No dia 8 de janeiro de 2011, reunidos na Praça do Homem Nu, em Curitiba, militantes do Movimento Passe Livre de Curitiba (MPL) foram agredidos/as covardemente por um grupo de pessoas aparentemente com motivações políticas ou a serviço de algum grupo divergente.

O resultado dessa agressão foi a perda de dois dentes frontais de uma militante e a internação de outro por suspeita de fratura, traumatismo craniano e coagulo cerebral.

Na sequência o MPL acionou uma viatura militar, que na perseguição preferiu parar para investigar um grupo de negros sob suspeita de consumo de crack, e na Delegacia da Mulher, com quem entraram em contato telefônico, a resposta foi inibidora de qualquer ação maior.

Ou seja, no dia em que a cidade de Curitiba viu mais um acidente grave (dezenas de feridos) entre ônibus do transporte coletivo urbano (28 feridos em acidente entre ônibus em Curitiba), cidadãos que se reuniam pacificamente para discutir a dinâmica suspeita para licitação e outorga de concessões para este serviço, prestes a sofrer um tarifaço, viram-se agredidos "gratuitamente" e por pouco não aconteceu uma tragédia.

O serviço policial mais uma vez mostrou-se inoperante e com indícios de ações preconceituosas.

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A manifestação marcada para a tarde de hoje contra o aumento da tarifa de ônibus, organizada pelo Movimento Passe Livre de São Paulo, começou com clima de descontração. Muitos estudantes e militantes de diversas entidades cantavam e tocavam com muita animação. Após sair pacificamente em passeata, os cerca de mil manifestantes percorreram diversas ruas do centro da cidade divulgando a luta para a população.

Ao chegar à praça da República, no entanto, os presentes viram um pequeno tumulto com policiais transformar-se em desculpa para o início de agressiva repressão, majoritariamente pela Força Tática. A violência atingiu rapidamente maiores proporções, apesar das tentativas dos manifestantes de se reunir e retomar a caminhada pacífica. Bombas de gás lacrimôgenio e de efeito-moral foram lançadas indiscriminadamente contra o protesto, assim como atiradas balas de borracha, que atingiram até mesmo repórteres e fotógrafos. Sprays de pimenta e cassetetes também foram usados para agredir diversas pessoas. Apesar de apenas uma pessoa ter sido detida durante o ato, outras 30 foram presas um bom tempo após a dispersão, enquanto caminhavam pelo centro em grupos menores e procuravam conhecidos. As 31 encontram-se encarceradas no 3º DP. Até agora foram contabilizados cinco feridos.

O Movimento Passe Livre de São Paulo marcou para o próximo sábado (15) um debate com tema ?Por que lutar por um transporte público?? às 15h no espaço Ay Carmela! (R. Das Carmelitas, 140 ? Sé). A próxima manifestação foi convocada para o dia 20 de janeiro (quinta-feira), com concentração às 17h na esquina da R. da Consolação com a Av. Paulista.

Email para contato: mpl-sp @ riseup.net

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Relato/Informes sobre o Ato

Em uma reunião geral pela libertação imediata de Cesare Battisti realizada no dia 11/01, na sede do Sindicato da Ufc, em Fortaleza-CE, diversas organizações políticas e movimentos sociais, após várias análises da situação, discutiu diversas propostas no sentido de deflagrar um amplo movimento social no Ceará, no Brasil e em outros países para garantir a não extradição de Cesare e pela sua liberdade já, entre as quais:

- desenvolver inúmeras atividade de esclarecimento da opinião pública e mobilizações: informativos, panfletos, adesivos, pinturas, camisetas, publicações, meios de comunicação, etc.

- ABAIXO-ASSINADO para publicação em órgãos de imprensa locais e nacionais.

- pronunciamentos de partidos, centrais sindicais e outros segmentos através de inserções em TV e rádios.

- contatos com artistas, advogados, sindicatos e associações de classe, partidos políticos, parlamentares, casas legislativas, entidades estudantis, religiosas, ex-presos políticos, perseguidos e seus familiares, professores, intelectuais e outros segmentos no sentido do posicionamento e participação.

- realizar manifestações e organizar caravanas para Brasília no início dos trabalhos do STF (01.02).

- compor uma coordenação local e nacional.

- realizar uma campanha de finanças para garantir as atividades.

Ao final foram formadas várias comissões, constituída uma coordenação geral e marcada uma nova plenária para 5ª feira, 13/01, na sede do SINTSF-CE, na Rua 24 de maio, 1201 ( próximo à praça da Faculdade de Direito).Foi também apresentado um vídeo sobre a luta.

Considerando a gravidade dos fatos e a urgência dos encaminhamentos, em função do pouco tempo até início de fevereiro, convocamos todos(as) aqueles(as)que se acham indignados com essa situação, para se somarem às mobilizações enviando um email para contato em cesarelivre.org e criticaradical em criticaradical.org

Sensibilize seus amigos, participantes de sua entidade, familiares, divulgue nas suas listas! A liberdade de Cesare e da luta depende exclusivamente disso.

Libertemos Cesare! Libertemo-nos!

Sites: Comitê de Solidariedade a Cesare Battisti | Liberta Cesare | Grupo Crítica Radical

Artigos: Cesare Battisti, refém do STF? | Permanência de Battisti na prisão não tem fundamento | Nova arbitrariedade: Peluso prolonga sequestro de Battisti | Reflexões sobre o caso Cesare Battisti (Luis Roberto Barroso) | Porque apoio Cesare Battisti | Carta de intelectuais Italianos em favor de Battisti | Sobre a soltura de Battisti | Sobre as ameaças da Itália acionar o tribunal de haia | STF dá uma espécie de golpe de estado

Editoriais Relacionados: Debate - Cesare Battisti | Cesare morto? CESARE LIVRE! | Atos contra a extradição de Cesare! | Caso Battisti: uma breve e fundamental análise | Momento decisivo para Cesare Battisti | Cesare Battisti conquista condição de refugiado político | Conare rejeita refúgio à Cesare Battisti e decisão vai ao Ministro da Justiça| Cesare Battisti preste a ser julgado pelo CONARE | Cesare Battisti entra com carta de refúgio | Um ano da prisão política de Cesare Battisti | Caso Battisti- Brasil colabora com a repressão política internacional | Primeira Audiência de Cesare Battisti no STF

Ontem, 11 de janeiro de 2011, algumas agremiações estudantis puxaram um ato contra o aumento das passagens de ônibus. Não se sabe exatamente com quantas pessoas o ato contou em seu auge: alguns estimam 500, outros 200, mas na maioria dos casos esses números representam muito mais um posicionamento ideológico da mídia corporativa do que um rigor matemático.

A passeata ficou dividida em dois blocos: o primeiro era formado por organizadores ligados a partidos políticos (Partido Comunista "Revolucionário") e a determinadas agremiações estudantis (UESPE, UBES, UJR e seus falsos DCE's universitários, conquistados à base de golpe e mantidos por imposição e acordos politiqueiros com a reitoria da UFPE); e o segundo bloco se constituía de outros grupos e indivíduos autônomos. O último, em sua maior parte, formava o comitê contra o aumento das passagens e dos parlamentares, e havia filiados ao PSTU ou PCB, anarquistas, dentre outros. Tal grupo garantiu um mínimo de luta e coerência dentro de um ato puxado e formado por entidades burocratizadas que estavam mais preocupadas em hastear bandeiras e fazer propaganda do que garantir um mínimo de luta efetiva.

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Recife Resiste! | Mais fotos aqui! | Fotos do protesto contra o aumento das passagens

Fortaleça essa luta. Quinta-feira, 13 de janeiro, compareça ao ato contra o aumento das passagens e do salário dos parlamentares, e contra a expulsão dos ambulantes das ruas do centro do Recife. A concentração será na Praça do Diário às 14h. Participe, as ruas precisam de você!

No último dia 5 de janeiro, um aumento de 11% fez com que a cidade de São Paulo passasse a ter a maior tarifa de transporte coletivo do país, passando de R$2,70 para R$3,00.

Segundo o Movimento Passe Livre de São Paulo (MPL-SP),"um crescimento no preço das passagens significa a exclusão de mais pessoas do sistema de transporte coletivo" e "impedir este aumento e mudar a forma como o transporte é organizado depende de nós, usuários e usuárias".

Nesse contexto, desde o mês de Outubro, o MPL-SP vem se organizando para barrar o aumento. Já foram realizados dois atos, o último, em 16 de dezembro, contou com a presença de cerca de 200 pessoas que partiram da Av Paulista em direção à Prefeitura.

Agora, na sequência da Jornada de Luta, um terceiro ato foi chamado para o próximo dia 13/01, quinta-feira, às 17h, com concentração em frente ao Teatro Municipal (próximo a estação anhangabaú do metrô).
No dia 15/01, sábado às 15h haverá um debate no espaço ay carmela (rua das carmelitas, 140): por que lutar por um transporte público?.

saiba mais: último editorial sobre a luta em sp |carta do mpl-sp à outros grupos e indivíduos |convite virtual - distribua | ordinaria hit lança ep contra o aumento em são paulo,aqui para baixar |abaixo-assinado online

No dia 6 de Janeiro ocorreu o primeiro ato contra o aumento das tarifas de ônibus em Joinville confirmado pelo prefeito Carlito Merss no dia 29 de Dezembro de 2010. Mesmo se tratando de um período de férias, em que uma parte significativa da população joinvilense costuma estar no litoral catarinense, a manifestação reuniu cerca de 170 pessoas na Praça da Bandeira.

Após a realização de uma assembléia, seguida da performática dança do "Funk contra o aumento" liderada pelo "Prefeito Carlito Merss", deu-se início à passeata. Uma catraca simbólica transitou pelos principais cruzamentos da cidade, onde manifestantes a pulavam aos gritos de "pula catraca!" e "Carlito, seu mercenário, a tarifa já tá alta pra caralho!".

A manifestação ocorreu sob forte calor, que antecedeu a típica chuva de verão que desceu coincidentemente com o término da passeata. Assim foi lançada nas ruas a campanha ?R$2,30 JÁ É ROUBO?, pautando a revogação do preço da tarifa e a desmercantilização do transporte coletivo da cidade. Que o transporte passe de fato a ser público e não um objeto de negócio lucrativo para duas famílias.

A frente de luta contra o aumento já anunciou a data para uma nova manifestação: Terça-Feira, 11/01, às 18h na Praça da Bandeira.

Fotos da manifestação

Blog da Frente de Luta pelo Transporte Público

A libertação de Cesare Battisti entrou em novo cenário no início de 2011. Com a decisão presidencial de não-extradição, Cesar Peluso (atual presidente do Supremo Tribunal Federal-STF, antigo relator do caso e grande defensor dos interesses italianos no caso) recusou-se a conceder o alvará de soltura do mesmo, repassou a relatoria do caso a Gilmar Mendes (ultimo presidente do STF e também fiel defensor das teses italianas) e indica que levará o assunto à decisão em plenário do STF. Este mesmo plenário gerou um grave precedente, não só para o caso Battisti como para a própria concepção de Refúgio Político no Brasil, quando tornou inconstitucional o refúgio dado pelo Ex-Ministro da Justiça Tarso Genro.

Ao analisarem novamente a decisão de não-extradição deixam claro que pretendem realizar a mesma jogada. Todavia trata-se de uma decisão dividida, dado que tanto na votação pela cassação do refúgio, da opinião do tribunal sobre a extradição e por fim de quem cabia a palavra final sobre o caso as votações foram apertadas em placar de 4 votos a 5. O simples fato do STF julgar a decisão presidencial o coloca em contradição com sua última decisão sobre o caso, de que a palavra final sobre extraditar Battisti ou não caberia exclusivamente ao presidente da república.

A mídia corporativa, a direita brasileira e o estado italiano estão realizando a seu lado a mesma campanha difamatória de sempre de tornar o escritor ativista em terrorista e, sequencialmente, em monstro. Todavia estas pressões parecem não encontrar tanto eco quanto previsto, uma vez que as cortes e organismos internacionais (União Européia e Corte de Haia) não deram o respaldo aos ataques do governo italiano.

O que está em jogo no caso Battisti, além da liberdade e vida de um militante, é o ataque à esquerda em todo o mundo; é também a relação do Brasil com seu poder mais conservador (judiciário) que usa esta e outras disputas para ganhar mais espaço e hegemonia sobre a sociedade.

Aos movimentos sociais - por não sofrerem intervenção ou pressão de qualquer governo ou estado - cabe a decisão de manter ou não Battisti no Brasil. A necessidade de realizar mobilizações, notas de apoio, protestos e ações em defesa de Cesare é vital para a vitória sobre as forças reacionárias e revanchistas. Cesare Battisti já está preso no Brasil há quase quatro anos, e em uma fuga 'sem fim' há trinta. Para encerrar esta fuga e dar espaço a uma nova história, só com muita luta.

Links: Cesare Battisti, refém do STF? | Permanência de Battisti na prisão não tem fundamento | Nova arbitrariedade: Peluso prolonga sequestro de Battisti | Reflexões sobre o caso Cesare Battisti (Luis Roberto Barroso) | Porque apoio Cesare Battisti | Carta de intelectuais Italianos em favor de Battisti | Sobre a soltura de Battisti | Sobre as ameaças da Itália acionar o tribunal de haia | STF dá uma espécie de golpe de estado

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O Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, anunciou que irá vender ao setor imobiliário o chamado ?Quarteirão da Cultura?, área municipal com 20 mil metros quadrados no bairro do Itaim Bibi, com a justificativa de que o dinheiro da venda será utilizado na construção de creches. Além de abrigar a mais tradicional área verde do bairro, com árvores nativas centenárias, no quarteirão estão localizados oito equipamentos públicos utilizados diariamente por milhares de pessoas: duas escolas, creche, Unidade Básica de Saúde, APAE, Centro de Atenção Psicossocial 24 horas, teatro e biblioteca infantil, além de um casarão histórico e possíveis sítios arqueológicos indígenas e coloniais. Os prédios públicos foram projetados na década de 50 pelo arquiteto Roberto Tibau, dentro do conceito de ?escola-parque? de Anísio Teixeira.

O conjunto arquitetônico e ambiental do Quarteirão da Cultura possui grande importância ambiental, social, cultural, histórica e inclusive afetiva, para os usuários dos serviços públicos ali prestados e para a comunidade do bairro, que está se mobilizando contra a iniciativa do Prefeito. Abaixo-assinado eletrônico já está circulando na Internet

Abaixo-assinado online

Não à venda do quarteirão (público) da cultura no Itaim Bibi

10 anos! Uau! Um viva para todos/as nós! Como sempre, na data do nosso aniversário publicamos um editorial. Gostaríamos de falar sobre o que vem acontecendo dentro da rede Centro de Mídia Independente Brasil. Contar sobre o nosso Encontro Nacional, que aconteceu em Novembro com mais de 50 voluntários/as de todo o Brasil; literalmente falando, tínhamos gente de todas as regiões do país. Contar sobre o nosso projeto de um site novo e outras plataformas em que estamos trabalhando; onde por exemplo, queremos expandir a participação da comunidade que usa o CMI, criando formas de colaboração com a manutenção do site, etc. Falar ainda que o CMI recebe entre de 2 a 4 milhões de visitas por mês.

Temos muitas outras coisas boas para falar sobre o CMI neste editorial, mas resolvemos dedicá-lo a uma denúncia. O Centro de Mídia Independente vem sofrendo CENSURA. O caso é muito grave e importante pelos precedentes que abre, e precisa ser mais bem conhecido por todos, para gerar toda forma de apoio possível.

Resumidamente, provedoras de Internet estão bloqueando o acesso de seus clientes ao domínio midiaindependente.org. Mais especificamente: a Claro argumenta que uma sentença judicial está forçando-a a bloquear o acesso de seus usuários ao CMI. Suspeitamos que seja esta a mesma causa do bloqueio feito pela Net e pela Embratel ao CMI. Houve relato de bloqueio feito pela TIM, mas não tivemos mais informações sobre esta provedora.

Vamos expor todas as informações de que dispomos, então pedimos que leiam com atenção a descrição dos fatos sobre a CENSURA que o CMI vem sofrendo desde Abril deste ano. Organizamos tudo na forma de "perguntas e respostas" para facilitar. Clique no link abaixo, informe-se, divulgue e apóie nossa luta contra a censura!

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Links: BR-Linux: Dificuldade seletiva de acesso a site afeta usuários do Virtua | Fora do ar (Reclamação de usuárix que não consegue acessar o CMI) | Porque não consigo acessar o cmi? | Softwarelivre.org: Acesso indisponível ao site midiaindependente.org | Problemas para acessar o CMI? (Editorial CMI) | Maior Jornal do Brasil Processa Blog Independente e Inaugura um Novo Tipo de Censura | CMI Brasil apoia Wikileaks e Julian Assange. | É impossível parar Wikileaks! | Batida policial: atire em mil para acertar ninguém! | ATO CONTRA O AI-5 DIGITAL | Mega Não Brasília 2010

Panorama geral da censura virtual no brasil: Brasil é o campeão de pedidos de censura para o google. | Justiça determina retirada de conteúdo do blog A Nova Corja | Webtuga Alojamento pratica crime de Censura contra Blog Luso-Brasileiro | Repúdio a Tentativa de Censura a Blog em Nova Londrina (Paraná) | No Maranhão, juiz censura blog que denuncia juiz

Dia 20, segunda-feira, o C.E.R. São Lucas (antiga FUCABEM) - interditado na sexta-feira pela Vara da Infância e Juventude de São José (SC) - foi aberto para visitação da imprensa.

Durante a visita, a imprensa pode constatar que o centro educacional se tratava na verdade de um cadeião em péssimas condições sanitárias e estruturais, o que não é nenhuma novidade, pois o fechamento da São Lucas já havia sido recomendado várias vezes por órgãos do governo. Mas o que mais chamou a atenção foi um porão fétido, úmido e com fiações elétricas que os jovens internos chamavam de Toca da Tortura, lugar onde eram espancados e submetidos a choques elétricos por funcionários da instituição.

A juíza Ana Cristina Borba Alves durante a visita deu voz de prisão ao gerente da instituição, Venício Machado Pereira Neto, pela sua tentativa deliberada de impedir o acesso da imprensa ao porão. Venício foi liberado após assinar um termo circunstanciado na delegacia e vai permanecer no cargo por determinação do Tribunal de Justiça feito após o episódio e o pedido da Vara da Infância e Juventude de São José (SC) do dia 18, quando o São Lucas foi finalmente interditado.

A instituição ?educacional? que pode ser descrita como uma masmorra medieval tem um longo histórico de torturas e maus tratos, como mostra os trechos retirados dos Autos da Vara da Criança Juízo da Infância e Juventude da Comarca de São José de 10 de junho de 2010. (nos links abaixo).

Até 2007, morriam cinco adolescentes por ano no São Lucas, os responsáveis pela instituição alegam que as mortes se tratam de suicídio, mas os fatos nunca foram esclarecidos, segundo a Vara da Criança e da Juventude.

Após o fechamento da Masmorra São Lucas e sua Toca da Tortura, parte dos jovens foi encaminhada para as comarcas de suas cidades. Alguns, que permaneceram na cidade, devem cumprir novas medida ?socioeducativas?. Esperamos se tomem sérias medidas na apuração dos casos de tortura e que os responsáveis por esses atos de violência sejam punidos e definitivamente afastados de seus cargos de carrasco.

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C.E.R São Lucas - Histórico de Violência 2009 a 2010. | Auto que pediu a interdição na Integra (por favor corrigir para Auto que pediu a interdição em junho) | RECOMENDAÇÃO DO CNJ para fechar C.E.R São Lucas e o PLIAT | Entrevista com Daniela Felix - Advogados Sem Fronteira

Abaixo assinado já tem mais de 500 assinaturas pela web e mais de 600 nas estações tubo.

Batucada contra o tarifaço é o que o Movimento Passe Livre Curitiba (MPL) faz para alertar a população sobre o aumento já previsto e anunciado da tarifa do ônibus. Como aconteceu em 2009, a Prefeitura Municipal e a Urbanização de Curitiba (Urbs) aproveitaram o mês de janeiro, férias dos estudantes, e inflacionaram o preço cobrado pelo ir e vir, de R$ 1,90 a usuária do transporte coletivo passa a ser assaltada para R$ 2,20.

Este ano foi peculiar para o transporte coletivo de Curitiba, pois a primeira licitação foi realizada. Mesmo com denúncias do MPL, até intervenção do Ministério Público a licitação aconteceu. Foi a melhor forma que a Urbs e a Prefeitura encontraram para legitimar as famílias proprietárias das concessão do transporte coletivo da capital do Paraná e permitir que continuem explorando o usuário por mais 25 anos. Depois da falsa licitação, viciada, ou seja, só poderia participar quem já tinha experiência com ônibus em canaleta, tudo continua como estava. Não há perspectiva de melhoras, apenas aumento da tarifa.

O aumento da tarifa foi anunciado por acaso. Em entrevista à uma rádio de Curitiba, no dia 09 de novembro deste ano, o prefeito municipal, Luciano Ducci (PSB), disse que ?haverá uma análise em todas as planilhas para verificar se existe a possibilidade de aumento?. E o presidente da Urbanização de Curitiba S/A, Marcos Isfer reforça esta probabilidade de subir o preço porque ?em fevereiro é o mês de reajuste do salário dos motoristas e cobradores e isso pode contribuir para a alta na tarifa?.

Como esta informação é camuflada e não chega a quem deveria chegar aos usuários do transporte coletivo, o MPL Curitiba iniciou no início do mês de dezembro a ?Batucada Contra o Tarifaço?. Mobilizando estudantes e a população em terminais de ônibus, estações tubos com panfletagem e a coleta de assinatura para o abaixo assinado contra o aumento, que será encaminhado ao Ministério Público.

Mesmo com chuva, na última sexta-feira (17), o MPL esteve concentrado na Praça Santos Andrade para caminhar até a Boca Maldita. Nos próximos dias, os militantes fazem panfletagem e a coleta de assinatura e na sexta-feira, dia 24, acontece a última batucada do ano.

Artigos Relacionados: 17 de fevereiro: Ato contra a criminalização dos movimentos sociais | 1° de maio: Participação do Grito dos Excluídos ? tenda mobilidade urbana com um debate com o Centro de midia independente Cazé, com o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) Illma, Tarifa Zero, Lúcio Grégori e o MPL. | 29 de março: Debate sobre a criminalização dos movimentos sociais | 5 de abril: MPL acompanha a abertura dos envelopes da licitação, sem a participação da população | 1° de junho: MPL se concentra na Praça Santos Andrade para caminhar até a Câmara Municipal e acompanhar a aprovação de um pedido de investigação sobre a licitação 13 de junho: MPL faz um memorial no local do acidente com o ligeirinho | 1° de setembro: no mesmo local onde foi o memorial das vítimas, o MPL decreta a mote do transporte coletivo de Curitiba com cem cruzes espalhadas que representavam as vítimas fatais dos acidentes com ônibus | 25 e 26 de outubro: seminário sobre a lógica capitalista dentro da cidade e a importância do transporte coletivo dentro dessa perspectiva | 27 de outubro: Ato do dia Nacional do Movimento Passe Livre (26 de outubro) com o mote Passe Livre, Tarifaço, Tarifa Zero, Congelamento da Passagem, Licitação Fraudada e Carta aos trabalhadores do transporte coeltivo | 3 de dezembro: início da mobilização contra o tarifaço | 8 de dezembro: Ato na estação tubo ?Maria Clara?, nas proximidades do Colégio Professor Brandão: I | II | III | IV | 9 de dezembro: 1° batucada contra o tarifaço semana de 13 de dezembro: panfletagem e coleta de assinatura contra o tarifaço | 15 de dezembro: MPL espalha cruzes por Curitiba em protesto | 17 de dezembro: 2° batucada contra o tarifaço | 24 de dezembro: Participe da última batucada contra o tarifaço! a concentração acontece às 18h, na Praça Santos Andrade | Assine o abaixo-assinado

Prefeitura quer destruir terreiros de Candomblé no Recreio! REGISTRE O SEU REPÚDIO!

Com as investidas da Prefeitura na comunidade, visando a remoção total de todas as construções, ambas as casas encontram-se diretamente ameaçadas. O cadastro realizado por supostas assistentes sociais não levou em conta os anos de trabalho e dedicação dos dois sacerdotes. Ao receberem a visita das assistentes sociais da SMH, apesar de ambas as casas serem pixadas para marcar sua condição de "condenada para demolição", não foi feito qualquer cadastro ou avaliação dos imóveis.

Nem sequer uma proposta para reassentamento digno ou deslocamento dos elementos sagrados e trabalhos de fixação foram discutidos. Os representantes da SMH simplesmente ignoraram os dois templos. Questionadas pelos respectivos sacerdotes do porquê, as ditas assistentes simplesmente informaram que ?estabelecimentos comerciais? não eram passíveis de indenização por parte da Prefeitura. Esta é a forma como os agentes supostamente públicos tratam as religiões afro-brasileiras.

As chuvas estão de volta, com ela o sofrimento da população da região conhecida como Pantanal, na região leste de São Paulo, que há cerca de um ano sofreu com a enchente provocada criminalmente pelo prefeito Gilberto Kassab e o Governador José Serra.

De la para cá, nenhuma obra foi realizada para resolver o problema da enchente, até porque pouco se faria, já que a enchente foi propositalmente criada, com a ordem de abrirem comportas do Alto Tiete e fechar as comportas da Penha.

Segue abaixo relato de moradores, militantes do Movimento Terra Livre.

Na manhã do dia 17 de Dezembro, após uma noite de muito terror e medo de mais uma vez perderem tudo por conta das águas do Tietê que não paravam de subir, as famílias do Jardim Pantanal foram vitimas de repressão do estado simplesmente por habitarem as suas casas, no lugar onde o governo do estado e a prefeitura de São Paulo desejam construir a via parque para a copa do mundo. Essas famílias conviviam mais uma vez se preparando para uma enchente como a do ano passado, visto que mais uma vez ao contrário das promessas dos candidatos as barragens foram abertas para a água ser despejada naquela área, quando a polícia civil chega conforme vem feito a cerca de duas semanas, entretanto a polícia veio agredindo as pessoas sem a menor razão, pressionando como sempre para a remoção e levando 2 moradores (da chácara 3 meninas) presos sem mandato judicial alegando que os mesmos estavam roubando uma área do estado e que eles recebiam vale aluguel, fato é que esses moradores eram os reais donos das casas que habitavam e já tem algum tempo que tanto eles quanto outras famílias não tem recebido o auxílio do estado, conforme combinado. É importante ressaltar que tanto agressão quanto a prisão dos moradores, é uma prática criminal exercida por parte da polícia civil para reprimir e aumentar ainda mais o pânico dessas pessoas.

Telefones para contato: Thais dourado : (011) 7854-1394 Zélia: (011) 7362-8541 Renata: (011) 6131-9789