melhor assim e no momento seguinte um país decide que para comprar lá tenho um preço se for de lá e outro se for de fora ao mesmo tempo que para vender lá tenho de pagar 30% de impostos – o que se faz?
    Imaginemos agora que temos todos a mesma moeda, concordamos todos que faz sentido desde que sejam respeitados certos critérios de cautela nos gastos de cada um, deixamos de cobrar taxinhas e taxonas cada vez que alguém quer levar (investir, comprar, vender, emprestar, etc) dinheiro de um lado para o outro dentro da União, tudo fica mais simples e passamos a concorrer todos uns com os outros em todas as outras variáveis excepto a artificial de fazer com que uma moeda valha menos que a outra. Mais, como a nova moeda serve a maior zona económica do globo, com a melhor qualidade de vida e bem-estar e desenvolvimento civilizacional e passamos todos a emitir dívida nessa moeda, há muito mais gente a querer emprestar-nos dinheiro quando precisarmos. Vem um certo país e decide que não quer pagar os mais de 300 mil milhões de euros de dívidas que acumulou e gastou – o que se faz?
    Se um qualquer país persistentemente insiste em não cumprir nada do que concordou respeitar com todos os outros, se se coloca à margem, pede dinheiro emprestado e não paga, nem sequer se digna a cobrar impostos no seu país para sustentar a despesa correntes de funcionamento regular das suas instituições quanto mais para pagar alguma parte do dinheiro que pediu emprestado… se por hipótese este país chegar a um ponto em que ainda por cima diz que não quer mais o euro e vai começar a recortar papéis de jornal e pagar aos seus credores com esses papéis… O QUE SE FAZ?
    A culpa é do Euro??? A União de todos os outros vai por água abaixo por causa deste pequeno país delinquente…???

    Ainda bem que falam de Jean Monet e Robert Schuman, que por acaso já em 1955 fundaram o Comité de Acção para os Estados Unidos da Europa. A integração europeia é desde o início um caminho progressivo para um governo e moedas europeus. Seja qual for a sua forma, é a única maneirade no longo prazo a Europa manter a sua influência no mundo.
    Cumps,
    Buiça

  40. JCA
    Posted 15 Maio, 2012 at 23:41 | Permalink

    .
    Surge aqui a Europa razoalmente bem explicada, embora a parte final das ‘adivinhações’ sugerir alguma polémica:
    .
    =If you’re confused about what’s going on in Europe, never fear!
    http://gonzalolira.blogspot.fr/2011/11/beginners-guide-to-european-debt-crisis.html
    .
    Entretanto noutras valências:
    .
    =IMF stresses need to increase reserves due to rising credit risk
    http://www.commodityonline.com/news/imf-stresses-need-to-increase-reserves-due-to-rising-credit-risk-48052-3-48053.html
    .

  41. JCA
    Posted 15 Maio, 2012 at 23:56 | Permalink

    .
    “fabricação” de ilusões:
    .

    ,

  42. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 00:03 | Permalink

    Alguns resultados económicos da Europa, apesar da crise financeira que se vive na Europa. Números para meditar.
    .
    .
    “The first estimate for the euro area
    .
    (EA17) trade in goods balance with the rest of the world in February 2012 gave a 2.8 bn euro surplus, compared with -2.8 bn in February 2011. The January 2012 balance was -7.9 bn, compared with -16.1 bn in January 2011. In February 2012 compared with January 2012, seasonally adjusted exports rose by 2.4% and imports by 3.5%”
    .
    in http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_PUBLIC/6-16042012-AP/EN/6-16042012-AP-EN.PDF
    .
    .
    E em Fevereiro os preços do crude, em euros, estiveram nos mais altos valores de sempre. No entanto…
    .
    .
    “Second estimate for the fourth quarter of 2011 EU27 current account surplus 13.1 bn euro 32.3 bn euro surplus on trade in services
    .
    According to the latest available data, the EU27 external current account recorded a surplus of 13.1 billion euro in
    the fourth quarter of 2011, compared with a deficit of 14.5 bn in the fourth quarter of 2010. This is the first current
    account surplus recorded for the EU27 since the third quarter of 2002.
    .
    In the fourth quarter of 2011, compared with the fourth quarter of 2010, there was a fall in the deficit of the goods
    account (-17.0 bn euro compared with -31.2 bn). The surplus of the services account rose (+32.3 bn compared with
    +25.9 bn), as did the surplus of the income account (+17.8 bn compared with +11.2 bn). The deficit of the current
    transfers account remained nearly stable (-20.0 bn compared with -20.3 bn).”
    .
    in http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_PUBLIC/2-18042012-BP/EN/2-18042012-BP-EN.PDF
    .
    .
    “As concerns the total (intra-EU plus extra-EU) current account balances of the EU27 Member States, thirteen recorded surpluses and fourteen deficits in the fourth quarter of 2011. The highest surpluses were observed in Germany (+47.7 bn euro), the Netherlands (+18.2 bn), Sweden (+5.5 bn) and Denmark (+3.6 bn), and the largest
    deficits in France (-10.7 bn), the United Kingdom (-8.3 bn), Spain (-7.5 bn) and Italy (-6.3 bn).”
    .
    .
    Vejam quais são os quatro países com os piores défices na UE? Portugal já saiu do “clube”. Espanha e Itália já estão com as medidas de austeridade que lhes vai permitir corrigir os seus défices. A França é que é a incógnita mas o Hollande não terá muitas escolhas.
    .
    .
    Com o Euro, a Europa torna-se na mais poderosa máquina económica do mundo. Já começou a ter excedentes na balança corrente e de capital, mesmo incluindo aqui a Inglaterra. Mais tarde ou mais cedo, os próprios investidores internacionais vão compreender que os activos em euros são ainda melhores que o ouro. Sobretudo dos países que fizeram reformas económicas e estão a implementar as medidas de austeridade, que penalizam o crescimento económico de curto prazo, mas garantem um futuro mais sustentado.
    .
    .
    Com o euro, a Europa torna-se na mais poderosa máquina económica do mundo. Os próprios países são obrigados a fazerem reformas económicas se querem evitar penalizações dos mercados e crises bancárias. Mas à medida que as reformas económicas vão surtindo efeitos e os ajustamentos feitos, o crescimento económico voltará e será mais sólido. A economia alemã está a mostrar a força que alguns poderiam considerar impossível. Aguentar a crise económica à sua volta, nos seus principais parceiros comerciais. Aguenta os preços da energia mais caros de sempre. E até as guerras económicas e cambiais contra o Euro. Se correr bem, em breve, toda a Europa se poderá transformar numa espécie de Alemaha de hoje. Se alguma coisa correr mal nos USA ou no Japão, por exemplo, a Europa estará mais preparada para a crise mundial.
    .
    .
    Mas o que não deixa de ser significativo é que a Europa consegue bons resultados nalguns indicadores importantes. Com os excedentes conseguidos, eles começarão a financiar o próprio funcionamento económico no interior do Euro, mesmo que aparentemente, com transferências enormes dentro do eurosistema. E, um a um, todos os países terão excedentes na sua balança de pagamentos. Portugal é o exemplo perfeito em como, em apenas alguns trimestres, corrige de um modo sensacional, o seu défice comercial, estando quase a atingir o superávite.
    .
    .
    Com uma economia destas, com uma solidez que se constroi, com excedentes comerciais e até na balança de pagamentos, a Europa tem ainda na sua moeda, o melhor activo de todos. Quando a crise amainar na Europa e o pitroil cair de preço (se não for aos trambolhões era o ideal), os números europeus poderão surpreender o mundo. E, um dia, haverá uma mudança na psique dos investidores mundiais que terão no euro e nos seus activos, uma escolha óbvia nos seus portefólios. Nessa altura, a Europa torna-se na eocnomia mais forte do mundo, com a moeda mais forte do mundo e a mais estável politicamente. Se lhe juntarmos um eventual poderio militar, independente dos americanos…

  43. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 00:25 | Permalink

    BCP 0,099 euros

  44. PMP
    Posted 16 Maio, 2012 at 00:29 | Permalink

    15,3% de desemprego e a subir !
    .
    Como dizia o outro : nunca desperdiçar uma crise que se nos atravessa pela frente.
    .
    A invenção de uma pseudo-moeda única como é este Euro , por economistas e politicos incompetentes e irresponsáveis , vai ficar na história como uma das decisões mais estupidas e absurdas do mundo da economia.
    .
    As gerações futuras vão perguntar o que é que os lideres politicos e economicos dos anos 90 do sec. XX andavam a tomar ou a fumar para terem tomado uma tal decisão irracional.

  45. piscoiso
    Posted 16 Maio, 2012 at 07:19 | Permalink

    Continuo a achar fantástico chegar a um país onde nem sequer conheço o idioma,
    mas onde a moeda é a mesma de Portugal.

  46. neotonto
    Posted 16 Maio, 2012 at 07:45 | Permalink

    não ignoravam que esse caminho tinha de ser percorrido sem dirigismos, obtendo o consenso e a adesão dos cidadãos para propósitos comuns, com os quais todos viessem a ganhar algo. Rui

    Outro que também concorda em que o “dirigismo” da Merkel está a afundar a Europa (que nao a Alemania).

  47. LR
    Posted 16 Maio, 2012 at 08:18 | Permalink

    tric,
    .
    “Anti-Comuna e LR, em quantos mil milhões vai o Estado financiar a banca falida?”
    .
    Em cerca de 6 bi, metade do que era inicialmente previsto no memorandum da Troika. O grosso através de dívida, remunerada a uma taxa da ordem dos 8% e uma parte eventualmente em acções com um enorme desconto face ao valor de mercado. Como a nossa banca não está falida, até se recomenda face ao que se vê lá fora, daqui a meia dúzia de anos o Estado pode sair a ganhar centenas de milhões.

  48. Francisco Colaço
    Posted 16 Maio, 2012 at 08:29 | Permalink

    Anti-Comuna,
    .
    É de ressalvar que se o petróleo descer para 80 dólares por barril, acabaremos a ter superavite. Vai perto.
    .
    Consegue-me explicar porque é que o WTI está a 92 e o brent a 112? Tipicamente esperaria 2 a 5 dólares de diferença, não 20.

  49. Francisco Colaço
    Posted 16 Maio, 2012 at 08:31 | Permalink

    tric,
    .
    Que financie à vontade. Nos financiamentos em curso, o Estado já ganhou EUR 125.000.000, feitas todas as contas.

  50. Francisco Colaço
    Posted 16 Maio, 2012 at 08:38 | Permalink

    Antes de perorarem contra a Merkel, vejam as sondagens publicadas no Der Spiegel (de esquerda). Já nem vos falo do Die Welt ou no Frankie. A Merkel aguenta-se com as percentagens de sempre, entre 35% e 40%, o SPD também anda mais ou menos estacionário, os piratas é que passam a barreira dos 10% à custa dos outros partidos mais pequenos e do contraponto do BE por lá, o grande perdedor das últimas semanas.
    .
    Pois é, ao que parece há um meio de se conseguir finanças sólidas e de aguentar a economia em permeio a uma crise. Não deverá surpreender ninguém que eu escreva aqui que não foi inventado nem pela Merkel, nem pelo Hayek. Vem de muito atrás, predata o próprio Império Romano.

  51. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 08:41 | Permalink

    Bem, se a Grécia sair do Euro era engraçado se começasse a recuperar economicamente. Talvez esse exemplo fosse o principio da debandada dos aderentes da moeda mais socializante que há memória na história economica mundial.
    .
    Rb

  52. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 08:54 | Permalink

    É uma moeda tão anti-economica; levando a coisa ao ridiculo, se o país só exportasse e não importasse , podiamos ver o valor da moeda depreciar face às outras. Se a inflação fosse de 5%, podiamos ver taxas de juro de 1%. E porquê
    .
    Porque reflecte a economia do país dominante. E para a alemanha passa-se exctamente o contrario. Os alemães têm no Euro uma moeda mais desvalorizada do que o Marco seria. Ganham competitividade com isso, mas à custa dos países deficitários.
    .
    Rb

  53. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:04 | Permalink

    A nivel dos particulares, a aberração ao nível das taxas de juros na Lusitania, mas em linha com a economia alemã, vericadas pós-adesão ao Euro, motivou o endividamento massivo dos privados e do estado, que viam no nivel das taxas um convite para consumir (quando não tinham rendimentos para isso) e gastar em obras públicas (quando não tinham dinamica economica que o sustentasse).
    .
    Num mercado REAL, e não VIRTUAL como é o do espaço EURO, Portugal nunca teria tido capacidade crediticia para contrair divida. Sem possibilidade de contrair divida não teriamos adiado as reformas que a cada momento são necessárias tomar.
    .
    É simples. Um tipo normal quando se endivida junta da banca, a única coisa que vê é o valor da prestação que vai pagar e se ela cabe dentro do seu vencimento. Com taxas baixinhas motivou-se a contrair divida, que de outra forma, nunca teria contraido. Ora se isto podia ter sido algo de bom, se fosse a divida canalizada para o investimento produtivo, deixou de o ser porque as autoridades de controlo e regulação cagaram nos numeros. E quando toda a gente via que a merda do dinheiro tomado emprestado estava a ser canalizado para financiar viagens, frigorificos, televisões e carros, tudo material importado, ninguém teve colhoes para pôr fim a isto. É claro as LIBERALIDADES dão nisto. É o mercado livre senhor. É livre, agora comam frigorifocos .
    .
    Rb

  54. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:10 | Permalink

    “Consegue-me explicar porque é que o WTI está a 92 e o brent a 112? Tipicamente esperaria 2 a 5 dólares de diferença, não 20.”
    .
    .
    Não. Ninguém o consegue com credibilidade. “Yo no cren en brujas pero que las hay, las ay.” ;)

  55. Posted 16 Maio, 2012 at 09:10 | Permalink

    “Sem possibilidade de contrair divida não teriamos adiado as reformas que a cada momento são necessárias tomar.”

    Mas é o que se está a fazer agora, pelo menos em parte, caro Rb

  56. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:11 | Permalink

    No creo, pero las hay. ;)

  57. Francisco Colaço
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:17 | Permalink

    Ricciardi,
    .
    Bem, se a Grécia sair do Euro era engraçado se começasse a recuperar economicamente.
    .
    E as SCUT também iam dinamizar as economias regionais e aproximá-las da média nacional.
    .
    Ricciardi, se há coisa que a esquerda socialite acerta ou tenha acertado, essa coisa está por descobrir.

  58. aremandus
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:27 | Permalink

    é isso Ricciardi!
    e agora que se comom frigiríficos de preferência de marca germânica!

  59. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:27 | Permalink

    CCZ, qual o seu Evangelho que mais divulga? Olhe, eles nem sabem nem sonham, que os USA subsidiam a indústria para disfarçar a incapacidade de competir, mesmo deitando o dólar abaixo…
    .
    .
    Coisas lindas, portuguesas. Aquelas que fazem o milagre económico português.
    .
    .
    “Piódão group
    .
    Tapetes personalizados alcançam maior sucesso
    .
    Piódão Group é uma empresa que produz tapetes com design contemporâneo. Tem produção 100% portuguesa, emprega 33 pessoas e aumentou as receitas na ordem dos 13% em 2011, esperando pelo menos manter o mesmo nível em 2012.”
    .
    in http://www.vidaeconomica.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ve.stories/80425
    .
    .
    Crescerem 13% não é mau, não senhor. O euro para esta empresa nem entra nos seus planos. Olhem:
    .
    .
    “Atenção ao pormenor e materiais naturais são as principais características destes tapetes cujo design, também ele português na coleção atual, é surpreendente, seja nos modelos Flower ou Pixel, os dois best-sellers, ou no Pebbles, que reproduz o padrão dos seixos de rio.”
    .
    .
    ” Dentro destes princípios, incidimos os nossos esforços nos mercados que consideramos com maior potencial, mas que, ao mesmo tempo, apresentem condições de comercialização que possibilitem um trabalho eficaz e efetivo com o mercado”, esclarece Pedro Pacheco. ”
    .
    .
    ” A questão da origem da marca é muito relevante numa primeira instância por “uma questão de status, garantia de exclusividade, qualidade, serviço e questões laborais e ambientais, os clientes querem saber se a marca é europeia.”
    .
    .
    Agora para os tótós do costume meditarem:
    .
    .
    “Estas qualidades permitem a cobrança de preços muito superiores, o que, para muitos mercados onde a ostentação é um fator de peso, é muito importante.”
    .
    .
    E ainda…
    .
    .
    ” Ao nível do consumidor final são consumidores com alguma capacidade financeira, com dinheiro para investir no bem–estar e na qualidade de vida, que valorizam qualidade e exclusividade, dão importância às questões relativas a condições laborais e impacto ambiental. Procuram produtos personalizados e com caráter e requerem um serviço personalizado que individualize o que compram. Não será por acaso que o tapete executado por encomenda ainda é aquele que tem procura por parte do cliente.”"
    .
    .
    Coisas destas não se vê pelos que acham que a competição apenas se ganha pelos preços mais baixos. Nem por moedas desvalorizadas. Nem por quem acha que os consumidores estão apenas preocupados com os preços baixos.
    .
    .
    CCZ, esta é pequenina mas mostra aquilo que deve ser feito, por quem não consegue competir pelos preços baixos. Não pode ou não quer. Os comunas na URSS é que achavam que conseguiriam ultrapassar o mundo capitalista apostando em grandes séries, grandes investimentos, tudo em grande. Viu-se!

  60. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:27 | Permalink

    «
    Mas é o que se está a fazer agora, pelo menos em parte, caro Rb» ccz
    .
    Não se estão a fazer reformas. Vamos sair com os mesmos constrangimentos com que entramos na crise… menos um: salarios mais baixos e impostos mais altos.
    .
    Em todo caso, mesmo que estivessem a ser efectuadas, ter-se-ia evitado que as mesmas tivessem que ser tomadas da forma abrupta que hoje se estão a tomar, cujos resultados se cifram num decrescimento acumulado acima dos 10% do PiB, cuja recuperação só se verificará, a correr bem, daqui a uns, say, 10 anos?
    .
    Mas enfim, todas as crises tem um fundo. Não sabemos adivinhar a fundura da crise. Dizem que agora é que é. Que há um inversão ligeira e que pode ser o inicio de um subida. Espero que sim, embora lhe diga francamente caro CCZ, recuperar, para mim, quer dizer uma coisa simples: bem estar das pessoas e agentes economicos. Se depois de batermos no fundo e começarmos a recuperar o pessoal continuar a poder contrair dividas para consumir importações a coisa vai dar ao mesmo e estaeremos apenas a adiar o inevitavel. Isto porque uma economia tem que viver com os recursos que pode ter e não com os recursos que uma moeda lhe possibilita ter. E se tiver que viver acima do que produz, essa diferença só pode ter uma aplicação: o investimento, nunca o consumo.
    .
    Rb

  61. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:27 | Permalink

    “Como a nossa banca não está falida, até se recomenda face ao que se vê lá fora, daqui a meia dúzia de anos o Estado pode sair a ganhar centenas de milhões.”-LR
    .
    sim, o Estado nos negócios com a Banca sai sempre a ganhar…onde é que já escutei isto!!???

  62. aremandus
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:27 | Permalink

    comam

  63. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:28 | Permalink

    “e agora que se comom frigiríficos de preferência de marca germânica!”
    .
    .
    Portugal, neste momento, exporta mais para a Alemanha do que importa. Talvez não saiba, mas está agora a saber. E esta, hein?
    .
    .
    Mas os carritos até que valem bem a pena. eheheheheh

  64. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:31 | Permalink

    “Não se estão a fazer reformas. Vamos sair com os mesmos constrangimentos com que entramos na crise… menos um: salarios mais baixos e impostos mais altos.”
    .
    .
    Até a porcaria da Fitch diz que Portugal é o país que mais reformas em toda a Europa e Vc. vem com este paleio… Tá visto. As suas crendices estão sempre por cima da realidade. Olhe, não se esqueça de rezar muito, está bem? ehehehheh

  65. Posted 16 Maio, 2012 at 09:33 | Permalink

    Caro Rb,

    100% de acordo com “recuperar, para mim, quer dizer uma coisa simples: bem estar das pessoas e agentes economicos” mas esse bem estar tem de assentar numa economia sustentável.
    .
    Quando a gente descobre que o Minho tinha 20 a 30% do PIB assente na construção… percebe que tudo estava assente num modelo insustentável e mais, percebe para onde iam tantos e tantos jovens que não acabavam o ensino secundário

  66. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:34 | Permalink

    Ricciardi, Vc. faz-me lembrar os comunas. Não interessa a realidade nem os factos. Apenas a crença nas fezadas deles. No entanto…
    .
    .
    “«O número de medidas estruturais já implementadas é impressionante levando em consideração tanto o ambiente macroeconómico e as fragilidades em comparação com os seus pares da Zona Euro. No entanto, o desafio continua a ser grande». ”
    .
    in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/fitch-resgate-ajustamento-reformas-austeridade-programa/1348266-1730.html
    .
    .
    Estes gajos da Fitch devem gostar de bagacinho, outros é mais bolos:
    .

  67. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:35 | Permalink

    “tric,
    .
    Que financie à vontade. Nos financiamentos em curso, o Estado já ganhou EUR 125.000.000, feitas todas as contas.”.
    .
    Impressionante, com este Governo feito à medida dos banqueiros o Estado sai sempre a ganhar…tal como o anterior…ganhou…

  68. aremandus
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:37 | Permalink

    não são os da fitch que nos tratam como Lixo e ameaçam baixar mais,caso a grécia saia do euro?
    vêem-nos como um lixo impressionante,RELUZENTE quiçá.
    ò A-C voce faz-me rir…santa ingenuidade!

  69. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:39 | Permalink

    O que mais me irrita na actualidade é a necessidade em extremar-se a coisa. Quer dizer, de um lado estão os extremistas contra a austeridade e do outro os extremistas pró-crescimento. E vão todos para um lado ou para o outro.
    .
    Ora, austeridade praticada e cortes da despesa necessarios não tem nada a ver. A despesa tem de ser cortada para niveis sustentaveis. Mas isso não quer dizer que os impostos tenham que subir para atingir esse fim.
    .
    Os impostos tem que baixar urgentemente. É preferivel financiar um défice de estado para reduzir Impostos do que cortar as depesas de forma indiscriminada (e portanto o consumo de postos de trabalho).
    .
    É preferivel, portanto, endividar o estado mais um bocado atraves da redução de impostos do que fazer o contrario. Eu acredito nas pessoas empreendedoras. Acredito que se baixarmos impostos o investimento estrageiro (que anda pelas ruas da amargura) volta a interessar-se por portugal. Acredito que se as pessoas deixarem de ter a sensção que estão a ser expoliadas , empreendem mais e melhor e, sobretudo, deixam de ter motivação para fugir aos impostos, deixam de ter necessidade em emigrar.
    .
    Rb

  70. aremandus
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:44 | Permalink

    a realidade é o que é.
    a espanha está a patinar,já não consegue financiar-se a prewços razoáveis; o Já Rói, já pede ajuda a bruxelas para fazer algo.
    este filme estava à vista.
    o baralho de cartas grego já desmoronou. para sorte deles são os primeiros a sair do euro.
    a nossa sorte, o nosso destino, é o replay grego, o que é sempre mais phodido…

  71. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:45 | Permalink

    Eu é mais bagacinho, outros bolos.
    .
    .
    Para meditar. Aumento das exportações para fora da UE no primeiro trimestre: 32%.
    .
    .
    O euro não parece estar a atrapalhar as exportações tugas.
    .
    .
    Aumento das exportações para os USA: 50,5%
    Aumento das exportações para a China: 186%
    Aumento das exportações para o RU (país em recessão): 11,4%
    .
    .
    Um gajo está com uma perna gangrenada e tem que cortar a perna para salvar a vida. Pergunta da mulher do paciente? Tem mesmo que ser radical? Não lhe pode cortar apenas os dedinhos dos pés? ehehehheh
    .

    .
    .
    Impressionante esta gente. Impressiona que prefiram alegorias e crendices aos factos. Dá-se! Vivem em redomas de vidro, como se o mundo por eles se regesse. Bamba, bamba…

  72. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:46 | Permalink

    “ò A-C voce faz-me rir…santa ingenuidade!”
    .
    .
    Mas dizem que Portugal está a fazer reformas enormes. Só os tótós andam distraídos.

  73. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:50 | Permalink

    Mas o que mais me impressiona é. Querem menos cortes e menos austeridade mas ao mesmo tempo, menos impostos. Mas depois não explicam como injectam liquidez na economia, com o estrangeiro a negar liquidez aos portugueses, uma balança de pagamentos negativa e a banca sem capacidade de angariar quem lhes empreste.
    .
    .
    Querem a utopia. Impressionante. Ou o BCE a imprimir à doida, claro.
    .
    .
    Isto é mesmo anedótico. Impressionante.

  74. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:50 | Permalink

    «o Minho tinha 20 a 30% do PIB assente na construção… percebe que tudo estava assente num modelo insustentável e mais» ccz
    .
    Isso. Olhe, eu sou do minho portanto conheço bem o problema. Aliás digo-lhe caro ccz, se voçê olhar em seu redor numa qualquer cidade de media dimensão verá o que eu vi ainda na ultima vez que estive em portugal. Uma chusma de predios novos vazios. Uma chusma de placas para os vender. E comecei a fazer contas. Que raio, só nesta rua existem 5 predios vazios. Isto multiplicado por todas as cidades de portugal dá uma verba astronomica de investimento em algo absolutamente morto., sem qualquer rentabilidade.
    .
    Investimentos em predios cujo valor financiado eu estimo que anda à volta dos 80 mil milhoes de euros que é metade do PiB, metade da criação de riqueza.
    .
    E isto foi motivado por uma ilusão e pela virtualidade da moeda euro que aportou taxas irreais.
    .
    Mas digo-lhe, caro ccz, se a crise começar a passar, se o pessoal voltar a ter algum poder de compra, o problema mantem-se. O dinheiro volta a ser canalizado para investimentos daqueles ou para consumos de merdices.
    .
    Por isso é que o país tem de ter o poder de controlar estes movimentos. Se não o pode fazer de forma directa (porque estamos na UE) então que o faça indirectamente.
    .
    Rb

  75. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:51 | Permalink

    “ò A-C voce faz-me rir…santa ingenuidade!”
    .
    Mas dizem que Portugal está a fazer reformas enormes. Só os tótós andam distraídos.”
    .
    ou só os tótós é que acreditam…

  76. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:52 | Permalink

    “para sorte deles são os primeiros a sair do euro.”
    .
    .
    Se eles sairem, vamos ver. Não conheço nenhum caso em que um país sai de uma união monetária sem se lixar. Não conheço. Mas se conhecer algum, eu gostava de o conhecer. Eu mudo com os factos, não com rezinhas nem mezinhas.

  77. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:53 | Permalink

    a Reforma das Reformas é a saida do Euro!

  78. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:55 | Permalink

    “E isto foi motivado por uma ilusão e pela virtualidade da moeda euro que aportou taxas irreais.”
    .
    .
    Claro que na Inglaterra não houve bolha imobiliária. Nem nos USA ou até mesmo na China. Apenas na Zona Euro. Claro, excepto na Alemanha, sabe deus como. Devem ter um euro diferente.
    .
    .
    As pessoas quando querem criar crendices para se enquadrar nas suas teorias, vêm o mundo deturpado. Tipo comunas da URSS. ehheehehh
    .
    .
    Mas depois, se calhar, os que se queixam das taxas de juro baixas no Euro são os mesmos que atiram pedras pelo nível das taxas de juro. Ou seja, qualquer ideia serve para justificar a fezada e a religião.
    .
    .
    É preciso ver que até quando troveja, é S. Pedro a ralhar connosco, não um fenómeno físico. Mas se a religião manda acreditar na crendice…

  79. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:56 | Permalink

    Eu acho que deviamos olhar os alemães e para os bons exemplos que fazem daquele país oq ue ele é. Eles controlam estas coisadas. São austeros mas são pragamaticos. Eles tem um IVA anti-deslocalização. Não se pode gerir um país através de ideologia extremada. Ser um mundo livre em termos de comércio, não quer dizer que a europa não tenha o dever de aplicar a RECIPROCIDADE com quem comercializa. Porque é que eu permito que um país entre pelas fronteiras adentro sem tarifas e ao mesmo tempo esse país me aplica tarifas para os meus produtos?
    .
    Está a ver o problema. Isto não é ideologico, é pragmatismo.
    .
    Rb

  80. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 09:59 | Permalink

    “Mas se a religião manda acreditar na crendice…”
    .
    sim, que Lisboa dentro do Euro vai ser uma das principais Capitais Financeiras…só se for da Banca-Rota!!

  81. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:01 | Permalink

    “Eles tem um IVA anti-deslocalização. ”
    .
    .
    O que é um IVA anti-deslocalização?
    .
    .
    É engraçado, o ódio ao estrangeiro e fronteiras abertas deve ter com a sua panca, caro RB. Não leve a mal, mas não encontro outra explicação. É típico de quem tem medo de competir com os demais, talvez por não acreditar em ganhar. Mas se eu perguntar a si, se Vc. vence no estrangeiro, Vc. diz que sim. Mas também dirá, mas eu sou especial, os demais portugueses atrasados mentais, incapazes de serem tão bons como eu, a competir…
    .
    .
    Pois. O problema, naqueles que se julgam iluminados, nunca é deles. É do povo. Dos outros. É como aqueles inquéritos ao condutor automóvel. A maioria consideram-se valentes condutores mas os outros… ehehhehh
    .
    .
    Mentalidade típica de quem continua a ver o mundo pela fezada e crendice, mas, claro, pela arrogância de quem só ele, pode vencer a competição, porque os outros são lentos da carola e incapazes e há que os ajudar a vencer os danados estrangeiros. ehheehheh
    .
    .
    No tempo do Botas esse discurso até era oficial e tudo. Mudam-se os tempos mas…

  82. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:04 | Permalink

    Caro Ac, vc tem a obrigação de saber distinguir um bolha imobiliaria motivada pela facilidade inerente às taxas de juro, como se verifica hoje em espanha (e em menor medida em portuga) com o problema subprime que é FINANCEIRO e de regulação e tem a ver com a elaboração de pacotes hipotecarios vendidos na aldeia global. O primeiro é REAL, o segundo foi motivado pela ganancia. Vc sabe que quem inventou os pacotes hipotecarios que depois se vendia a bancos no exterior achou o negócio tão bom que, a certa altura, pedia mais hipoetcas aos bancos. Os banqueiros toca a enfiar creditos ao povo; afinal de contas eram vendidos em pacotes ao mundo. Enfiar creditos se criterio de mérito. Tens um roulote estacionada, toma lá credito à habitação.
    .
    São, pois, situações distintas. E se vc não perceber isto, não percebe o problema. Não percebendo o problema, não o trata devidamente. Não o tratando devidamente, a doença regressará.
    .
    Rb

  83. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:05 | Permalink

    “Mentalidade típica de quem continua a ver o mundo pela fezada e crendice, mas, claro, pela arrogância de quem só ele, pode vencer a competição, porque os outros são lentos da carola e incapazes e há que os ajudar a vencer os danados estrangeiros. ”
    .
    é o milagre da exportações…é Lisboa ser a Capital Financeira do Atlântico…

  84. aremandus
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:07 | Permalink

    o que se pode ver, para quem tenha os olhos abertos é uma estratégia desesperada e predadora, imposta por uma minoria que quer levar tudo o que puder antes do naufrágio inevitável

  85. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:08 | Permalink

    Mais crendices deitadas abaixo.
    .
    .
    Exportações portuguesas para a Alemanha subiram 10,7%. (Agora não me venha com o discurso que eram os monovolumes que depois iam para a China, como uma vez, pelo menos, me fez. Eles agora vão directos para a China.)
    .
    Défice na balança de bens no primeiro trimestre com a Alemanha: 98 milhões de Euros. Como só se conhece as exportações de serviços nos primeiros dois meses, cujo saldo positivo com a Alemanha já ultrapassou o negativo dos bens, é de crer que o excedente ainda tenha subido mais.
    .
    .
    A Alemanha, esse poderoso papão, boches do caraças, que só sabem exportar, os danados.
    .
    .
    Mas até para a China, outro bode expiatório ideal para as almas perdidas, em Março, já passamos a ter excedente comercial.
    .
    .
    É do caraças, não é? Como os factos vão desfazendo as suas fezadas e crendices. Mas, à medida que uma a uma, as suas crendices são desmentidas pelos factos, Vc. irá inventar mais crendices para que justifique a sua religião.
    .
    .
    Já dizia o outro. A religião é o ópio do povo. O povão, como diz o meu amigo José Estebes:
    .

  86. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:15 | Permalink

    Entretanto, mais boas notícias.
    .
    .
    “Galp faz nova descoberta de gás natural de “grande dimensão” em Moçambique”
    .
    in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=557061
    .
    .
    Só falta, já agora, descobrirem pitroil em Moçambique. eehheeheheh

  87. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:15 | Permalink

  88. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:18 | Permalink

    Caro AC, eu não digo nada do que vc disse atrás.
    .
    A ocasião faz o ladrão. Se proporciona facilidades na obtenção de credito, o pessoal é induzido a faze-lo.
    .
    E isso não quer dizer que mesmo tomando medidas para que as coisas não aconteçam, os ladroes não ataquem. Atacam pois.
    .
    Mas vc diz exactamente o que critica (mal) em mim. Vc diz que se não obrigarmos os empresarios a exportar eles não exportam. Vc diz que se o consumo interno não diminuir os empresarios não se vão lembrar de exportar.
    .
    Afinal de contas vc é que não acredita na livre escolha das pessoas.
    .
    Mas eu acho que vc tem razão. Se não reduzirmos os ganhos no mercado interno os empresarios não sentem necessidade em exportar. Apenas me distingo de vc pelo facto de achar que a quebra no consumo interno dever ser apenas circunstanciada a produtos oriundos do exterior e nunca à produção nacional que dá emprego.
    .
    Rb

  89. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:21 | Permalink

  90. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:24 | Permalink

    E não percebo porque é que me atira com noticias boas de exportações para alemanha. O que é quer dizer com isso?
    .
    Está assim tão admirado com a capacidade dos empresarios portugueses?
    .
    Eu não estou. Apenas lamento que existam empresarios que produzem para o mercado interno tenham de fechar por uma politica de restrição do consumo cega. Apenas lamento que essa politica gere desemprego que é um bem essencial para a sutentabilidade social e politica.
    .
    Veja o todo, a floresta.
    Rb

  91. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:24 | Permalink

    “Vc diz que se não obrigarmos os empresarios a exportar eles não exportam.”
    .
    .
    Não. Não se obriga ninguém. Não se dá é falsos incentivos como durante anos se fez. Por exemplo, a nível fiscal, as deduções dos juros pagos na prestação da hipoetca. Isso era cois que já devia ter acabado há muito. Mas virão os do costume, há que incentivar o investimento. Nem que seja com crédito bancário, claro.
    .
    .
    Vc. não precisa de obrigar ninguém, só tem que ter uma política económica que se vai ajustando às circunstâncias do país, mas que não se baseie em fontanários nas rotundas e casas compradas a crédito.
    .
    .
    O problema é que Vc. continua com as suas fezadas. Sempre crente que a partir de cima pode mudar a sociedade. Ao passo que Vc. não o podem pode é fiscalizar e regular. E incentivar as boas práticas e não as más práticas.
    .
    .
    Ainda agora Vc. disse. Não se deve cortar tanto. Como pode dizer isto se o Estado é que está a provocar o crédit crunch, com o seu défice? E quanto mais tarde o eliminar, mais os efeitos perniciosos do credit crunch têm gravosos efeitos nos agentes económicos. Porque é uma disfunção dos mercados provocada pelo défice estatal. E se Vc. descer os impostos, parece que está a ajudar, mas está a arruinar ainda mais o tecido produtivo. Mas enfim. São as suas crendices.

  92. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:27 | Permalink

    “E não percebo porque é que me atira com noticias boas de exportações para alemanha. O que é quer dizer com isso?
    ..
    Está assim tão admirado com a capacidade dos empresarios portugueses?”
    .
    .
    Eu não. Nunca me viu pedir limitação às importações pela via administrativa nem IVA anti-deslocalização. (Palavra de honra, ou Vc. é um génio ou inventa largo. eehehhehhe)
    .
    .
    Olhe, cultura é do que eu preciso. Vou ouvir a entrevista do Paulo Bento ao meu amigo José Estebes:
    .

  93. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:34 | Permalink

    Olhem, como elas, as milagreiras, vão trilhando o seu caminho.
    .
    .
    “Super Bock desembarca no Brasil no 2º semestre
    .
    A principal marca de cerveja da Unicer deverá estar à venda no mercado brasileiro no segundo semestre deste ano.”
    .
    .
    “A empresa criou a Unicer Brasil e está em negociações com um fabricante local para dar início à produção de Super Bock. EUA, Canadá e Venezuela, são as próximas apostas de Pires de Lima no continente americano.”
    .
    in http://www.hipersuper.pt/2012/05/15/super-bock-desembarca-no-brasil-no-2o-semestre/
    .
    .
    E se calhar, até no mercado norte-americano eram capazes de ter sucesso.

  94. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:37 | Permalink

    Por falar no mercado norte-americano…
    .
    .
    “Marcas Portuguesas em Nova Iorque
    .
    Presença das empresas portuguesas que fazem parte do grupo da Portugal Brands na ICFF em Nova Iorque.
    .
    É já agora em Maio no ICFF, onde nove marcas portuguesas estarão lado a lado de grandes nomes internacionais e junto de um público profissional atento e muito interessado nas mais recentes novidades e tendências do sector.
    .
    Antiga Barbearia de Bairro, Boca do Lobo, BRABBU, Delightfull, Koket, Renova, So True, Tapeçarias Ferreira de Sá e Wewood são as marcas que estarão presentes neste evento com a Portugal Brands, levando a qualidade portuguesa para o outro lado do oceano.”
    .
    in http://www.portugalglobal.pt/PT/PortugalNews/Paginas/NewDetail.aspx?newId={5C6EB66D-7FE0-4260-AFD0-F825B64283B2}

  95. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:38 | Permalink

    «…ter uma política económica que se vai ajustando às circunstâncias do país, mas que não se baseie em fontanários nas rotundas e casas compradas a crédito….» AC
    .
    Isso mesmo. E como é que vc controla isso, o desejo das pessoas, se as taxas de juro estavam a niveis convidativos?
    .
    Vc responde com fiscalidade. E isso nem aquecia nem arrefecia a loucura da contração de credito. As pessoas nem pensavam no assunto quando contraiam creditos à habitação. No fim do ano, gostavam de receber o reembolso de IRS, mas não era essa motivação principal, percebe?
    .
    A motivação adivinha de se ter uma moeda cujas taxas inerentes convidam a este procedimento.
    .
    Isto é como tudo na vida. Se voçê quer restringir o acesso desmensurado a alguns serviços torna-os mais caros. Mas eu nem defendo que exista uma politica que torne mais caro. O que defendo é que as taxas de juros e o cambio da moeda FLUA livremente de acordo com a economia. Agora, estando a economia a viver com dinheiros artificiais derivados da moeda e das taxas de juros, o governo só pode controlar as massas monetarias de convidar indirectamente ou desincentivar o se uso par determinados fins. Olhe por exemplo, obrigar os bancos a fazer reservas extra em credito ao consumo e não o fazer para financiamento de projectos de investimento.
    .
    Rb

  96. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:38 | Permalink

    Portugal não é a Grécia…
    .
    http://oinsurgente.org/2010/05/25/foreign-debt-greece-versus-portugal/
    .

  97. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:39 | Permalink

    «Super Bock desembarca no Brasil no 2º semestre» AC
    .
    Um excelente exemplo e que até já lhe tinha dito há umas semanas de como umas tarifas adueneiras resultaram em investimento no país.
    .
    Rb

  98. Luis
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:41 | Permalink

    Mas expliquem-me lá uma coisa, acreditam ou não em milagres? Por um lado, a crendice de que durante uma década, a tal “década perdida”, não se fez nada, absolutamente nada, para o aumentar o PIB potencial, que foi só investimento não produtivo, endividamento e blá blá blá. Por outro lado vai-se ver as estatisticas e, surpresa das surpresas, Portugal foi o país da Europa que registou um dos maiores crescimentos das exportações. Afinal a que se deve este sucesso? É mesmo um milagre, e como tal não passível de explicação racional? Foi um mero fruto do acaso? Não sei, assim à primeira vista, algo não bate certo… E não me venham com a conversa do Gasparov e tal que milagres é coisa que não existem mesmo, pelo menos no plano económico. Tal como o “milagre económico” alemão demonstra, as reformas demoram nunca menos de cinco anos a dar frutos. Mas ok, somos pouco dados a análises um pouco mais profundas e preferimos o soundbyte. A este exemplo é útil por exemplo ver os foruns de jornais ingleses ou americanos, por exemplo, em que as pessoas conseguem apresentar pontos de de vista coerentes e devidamente suportados em análises, ainda que breves, e comparar com a fraca qualidade da maioria dos comentários aqui exibidos, que não passam a maior das vezes, de um despique pessoal e de vãs vaidades. Porque não melhorar um pouco mais a discussão? Ou seja, o que correu mal, já toda a gente, o que está por estudar e explicar é o que é que correu bem, para poder ser motivo de exemplo.

  99. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:41 | Permalink

    A UNICER foi para o Brasil produzir porque o Brasil impôs tarifas à importação de cerveja. O resto é conversa.
    .
    Rb

  100. Francisco Colaço
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:43 | Permalink

    Tric,
    .
    Prove que o Estado não ganhou juros com os financiamentos feitos pelo Gaspar.
    .
    O homem pode ser marcado a falar, mas é teso como um legionário.

  101. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:43 | Permalink

    “A motivação adivinha de se ter uma moeda cujas taxas inerentes convidam a este procedimento.”
    .
    .
    Mas as taxas de juro já variam de acordo de acordo país e risco de cada um deles. Ou estou enganado?

  102. Francisco Colaço
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:47 | Permalink

    Ricciardi,
    .
    É preferivel financiar um défice de estado para reduzir Impostos do que cortar as depesas de forma indiscriminada (e portanto o consumo de postos de trabalho).
    .
    E como é que o caríssimo financia um défice se não há quem queira emprestar? Ainda não percebeu que a Grécia estará acabada em dois ou três meses e a França em menos de um ano? E que Portugal estaria no caos desde Junho do ano passado se a Troika não viesse assegurar os empréstimos?

  103. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:52 | Permalink

    “O desemprego continuou a disparar em Portugal ao longo do primeiro trimestre, tendo a taxa oficial subido para um novo máximo histórico de 14,9%, revelou hoje o INE.”
    .
    só!!!??? ja devemos estar dos 16 % ou mais…A Grécia que não se ponha em sentido, não…ainda os vamos ultrapassar mais rapido do que se pensa…com a espanha aqui ao lado a colapsar e a entrar em caos politico-económico-social…quando é que Portugal sai do Euro!!??Urgentemente!!!
    .

  104. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:53 | Permalink

    “Tal como o “milagre económico” alemão demonstra, as reformas demoram nunca menos de cinco anos a dar frutos.”
    .
    .
    As exportações a subirem pouco tem a ver com os governos. Esse é o mal de quem acha que o Estado terá grande influência nelas. Pode estimular as exportações, pode ajudar com políticas tranversais, mas pouco cabem ao governo.
    .
    .
    Repare que as exportações tugas andaram por ali a marinar durante uns tempos, mas elas mostram força a partir de 2005. Se é assim foi graças ao Barroso? Ao guitarras? Não. Foram os nossos empresários os herois.
    .
    .
    O milagre económico tuga é quase todo ele explicado pelo valor dos “nossos empresários vão-de-escada”, como glosa e bem o LR. A esquerda e parte da direita é que acham que eles são burros, incultos (não lêm livros, os coitados) e incapazes. Há até quem diga que os trabalhaores têm mais qualificações que eles, e por isso o Estado tem que se substituir á falta de empresários capazes. Este é o discurso dos tótós em Portugal.
    .
    .
    O Gasparov é excelente porque sou “ler” os sinais económicos e apertou ainda mais, na altura certa. Ou seja, está a contribuir para que as empresas tugas se internacionalizem e se esforcem em conquistar mercados no exterior. Só pela smedidas de austeridade, ele já mostra que é bom. Se somarmos o trabalho de formiguinha que está a fazer no governo, melhor ainda.
    .
    .
    E quem diz o Gasparov, diz o Macedo e também o Alvaro Pereira, que aos poucos vai fazendo reformas, quase nem se dar por isso. Só estas mudanças nos licenciamentos industriais, já ele dá um grande contributo ao investimento produtivo e luta contra a corrupção.
    .
    .
    Aos poucos, apesar de alguns erros evidentes no governo, eles vão faznedo obra. E deviam ir mais longe. Bato na mesma tecla. É preciso não ter medo de enfrentar as oligarquias parasitas. E este Relvas parece que quer enfrentar e por isso é ver parte da imprensa a atacar o gajo, com merdas que só me fazem rir. Mas mostra os parasitas em Lisboa a lutar contra o governo. O que me diexa satisfeito, que afinal este governo, mal ou bem, está a ,lutar contra estes interesses parasitas instalados em Lisboa.
    .
    .
    Se este governo cortar nas rendas e nos parasitismos de Lisboa, já faz uma grande coisa pelas exportações. E, claro, pelo resto do país.

  105. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:53 | Permalink

    «Mas as taxas de juro já variam de acordo de acordo país e risco de cada um deles. Ou estou enganado?» Colaço
    .
    Está enganado. A euribor era a taxa de referencia em quase todos os contratos.
    .
    Ora a euribor é uma txa de cedencia entre bancos cujo risco país deixou de ter relevancia. Por cima desta taxa e que a comanda está a txa de referencia do BCE que tem a ver com as necessidades da alemanha e pouco mais.
    .
    Rb

  106. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:54 | Permalink

    “A UNICER foi para o Brasil produzir porque o Brasil impôs tarifas à importação de cerveja. O resto é conversa.”
    .
    .
    Pois é. Qaundo eu vir cerveja brasileira por aqui, bato-lhes palmas. Nunca o vou ver, porque protegem os ineficientes e acabam por ver os estrangeiros a competir no mesmo mercado, com experiência e até dimensão para ir lixando os produtores brasileiros. Quem se mete no proteccionismo bacoco, fode-se! ehehehehehh

  107. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:56 | Permalink

    “Está enganado. A euribor era a taxa de referencia em quase todos os contratos.”
    .
    .
    Enganado? Então era a referência e não tinha spreads? E mesmo assim errados?
    .
    .
    E agora? Não tem ainda maiores?

  108. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:56 | Permalink

    “Tric,
    .
    Prove que o Estado não ganhou juros com os financiamentos feitos pelo Gaspar.
    .
    O homem pode ser marcado a falar, mas é teso como um legionário.”
    .
    essa é trivial… o Estado perdoa os Imposto à Banca durante quantos anos !!???, já sem falar no negócio ruinoso da transferencia do fundo de pensões…aliás estou convencido que a Banca nem vai pagar os emprestimos… que vai abrir falência antes e depois…

  109. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 10:59 | Permalink

    «E como é que o caríssimo financia um défice se não há quem queira emprestar?» colaço
    .
    Financio da mesma forma que HOJE está a financiar a divida. Quando este governo entrou em funções a Divida era de 90% e hoje é de 107%. Aonde pensa que foi buscar o dinheiro?
    .
    O que eu digo é que a negociação foi mal feita e feita em cima do joelho. O Gaspadinhas diz, implicitamente que, para o fazer primeiro temos de ser bons alunos. Pois claro que tem razão. Depois de se fazer merda não existe alternativa…. excepto se alguns lideres europeus saiam de cena e se permita ter disciplina na despesa, mas em simultaneo um investimento na dimiuicao da carga fiscal.
    .
    Rb

  110. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:00 | Permalink

    “E como é que o caríssimo financia um défice se não há quem queira emprestar? ”
    .
    .
    “Vai vir charters” de yuans chineses para salvar os gregos ehehhehehehhe
    .
    .
    Ou imprime e lixam-se na mesma. Mas eles não dão um único exemplo de anteriores saídas de uniões monetárias com sucesso. Um único exemplo. E já hou várias uniões monetárias no passado, não houve? Que até deram em guerras lixadas. Olhem, a começar na ex-Jugoslávia.

  111. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:00 | Permalink

    «Qaundo eu vir cerveja brasileira por aqui, bato-lhes palmas» AC
    .
    Não vai ver porque vc não sabe que aquela cerveja é feita de forma especial e não aguenta viagens de maritimas.
    .
    Rb

  112. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:00 | Permalink

    “A UNICER foi para o Brasil produzir porque o Brasil impôs tarifas à importação de cerveja. O resto é conversa.”
    .
    andam a fechar as fabricas em Portugal para depois…e possivelmente foram para o Brasil com o credito da caixa geral de depósitos!!!! a pala do Brasil, Portugal endividou-se de tal maneira que os gajos que promoveram tal politica deviam era estar todos na cadeia…

  113. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:04 | Permalink

    “Financio da mesma forma que HOJE está a financiar a divida. Quando este governo entrou em funções a Divida era de 90% e hoje é de 107%. Aonde pensa que foi buscar o dinheiro?”
    .
    .
    Vc. sabe como funcionam as reestrutuações nas empresas? Vc. acha que são os credores ou os endividados que têm a faca e o queijo na mão? É raro Vc. ter o poder de impôr ao credor o que quer que seja.
    .
    .
    A Grécia quer, mas não o vai conseguir. Então tome nota: VÃO SER CORRIDOS DO EURO!
    .
    .
    Vc. pensa que os credores são tótós que lhe continuam a financiar os seus disparates? E má gestão? E fezadas? eeheheheheh
    .
    .
    Acorde, amigo. Caia na real. O mundo não é o devia ser assim, é o que se pode fazer com o “pé que temos mais á mão”, como diria o outro. eheheheheh
    .
    .
    Esta mania arrogante de pensar que o caloteiro pode fazer o que bem lhe entende é só no mundo das teorias, não do dia-a-dia. Se não sabe, fica a saber.

  114. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:04 | Permalink

    E depois, caro AC, nem sempre a melhor estratégia é aquela que permite vender ao exterior. Há outros considerando a ter em conta. Por exemplo a industria de calçado brasileira é ineficiente para concorrer internacionalmente. Mas será que é mais importante para o brasil abrir o mercadode supeton ou preservar uma chusma de gente empregada nessa industria que satisfaz a procura interna?
    .
    O caminho faz-se caminhando com equilibrio e tendo em mente todos os factores que implicam nas pessoas.
    .
    Rb

  115. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:05 | Permalink

    “Não vai ver porque vc não sabe que aquela cerveja é feita de forma especial e não aguenta viagens de maritimas.”
    .
    .
    Deve ser isso. Mas para Vc. saber, eu já vi cerveja á venda em Itália do Brasil. Cara que se farta mas já vi. Acha mesmo que é por ser especial? Só se for de corrida. ehehehehe

  116. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:08 | Permalink

    “E depois, caro AC, nem sempre a melhor estratégia é aquela que permite vender ao exterior.”
    .
    .
    Mas diz isto em termos epresariais ou de um país? A resposta é diferente, é óbvio.
    .
    .
    Mas em termos de país, a resposta é claramente, sempre. Em termos empresariais, quanto maiores as exportações, maior a competitividade conseguida. Não sabia? Mas fica então a saber. Ou quer mesmo algumas referências?

  117. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:23 | Permalink

    «Acha mesmo que é por ser especial?» AC
    .
    Acredite. Não lhe sei explicar agora o motivo técnico da coisa. Tenho que falar com um fucionario que percebe da poda. ehehe. Mas parece que tem a ver com a pasteurização e aditivos para aguentar a viagem. Se o AC já esteve no Brasil e abrir uma cerveja ela passado uns minutos vai-se abaixo. Os paises tropicais normalmente tem este tipo de cerveja.
    .
    Rb

  118. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:29 | Permalink

    “Mas parece que tem a ver com a pasteurização e aditivos para aguentar a viagem”
    .
    .
    Fazia-se isso nos vinhos, antigamente. ;)
    .
    .
    A sério. Aqui há uns anos, eles tentaram lançar na Europa a cerveja, começando entre os emigrantes brasileiros. Eu até acho que, pelo menos a Antártica, chegou a lançar em Portugal a cerveja deles. Mas não deu resultado.
    .
    .
    As duas principais marcas fundiram-se e, por fim, foram comprados pelos holandeses. Hoje, tirando os médios e pequenos fabricantes, não há industria de cerveja brasileira digna desse nome. Porquê? proteccionistas e nunca foram capazes de terem capacidade competitiva. Acabaram comidos pelos de fora.
    .
    .
    A Unicer vai fazer o mesmo. Mas em vez de comprar marcas locais, vai trabalhar a sua marca. Vai lixar o mercado a mais empresas brasileiras de cerveja.
    .
    .
    Durante anos eles tiveram oportunidade de abrir o mercado e irem habituando as empresas á competição externa. Não o quiseram. Ficaram para trás. Um dia destes, até acabam as marcas brasileiras desaparecem. eheehheh

  119. PMP
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:33 | Permalink

    Taxa de desemprego efectiva já acima dos 15,3% .
    .
    “202 mil pessoas foram consideradas inactivas mas estão disponíveis para trabalhar. Somadas aos desempregados, ultrapassam a fasquia do milhão.
    Nos primeiros três meses do ano havia mais de um milhão de portugueses sem emprego que se afirmavam disponíveis para trabalhar, revelam os números hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). ”
    .
    O desastre económico continua. PIB decresce 2,2% , o segundo pior resultado na U.E.
    Divida pública a aumentar .
    .
    O milagre das exportações é uma treta , crescimento real quase zero entre 2008 e 2011.
    .
    Sem uma redução significativa do IRC e da TSU nos sectores transacionáveis vamos direitinhos à falência.

  120. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:39 | Permalink

    Ó PMP, o desemprego é um indicador lagger. Vc. fazia parte do clube que chamava aos alemães socialistas preguiçosos, aqui há uns anos, não? Olhe agora para eles. eheehehh
    .
    .
    Veja estes números e medite neles.
    .
    .
    “The first estimate for the euro area
    .
    (EA17) trade in goods balance with the rest of the world in March 2012 gave a 8.6 bn euro surplus, compared with +1.0 bn in March 2011. The February 2012 balance was +2.3 bn, compared with -2.9 bn in February 2011. In March 2012 compared with February 2012, seasonally adjusted exports fell by 0.9% and imports by 1.1%”"
    .
    in http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_PUBLIC/6-16052012-AP/EN/6-16052012-AP-EN.PDF
    .
    .
    E a Europa a importar pitroil nos máximos de sempre! ehehhehehh
    .
    .
    O PMP tem que aprender a distinguir entre indicadores adiantados, coincidentes e atrasados. ehehehehe

  121. tricAnti-MoedaIbéric
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:42 | Permalink

    bye Euro…
    .

  122. PMP
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:44 | Permalink

    AC,
    .
    Diga isso aos desempregados e vai ver a resposta !
    .
    Não sei se já reparou que o desemprego numa recessão é quase coincidente, porque os despedimentos agora são muito mais rápidos que antes.
    .
    Eu sempre disse que deviamos copiar a Alemanha em vez de andar a inventar.
    Mas copiar tudo no que respeita à economia, como a proteção ás empresas domésticas.
    .
    Ou então copiar a Suécia, ainda melhor !!
    .
    Mas os neotontos em Portugal percebem zero de macroeconomia , ainda acham que o dinheiro vem das minas !!!!

  123. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:46 | Permalink

    “Diga isso aos desempregados e vai ver a resposta !”
    .
    .
    Bem os populistas costumam dar esse tipo de respostas. Não com gente de formação e com conhecimentos sobre estes asuntos. Se o amigo quer ser populista, olhe, ignoro-o. Desonestos e populistas, não é muito para mim.
    .
    .
    Fica a remoer sózinho contra o euro. ehehheheheh

  124. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:46 | Permalink

    bye Euro….
    .

  125. PMP
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:54 | Permalink

    Dolar continua a sua descida imparavel contra o Euro após triliões de QE e de dolares impressos nos computadores do FED !!.
    .
    OOps , enganei-me , o dolar está ao nivel de 2005 contra o Euro .
    Já vai em mais de 20% a desvalorização do euro desde 2008, o que está a dar uma ajudinha a Portugal !
    .
    Slogan Neotonto : Antes desempregados que inflacionados .
    .
    Outro : se os factos desmentem as ideias, são os factos que estão errados
    .
    Outro : neotontos são contra os deficits publicos, excepto se forem em paises que nos comprem mais bens e serviços para aumentar as nossas exportações !!.
    .
    Outro : Neotontos vão mandar uma delegação a Marte para abrir esse mercado ás nossas exportações !

  126. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 11:57 | Permalink

    Nem com guerras comerciais e cambiais se safam.
    .
    .
    Vejam-se estes números, do Eurostat:
    .
    http://tinyurl.com/72uxqz3
    .
    .
    E a Europa tem o gás natural muito mais caro que os americanos para além do pitroil. Mas de nada vale aos americanos tentarem lixare os outros. Há muitos anos atrás, foram publicados alguns trabalhos académicos, de americanos, que chegaram à conclusão que, quanto mais os americanos tentavam exportar a crise, com baixas no dólar e na exportação de inflação com as taxas de juro, menos exportavam. Porquê? Os demais países, em especial a Europa, faziam logo apertos monetários, invalidando a inflação importada e… A procura interma.
    .
    .
    Estes pataratas pensaram que com o euro, seria diferente. Não foi muito diferente. Assim é que se ganham as guerras económicas. Se o euro cair, á medida que as tensões inflacionistas caem, os americanos vão começar a acusar a Europa de… Mercantilismo. eheheheheh

  127. vivendipt
    Posted 16 Maio, 2012 at 12:00 | Permalink

    Quando a Grécia sair do €.
    Vamos pegar no Anti-Comuna e colocá-lo na trincheira da frente. Com este discurso bombástico não há mercado que resista!

  128. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 12:02 | Permalink

    Anti-Moeda Ibérica…
    .

  129. aremandus
    Posted 16 Maio, 2012 at 12:23 | Permalink

    o milagre visto pelos mercados:
    http://www.bloomberg.com/quote/GSPT3YR:IND

  130. aremandus
    Posted 16 Maio, 2012 at 12:23 | Permalink

    por outro lado, os mercados com o devido respeito ao petit napoleon:
    frança colocou quase 8 mil milhões de euros de dívida a médio e longo prazo e os juros que o governo teve que pagar baixaram.

  131. aremandus
    Posted 16 Maio, 2012 at 12:24 | Permalink

    as yelds a 2 anos a subirem 8%…ganda milagre!
    http://www.bloomberg.com/quote/GSPT2YR:IND

  132. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 12:38 | Permalink

    Tric, olhe, o que está dar na berra, da Alemanha:
    .

    .
    .
    Disto é que Vc. tem aprender a gostar. ;)

  133. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 12:52 | Permalink

    A-C …
    .

  134. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 13:05 | Permalink

    A-C esta é dedicada à nova moeda portuguesa !!!
    .

  135. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 13:06 | Permalink

    Obrigado Tric. Vc. quando foge do euro, tem bons gostos. ;)

  136. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 13:53 | Permalink

    Obrigado Tric. Vc. quando foge do euro, tem bons gostos. ;)
    .
    tem de ser…a saida do Euro é apenas uma condição necessária…tal como foram algumas condições da Troika…fica a faltar a aplicação do espirito do genial modelo económico de Salazar e da Geração de Ouro….
    .

  137. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:02 | Permalink

    Meu caro AC, está a leste do mercado. A Skoll, a Brahama, e Antarquica e mais 3 dominam o mercado, aonde 1.6% pertence ao outras estrangeiras. A empresa Femsa que é mexicana (adquirida pela heinenken) produz no Brasil a Kaiser e Bavaria e a Sol. A Ambed é a lider de mercado.
    .
    A maior cervejaria do mundo é a AB InBev. A fusão das brasileiras Brahma e Antarctica na AmBev. Em 2004, a AmBev uniu-se à belga Interbrew, formando a InBev. E em 2008 a InBev comprou a americana Anheuser-Busch, dona da Budweiser. A segunda maior cervejaria do mundo é a SABMiller, também uma das principais engarrafadoras de Coca-Cola. A SABMiller foi criada quando a sul-africana SAB
    .
    Portanto se voçe tem a noção do que está a dizer não espere que a Unicer vá para lá destroçar os gigantes do mundo. A unicer vende no mercado da saudade, mas é muito dificil penetrar no brasileiro comum, como de resto a Heineken testemunhou. Tem um nicho de mercado.É é bom que dimensionem os investimentos com prudencia porque o brasil não é pera doce.
    .
    O problema é que é mais vantajoso produzir lá do que exportar para lá. E é por isso que a Unicer vai investir naquele país. Em Angola ainda está à espera de autorização para o fazer, mas já têm o plano de negócios feito e terrenos e instalações. Porque em Angola, ao contrario do Brasil que já tem o sector muito desenvolvido em padroes mundiais, em angola dizia a Cuca precisa de algum tempo mais para aguentar o impacto. Neste periosdo várias outras marcas estão a fluorecer e quando finalmente angola resolver abrir os mercados as empresas jám estarão preparadas.
    .
    Por outro lado, para vc ter uma noção, as cervejeiras brasileiras são tão grandes e com interesses tão elevados nas maiores cervejeiras do mundo que, o mais natural, é explorar a europa adquirindo cervejeiras europeias.
    .
    Rb

  138. JCA
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:09 | Permalink

    .
    Sal & Pimenta,
    .
    a quadratura do circulo, chispas para a fogueira,
    .
    a austeridade hoje que identificam como de todos os alemães afinal sugere muito copiada do Botas de anteontem. Agora sem os armazens/lojas dos Imperios e Colonias que eram a fábrica dos ‘sucessos’ e dos ‘exitos’. Pois é hoje já não há Imperios nem Colonias. Pelo contrário.
    .

  139. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:12 | Permalink

    A Superbock da Unicer é uma cerveja que não aporta ao mercado nada de novo. Vende no mercado da saudade (eu testemunho isso em angola) mas está refem desse mercado. O produto não acrescenta nada à concorrencia. Nem em termos intrinsecos nem do ponto de vista da marca valorizada nos canais (filmes, etc).
    .
    Não se pode destronar uma Bud só porque se quer muito. Estão no mesmo mercado e pretendem atingir a mesma clientela, mas uma tem notorieadade que a outra não tem.
    .
    Nesse tipo de mercadosmuito grandes, aonde existem players gigantescos (eua, brasil), a Unicer só pode penetrar em nichos. No mercado da saudade que não é exigente, e num segmento de mercado que tem a ver com a qualidade do produto. Doutra forma é investir para deitar dinheiro fora. Mas o produto não é diferenciado, portanto sobra o mercado da saudade.
    .
    Rb

  140. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:15 | Permalink

    Eu não vou discutir se a Superbock é boa ou má e se eles vão mesmo posicionar o produto no mesmo patamar da Bud. O que eu sei é que a marcas brasileiras vão desaparecr por causa do proteccionismo. Nada que admire, não é? ehehhheh

  141. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:20 | Permalink

    … por outro lado se a Unicer diferenciar o produto deixa de vender no mercado da saudade. É um pau de dois bicos. Nesse tipo de mercados aonde o gosto pela tradição é demasiado forte a aposta assertiva é a compra de empresas locais, como de resto os Holandeses da Heineken fizeram. Se se vai para lá a ver se uma marca indirenciada vai vencer é meio caminho para o desastre.
    .
    Rb

  142. JCA
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:23 | Permalink

    .
    AC que parece começar a ter o cuidado de indicar mais as fontes pois estava a dar a ideia que o seu trabalho era fruto demuito suor a investigar o desconhecido,
    .
    gostaria de ouvir a sua expressão sem tiques partidários, apenas realpolitic, sobre esta enorme exportação do ‘betão’ e da engenharia civil portuguesa por parte Teixeira Duarte e aceite pelo Chavez:
    .
    a grandiosa circular à volta de Caracas com centenas de tuneis, dezenas de pontes e auto-estradas
    .
    A frio, sem fezadas.
    .

  143. Carlos Duarte
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:24 | Permalink

    Caro anti-comuna,
    Sabe que a cerveja (como outros bens) são muito localizados em termos de gosto. A Super Bock é MUITO, mas MUITO diferente da cerveja brasileira “típica” e não é ao agrado do palato local.
    A Unicer cresceu e ganhou bastante (e bem) mercado quando apostou em deixar-se de ser uma cerveja do Porto (ou do Norte) e virar-se para o mercado nacional. Aproveitou igualmente para “apurar” a marca ao deixar quase cair marcas populares, mas secundárias como a Cristal. Depois entrou (bem) no nicho das cervejas especializadas com coisas como a Abadia. Ultimamente, não tem corrido tão bem, com lançamentos francamente maus e uma agressividade maior da Centralcer.
    Ir para o Brasil vale o que vale, mas a luminária que está à frente da empresa não promete…

  144. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:25 | Permalink

    Ac, eu admito que quem não esteja por dentro dos assuntos pense como v.exa., mas não acredite nisso. As maiores cervejeiras do MUNDO produzem lá. Quem é que quer que vá lá destrona-los? os marcianos?
    .
    As codeas do mercado, que são muitos milhoes de dolares, e que podem e devem ser exploradas por nós porque temos uma coisa que ninguem tem. Emigrantes com dupla nacionalidade na ordem dos 600 mil pessoas. Em bons tempos houve a possibilidade dos tugas poderem ter participação nas cervejeiras. Hoje é impossivel. Nem com 1/2 PiB vc consegue isso.
    .
    Rb

  145. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:31 | Permalink

    Não é nada disso. Eu não sei se a estratégia deles é boa ou má, ou até se o paladar será o mesmo no Brasil como é em Portugal. Não vou discutir. (Até porque, algumas marcas gigantes referidas não têm o mesmo paladar em todos os países. )
    .
    .
    O que eu sei é que o proteccionismo não salvou as produtoras brasileiras. Isso é que vos parece escapar. E é esse o ponto. Pouco vou agora discutir o posicionamento das várias marcas, etc. Nem me interessa. Interessa sim, demonstrar que o proteccionismo é errado porque a longo prazo, destroi a capacidade dos produtores locais em competir contra os demais.
    .
    .
    De resto, nem me prenuncio do que cada marca faz para ganhar dinheiro ou quotas de mercados. Apenas isso.

  146. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:32 | Permalink

    Está com dores de dentes, ó JCA? Eu não sou seu empregado para lhe dar letra, amigo. Ou ainda não reparou nisso?

  147. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:34 | Permalink

    “Sabe que a cerveja (como outros bens) são muito localizados em termos de gosto. ”
    .
    .
    Exactamente isto, caro carlos duarte. Por isso pouco me interessa saber o que vai fazer a Unicer naquele mercado. Como vão produzir localmente, até duvido que mantenham o mesmo paladar. Mas isso sou eu a especular. ;)

  148. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:36 | Permalink

    Mas há uma coisa que nos pode animar. O consumo de vinhos está a crescer no Brasil. E aí temos produtos para todos os gostos. Temos vinhos para a saudade e vinhos para os brasileiros. É um sector que, alicerçado em bosn canais pode fazer com que os produtores nacionais se safem. Em angola estão a safar-se, mas já aqui tinha dito que se está a consumir em crescendo os vinhos sul africanos que são igualmente bons em termos de qualidade.
    .
    E os Sul africanos entraram pelo simples motivo de as transações com portugal estarem a ser penalizadas pelo Euro forte. Mas estas recentes quedas no cambio eur/usd vieram dar novo folego à coisa, vamos ver se o euro não volta a valorizar.
    .
    Rb

  149. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:43 | Permalink

    Vc. está a ver mal o problema dos sul-africanos. É que os vinhos deles são demasiado caros para a qualidade deles. Só concorrem com preços baixos, excepto numa pequena parte da produção.
    .
    .
    E quem diz os sul-africanos, diz os neo-zelandeses (embora estejam a vender caro na China), os argentinos ou até mesmo alguns americanos.
    .
    .
    Se em termos de país e balança de pagamentos, é bom vermos vendas altas de vinhos. Em termos de longo prazo, interessa vender caro para aumentar margens e rentabilidade. Como os franceses fizeram na China e mudaram um sector que há apenas meia dúzia de anos estava lixado. Mas foram as vendas na China, a preços elevados, que salvaram muitos produtores de vinhos franceses, que já abandonavam as actividades ou vendiam a baixo preço.
    .
    .
    Os sul-africanos, enquanto estiverem mais preocupados com os preços, vão ter dificuldades. Com euro ou sem euro forte.

  150. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:56 | Permalink

    As pessoas deviam meditar no sector dos vinhos portugueses. Nos últimos 10 anos, a produção total caiu. (E o consumo interno também.) Os vinhos tugas levam dez anos em queda de produção. (Ou aí perto, que não tenho visto os números.) Mas a qualidade, que era mais baixa do internamente se pensava (bastava comparar com os novos produtores no Chile ou na Califórnia) e chegou a haver vinhos franceses a cometir no mercado interno com os mesmos preços dos dos portugueses. O vinho tuga era caro para a qualidade que tinha. O memso problema agora dos sul-africanos.
    .
    .
    Se Portugal tivesse fechado as fronteiras, nunca teria havido a revolução que houve nos vinhos portugueses. Eu penso que foi o país que melhor evoliu na sua qualidade. E ainda no outro dia, meti aqui a opinião de um expert internacional, que dizia o mesmo. Os vinhos tugas subiram de tal forma na qualidade, mas graças á crise e á fronteiras abertas. Senão, os vinhos não tinham melhorado.
    .
    .
    E quem diz os vinhos, dias muitas outras coisas. Calçado, têxtil, etc. Se não houvesse fronteiras abertas e até um euro forte, nunca a evolução tinha sido tão grande. Porque iriamos proteger os ineficientes e penalizar os mais eficientes, que vendem caro nos mercados internacionais.
    .
    .
    O proteccionismo é o pior que se pode fazer para melhorar a industria e produção nacional. Claro que no curto prazo há custos elevados, falências, desemprego, etc. Mas a médio e longo prazo, é o que consegue sustentar devidamente a produção de um país. E vender bem caro. Foi assim que fez a Suiça e a Alemanha. (E na Alemanha muita coisa é importada, quase tudo feito fora, depois metem uma etiqueta e vendem como alemão, produzido fora. O caso mais emblemáticos é a Leica, feita em Famalicão e vendida por esse mundo fora como se fosse feita na Alemanha.)
    .
    .
    Claro que é duro acertar o passo e passar a produzir e vender melhor. Mas os resultados, depois, são mesmo excelentes. Veja-se a Alemanha e a Suiça, com ou sem moedas fortes, sempre exportaram mais do que venderam. Sempre.

  151. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 14:59 | Permalink

    Não, eu talvez me tivesse explicado bem. Os Sul-africanos entraram no mercado angolano devido ao facto dos vinhos portugueses terem sofrido um aumento de preço apreciavel em função do cambio eur/usd. A alternativa que coloca quando o preço se torna demasiado caro é encontrar outros produtores. Ora, encontramos o sul-africanos que respondiam bem em termos de qualidade e estaveis em termo de preço. E se o euro não tem descido face ao dolar a coisa ia ser pior.
    .
    É por isso que eu lhe digo que, as exportações para este mercado, tem muito a ver com o valor do euro. Porque quando um gajo importa, fá-lo em quantidades grandes e uma pequena apriação do euro resulta em perdas grandes.
    .
    Rb

  152. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 15:11 | Permalink

    “É por isso que eu lhe digo que, as exportações para este mercado, tem muito a ver com o valor do euro. Porque quando um gajo importa, fá-lo em quantidades grandes e uma pequena apriação do euro resulta em perdas grandes.”
    .
    .
    Ok, ok. Já percebi. Se comprar em quantidade, então é pior.
    .
    .
    Eu gostava de vos chamar á atenção para o caso neo-zelandês. Os gajos têm uma moeda forte e produzem apenas um quarto ou quinto de Portugal. Mas vejam quanto exportam. Mais que os portugueses:
    .
    .
    “Seven New Zealand wines on world Top 50 most admired list
    .
    The selection of seven Kiwi wine brands on an international top 50 list shows why the country’s annual export wine sales have quadrupled to more than $1 billion, an industry group says.”
    .
    in http://www.nzherald.co.nz/food-wine/news/article.cfm?c_id=206&objectid=10803125
    .
    .
    Vejam como abordam o mercado chinês:
    .
    “”We are a boutique producer of premium and diverse wines made by innovative, highly educated craftsmen. Our wines are celebrated not for their volume of production but for their quality and character. They are wines with stories.”"
    .
    in http://news.xinhuanet.com/english/indepth/2012-05/01/c_131562206.htm
    .
    .
    Eles evitam vender a granel e a baixo preço. Mas nós sabemos, que em termos gerais, os vinhos deles são piores qie os nossos. Mas sabem vender. E souberam subir na cadeia de valor devido ao kiwi alto. ;)
    .
    .
    Eu até acho a estratégia dos neo-zelandeses mais inteligente que a dos australianos. E nós portugueses, com vinhos maravilhosos, continuam a vender pouco e mal. Até a Nova Zelândia exporta mais, em valor, que nós. ;)

  153. Ricciardi
    Posted 16 Maio, 2012 at 15:16 | Permalink

    Quanto a proteciionismos, não sou partidário de se seguir uma tese geral. Penso que as negociações gerais de tarifas devem ser estabelecidas directamente entre os paises interessados que comercializam entre si. Se a taxa para importar sapatos da china é 5%, então será 5% para exportar para lá.
    .
    E isto da negociação é importante não só para garantir reciprocidade, isto é, condições iguais para os produtores dos dois paises, como tambem para cada país centrar as negociações aonde lhe convem desenvolver ou proteger, dependendo do estagio de desenviolvidos dos negócios.
    .
    É como lhe digo, não me interessava lá muito abrir o mercado de vidros que empregava uma boa fatia de pessoas. Abriu-se e verificamos que passamos a importar e o pessoal foi despedido. Nada de bom trouxe essa liberalização.
    .
    Quer dizer, eu compreendo aonde quer chegar: vc é partidário de que as negociações devem ser individuais, empresa a empresa, independentemente dos paises em causa. Mas o que assistimos é que os paises que já tinham certa industria mais desenvolvida ganham vantagem com a liberalização, porque já tem uma maquina montada que lhes permite abafar a concorrenciazinha que tenham.
    .
    O caro AC, que gosta d explorar artigos na net, podia, se quiser, dedicar algum tempo a verificar o trabalho que a Europa tem em negociar tarifas com outros paises. Vc não imagina. Vc julga que o mercado é livre, mas não é. Mas imagina certamente que essas negociações NUNCA tem em conta os interesses de Portugal. Nunca. pelo contrario. Os interesses são obviamente de quem lidera a politica europeia.
    .
    Vc nunca ouviu a comissão dedicar uma negociação com os EUA e encravar porcausa de uma industria qualquer portuguesa. Não, eles negoceiam cedencias em produtos que interessa aos alemaes vender.
    .
    Rb

  154. LR
    Posted 16 Maio, 2012 at 15:30 | Permalink

    tric,
    .
    “essa é trivial… o Estado perdoa os Imposto à Banca durante quantos anos !!???, já sem falar no negócio ruinoso da transferencia do fundo de pensões…aliás estou convencido que a Banca nem vai pagar os emprestimos… que vai abrir falência antes e depois…”
    .
    Não fale do que não sabe. O Estado nunca perdoou impostos à Banca e a transferência dos fundos de pensões foi efectuada por interesse do Estado para efeitos de maquilhagem. Se alguém ficou a perder, foram os bancos e, no futuro, os bancários. Quanto à banca não pagar os empréstimos, é a sua futurologia, vale o que vale.

  155. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 15:31 | Permalink

    “Vc nunca ouviu a comissão dedicar uma negociação com os EUA e encravar porcausa de uma industria qualquer portuguesa. Não, eles negoceiam cedencias em produtos que interessa aos alemaes vender.”
    .
    .
    Não tenho dúvidas que quase sempre foi assim. E muito ainda o é. Mas está a mudar. Tome nota do que se está a passar o sector agrícola. Vai ser uma razia nalguns países, tipo Inglaterra, Dinamarca ou mesmo a Alemanha. Porquê? Vai ser menos subsidiada, como foi inicialmente pensada a PAC. (PAC essa para garantir que não haveria fome, não nos esqueçamos. E que se institucionalizou. Mas foi essa PAC que fez a revolução agrícola na Europa, após a guerra. Por muito que critiquemos.)
    .
    .
    Mas o que Vc. defende, mesmo para quem o faz, é prejudicial. Vc. sabia que mais de 2/3 dos actuais agricultores alemães não tem sucessores e estão entre os 55 e os 70 anos? Ou seja, foi chão que deu uvas e penalizou muito a própria eficiência alemã. Os franceses, nesse aspecto (outros grandes benefciários da PAC), souberam mudar o sector a tempo. Os alemães… Pararam no tempo. Até os polacos são mais competitivos que os alemães, na agricultura.
    .
    .
    Mas Vc. note que a UE tem mudado imenso e já não aquilo que era. Está cada vez mais “neo-liberal”.
    .
    .
    Agora, não tenha dúvidas nenhumas, quem evita fazer proteccionismo, pode sofrer no curto prazo as injustiças, mas cria condições que depois os que protegeram não conseguem bater. Essa é a lição que se devia tirar. Note bem para o caso chinês. Os gajos estão a fazer acordos de comércio livre com todos o que podem. Desde o Chile, Suiça, etc. os chineses se puderem fazem acordos de comércio livre. A nossa sorte é que eles cotninuam a ter muitos sectores nas mãos do Estado e não sabem aproveitar o que abrem ao exterior. O caso mais evidente, o automóvel, que os chineses poderiam ter criado grandes competidores mundiais mas até no mercado interno estão à rasca. Já os koreanos, veja-se bem a evolução dos gajos, quase a ultrapassar os japoneses, e tudo devido ás fronteiras abertas.
    .
    .
    Enquanto houver países proteccionistas, há-de haver sempre injustiças. Mas aqueles que não forem pelo caminho mais fácil, sofrem no curto prazo, mas no longo prazo perdem. Competir pelo preço é uma vantagem muito arriscada. Não compensa tanto como parece. E tem-se que estar sempre á frente dos outros, pois uma crise pode levar ao charco uma boa empresa… Que competia pelos preços e não por outros predicados.

  156. anti-comuna
    Posted 16 Maio, 2012 at 15:38 | Permalink

    Só gostaria de corrigir isto, caro RB:
    .
    .
    “Mas aqueles que não forem pelo caminho mais fácil, sofrem no curto prazo, mas no longo prazo perdem.”
    .
    .
    Para isto:
    .
    Mas aqueles que não forem pelo caminho mais fácil, sofrem no curto prazo, mas no longo prazo VENCEM.
    .
    .
    Mil desculpas a si e aos demais leitores. São as minhas pressinhas. ,)

  157. tric
    Posted 16 Maio, 2012 at 15:56 | Permalink

    “Se alguém ficou a perder, foram os bancos e, no futuro, os bancários.”
    .
    foram os bancos foram…aonde é que já viu os bancos a fazerem negócios com o estado e a perderem…

  158. JCA
    Posted 16 Maio, 2012 at 16:04 | Permalink

    .
    -IMF stresses need to increase reserves due to rising credit risk
    .
    IMF’s borrowers include Eurozone countries like Greece and Portugal. Greece is IMF’s biggest borrower and the nation is currently caught in a political deadlock that seems bent on denying itself the much needed bailout fund.
    .
    Countries like Spain is also officially in recession after its first quarter GDP contracted. Other nations in the Eurozone region is also showing increased signs of slow manufacturing activity and economic growth.
    .
    http://www.commodityonline.com/news/imf-stresses-need-to-increase-reserves-due-to-rising-credit-risk-48052-3-48053.html
    .
    .
    É mais importante a substituição de Importações por Produção Nacional que as Exportações, embora ambas façam parte do mesmo pacote indispensável.
    .
    .

  159. JCA
    Posted 16 Maio, 2012 at 16:14 | Permalink

    .
    Ao contrário doutras fezadas a minha é que a Grécia não vai ser expulsa do Euro.
    .
    A minha convicção é que a Grecia vai continuar na União Europeia e no Euro no interesse superior ao Grego da moeda Euro, dos sócios do Euro e da União Europeia. Realmente estamos na fase de ‘partir pedra’ suscetivel de muita especulação. Amadurecida a situação, seja qual for o Governo que saia das proximas eleições não se vislumbra alternativa além da negociação construtiva que concerte o desentendimento. Ninguém quere abrir a caixa de pandora do desconhecido.
    .

  160. LR
    Posted 16 Maio, 2012 at 16:21 | Permalink

    “foram os bancos foram…aonde é que já viu os bancos a fazerem negócios com o estado e a perderem…”
    .
    Mas você por acaso conhece negócios do Estado com os bancos para estar a mandar esses palpites? Ou é apenas simples fezada, como diz o A-C e porque se convencionou que os bancos são os maus da fita???

  161. vivendipt
    Posted 16 Maio, 2012 at 16:32 | Permalink

    Caiam na realidade!
    É só baboseiras que se escreve.
    O Brasil exporta sapatos com 5% em cima para PT e Portugal envia para lá com 45%.
    Vinho português e azeite no brasil são extremamente taxados.
    Esse é o problema da Europa. As fábricas saem da Europa para produzir pelo mundo. E os outros blocos económicos não vêm cá produzir pois não precisam porque as taxas de importação são mínimas.
    O milagre europeu explicado.
    A Alemanha é claro a grande excepção, mas é só até a China chegar na qualidade pois já chegou na quantidade.

  162. vivendipt
    Posted 16 Maio, 2012 at 16:38 | Permalink

    Mas você por acaso conhece negócios do Estado com os bancos para estar a mandar esses palpites? Ou é apenas simples fezada, como diz o A-C e porque se convencionou que os bancos são os maus da fita???

    Oh LR! quem sabe, sabe! e mais não falo.

    Estude fundo tudo que se passa com a banca não só cá como lá fora.

  163. vivendipt
    Posted 16 Maio, 2012 at 16:40 | Permalink

    E o BPN? foi só um sonho caro de alguns e um pesadelo aos contribuintes!

  164. vivendipt
    Posted 16 Maio, 2012 at 16:42 | Permalink

    JCA
    não vá em fezadas! pergunte antes a opinião a um alemão.

  165. JCA
    Posted 16 Maio, 2012 at 17:22 | Permalink

    .
    Respeito o que definiu às 14.32H ” Eu não sou seu empregado para lhe dar letra, amigo. Ou ainda não reparou nisso?”. Não lhe posso responder porque não me dirigi a si, situei-me no patamar das diversas correntes de opinião sobre o mesmo tema cada qual neste momento sem mais para oferecer que convicções e fezadas.
    .

  166. JCA
    Posted 16 Maio, 2012 at 17:25 | Permalink

    .
    Desculpe com a falta de tempo não reparei que Vivendipt não é AC. Comentário das 17.22H para delete.
    .

  167. aremandus
    Posted 16 Maio, 2012 at 17:27 | Permalink

    http://margensdeerro.blogspot.pt/2012/05/ps-and-psd-in-portuguese-polls.html
    com psd e ps a desceram em queda livre veremos lá para o fim do ano, como voces daçam a dança grega! espero que pessoas como o tric avancem para partidos nacionalista-patriotas e veremos os verdadeiros partidos-os radicais, aqueles com raíz, a varrerem do mapa estes filhos da mãe destes vendidos!

  168. João Santos
    Posted 16 Maio, 2012 at 17:49 | Permalink

    O rastilho já foi aceso na Grécia, com a corrida aos bancos.
    E a questão está mal colocada: não se trata de SAIR DO EURO. O euro é que vai sair da Grécia. E de Portugal.
    Veja-se como, organizadamente, os alemães já começaram a fasear a purga que se avizinha.
    E o mais certo é que nem sequer o outro fascismo recauchutado, o espanhol, deverá escapar.

  169. JCA
    Posted 16 Maio, 2012 at 18:09 | Permalink

    .
    A Surprising Conversation With Athens
    http://brucekrasting.blogspot.pt/2012/05/surprising-conversation-with-athens.html
    .
    Has The Greek Bank Run Started?
    http://www.zerohedge.com/news/has-greek-bank-run-started
    .
    Greek Bank Deposit Outflows Soar In January, Third Largest Ever
    http://www.zerohedge.com/news/greek-bank-deposit-outflows-soar-january-third-largest-ever
    .

  170. JCA
    Posted 16 Maio, 2012 at 19:27 | Permalink

    .
    Diferentes abordagens alemãs:
    .
    =Pode o Euro evitar o colapso ?
    http://www.thenation.com/article/167816/can-euro-avert-collapse
    .
    =JPMorgan Estimates Immediate Losses From Greek Exit Could Reach 400 Billion
    http://www.zerohedge.com/news/jpmorgan-estimates-immediate-losses-greek-exit-could-reach-400-billion
    .
    Mantenho, a minha convicção é que a Grecia nem vai ser expulsa do Euro nem sairá do Euro. É uma fezada como qualquer outra valendo o que valem.
    .


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