Publica dende os
Indy-Pontos
Ante o lamentável espectáculo que um número extremadamente reducido de pessoas estám a dar nos comentarios de autopublicaçom da ferramenta do Centro de Medios Independientes da Galiza (CMI Galiza) a assembleia do colectivo editorial quer manifestar o seguinte:
GALIZA PERDE 26945 FALANTES DE GALEGO CADA ANO
Hoje o nosso País perde falantes. 26945 falantes de galego menos cada ano. Nos últimos meses vimos espalhando este número polas ruas do País. Desde hoje começamos umha campanha pedagógica para que todos os galegos e galegas saibam que a nossa língua está a ser sustituida polo castelhano a um ritmo de 26945 falantes por ano.
O governinho do PP através da “Xunta de Galicia” e de entidades anti-normalizadoras e anti-galegas pretende aumentar o ritmo de desapariçom da nossa língua. O PSOE, nos últimos tempos camuflado de defensor do galego, é responsável no nosso País junto com o PP de defender um quadro jurídico-político que nega constantemente a única oficialidade da nossa língua e a plena normalizaçom em todos os ámbitos da vida pública.
[Galizalivre]Nesta mesma manhá o Julgado Central de Menores da Audiência Nacional espanhola emitiu a sentença contra o independentista galego Jurjo Rodrigues Olveira, serám 4 meses de internamento num centro de menores de Ourense, à que seguirá liberdade vigiada. O independentista foi transladado ao julgado, situado na Gran Vía da capital espanhola, por volta das 11h30, onde chegou algemado, mas com aços e os punhos em alto. Foi introduzido por umha porta lateral.
Ali estavam concentrados as pessoas que da Galiza se deslocárom até Espanha para solidarizarem-se com o jovem militante –desta vez o grupo de automóveis que transladava os solidários e solidárias nom foi interceptado pola polícia espanhola. Num princípio a presença policial era escassa. Em poucos minutos chegárom várias patrulhas da polícia espanhola (que procedêrom a identificar a todas as pessoas presentes), e mesmo duas grileiras com efectivos da polícia de choque. Valárom a entrada ao julgado impedindo ver a porta lateral pola que era transladado o preso independentista galego. A concentraçom despregou faixas e portava fotografias de todos os presos independentistas galegos. As palavras de ordem pediam a liberaçom dos três presos independentistas, Jurjo R. Olveira, Óscar Sanches Branco e Ugio Caamanho Sam-Tisso, recentemente desterrado à prisom espanhola de La Moraleja.
Segundo informamos na tarde de onte, o preso independentista galego Ugio Caamanho sairia hoje a um novo destino da dispersom num cárcere de Andalucía ou Castilla y León desde a prisom espanhola de Valdemoro (Madrid). Finalmente, este destino é o centro penitenciário de La Moraleja, na província espanhola de Palencia, a 476 qm. do seu domicílio habitual.
Confirma-se assim que o destino anterior –Valdemoro- ao que fora transferido a finais do passado mês de Fevereiro para, presuntamente, realizar trámites relativos à sua situaçom legal, era apenas um novo destino na série de cárceres que o independentista galego visitou desde o seu encarceramento em 2005 (Soto del Real, Navalcarnero, Cáceres, Teixeiro, Valdemoro, etc.). A situaçom actual do combatente galego, somada à de Jurjo R. Olveira e Óscar Sanches, também presos e dispersados, corrobora a decisom do Governo espanhol de manter a ilegal política de dispersom que aplica aos militantes presos e presas.
Os tribunais de excepçom do Estado fixárom data para o juízo de Jurjo Rodrigues Olveira, o independentista galego detido em Salcedo no passado 14 de Janeiro.
Recordamos que Olveira fora detido junto a Óscar Sanches, resultando acusado por dous delitos de “tença de explosivos” e “tentativa de estragos terroristas” em relaçom a um suposto ataque frustrado a umha estaçom eléctrica. O processo judicial celebrará-se na próxima sexta-feira 16 de Abril no Julgado Central de Menores, dependente do citado tribunal.
|Convocadas concentraçons em vários pontos do País para exigir a liberdade dos presos independentistas galegos| |Ugio Caamanho foi desterrado à prisom castelhana de La Moraleja a 476 quilómetros do seu domicílio habitual|