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Sexta, 24 de Abril de 2009

A revoluçom de 1846: Tal qual a contamos
Umha exclusiva de...
seoique

Sei o que nos figestes... nos últimos 525 anos continua a comemorar a revoluçom galega de 1846 com um programa digno de Cristina Lasvignes:

Tal qual a contamos

Prudencio Viveiro Mogo
Especialista em História Contemporânea

Ugio-Breogám Diéguez Cequiel
Especialista em História Contemporânea

Luis Gonçales Blasco "Foz"
Crack em geral

A tertúlia terá lugar a próxima segunda-feira, dia 27 de abril, às 20h00 (hora pequeno-imperial) em pleno campo de batalha: a livraria Couceiro (praça do Pam / Cervantes, 6) de Santiago de Compostela.

A nom perder!

Escrito às 12:16 nas castegorias: Vários, Sei o que ides fazer
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Quinta, 23 de Abril de 2009

A batalha de Cacheiras: abril foi o mês mais cruel
Umha exclusiva de...
seoique

Hoje cumprem-se 163 anos da batalha de Cacheiras, um lugar actualmente conhecido polas suas tortilhas servidas num misterioso estado da matéria entre o sólido e o líquido. Mas em 1846, nas abas de Montouto batérom-se algo mais do que ovos.

Aquele abril revolucionário começara o dia 2 na praça maior de Lugo, com o levantamento do comandante Solís contra o governo pequeno-imperial do general conservador Narváez, alias El Espadón de Loja. A rebeliom comandada polos militares liberais e os intelectuais galeguistas estendeu-se como um regueiro de pólvora a todo o país salvo as praças da Crunha, Ferrol e Ourense que permanecem, porém, cercadas polos sublevados. O 15 de abril constituía-se a Junta Superior do Governo de Galiza, com Pío Rodríguez Terrazo como presidente e Antolín Faraldo de secretário. O braço militar da insurreiçom estava presidido por dous marechais de campo: o próprio Solís, comandante, e Rubim de Celis, brigadeiro.

Estes acontecimentos provocárom a queda de Narváez, mas a primeira medida do novo governo foi mandar o marechal de campo Juan de la Concha à frente dum exército para sufocar a revoluçom galega.

O comandante Solís, fino estratega andaluz versado nos mais modernos tratados de guerra, decidiu esperar o inimigo na Pena Escorredia, entre as casas da Ribeira e o cume de Montouto, para lançar um ataque surpresa ao amanhecer. Porém, nom contava com a fúria espanhola de Concha, que devia vir recém comulgado da missa de campanha e lançou uma brutal ofensiva baseada no «patapum p’arriba» que anos mais tarde faria popular o treinador Javier Clemente. Entre isto e que o exército galego do Sul, comandado por Rubim de Celis, nom chegou a tempo, o resultado estava cantado.

As tropas insurreitas tivérom de se retirar à cidade de Santiago de Compostela, onde se consumou a derrota. Luitárom casa por casa e corpo a corpo, mas afinal pedírom papas no mosteiro de Sam Martinho Pinário, após conseguirem que se deixasse saír a tropa, a cámbio de os oficiais se constituírem em prisioneiros. Também lhes prometem um juízo justo e que seria a jovem rainha Isabel II quem tomaria a decisom final sobre a sua sorte.

Esta última promessa foi incumprida, nom por culpa de Concha senom de Villalonga, na altura capitám-general de Galiza: o dia 26 de abril de 1846, o protomártir (frito) Solís e onze dos seus oficiais fôrom fusilados no adro da igreja de Santo Estevo de Paleo, em Carral. Na acta de defunçom, o pároco escreveu: "Espectáculo horroroso. Triste Memoria". Porém, dez anos mais tarde, uns chavalitos chamados Eduardo Pondal, Aurelio Aguirre e Luís Rodríguez Seoane organizavam em Conjo um banquete comemorativo, que foi considerado polo arcebispado de Santiago um panegírico da luita dos pobres contra os ricos. Solís estava na pataqueira, mas aqui seguia havendo tomates.

Manuel Morrinha & Franco Vicetto
Escrito às 15:54 nas castegorias: Vários, Franco Vicetto, Back to the Future, Manuel Morrinha
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Quarta, 22 de Abril de 2009

A Torre de Cal da Loba, a irmã esquecida da Frouxeira
Umha exclusiva de...
Gennara del Bruzzo

1. Vista da torre a uns 200 metros, no cimo de um outeiro. 2. Vista da torre a uns 20 metros. Fotografia tomada no fojo mais interior. 3. Vista da zona superior da torre, corada por um ninho. 4. Entrada (em obras?) da torre. 5. Vista da parte superior da torre numha fotografia atirada dentro da construçom. 6. Os dous fojos mais interiores vistos da entrada da torre.

Quando se fala do marechal Pêro Pardo de Cela (mais familiarmente alcunhado de O Cabeçom, ao menos desde 2008 ;-)), costuma falar-se também da Frouxeira, a sua principal fortaleza, situada em terras da Marinha.

Porém, pouco ou nada se fala de outras das suas fortalezas, e parte da culpa também a temos nós com tanta Frouxeira por aqui, frouxeira por alô...

Para compensar um pouco este desequilíbrio histórico, vamos falar agora de Cal da Loba [1].

A Torre de Cal da Loba[2] está situada na freguesia do Pinho (Cospeito), no coraçom da Terra Chã. A torre da homenagem é o único que se conserva da fortaleza medieval do século XV. Está assentada no alto de um outeirinho (que por sua vez se ergue acima de um outeiro como é devido) e originariamente estava defendida por quatro profundos fojos que ainda hoje se conservam, se bem nom com o esplendor que devêrom ter na época (mais bem parecem hoje bucólicos e floridos passeios).

A torre, de granito e lousa, tem 10,2 metros de lado, umha altura de mais de 30 metros e um grosso nos muros de 2,65 metros.

Segundo as fontes historiográficas, o castelo de Cal da Loba / Vila Joám recebeu-no Pardo de Cela em herança polo casamento com Isabel de Castro, se bem quem habitualmente moravam nele fôrom a filha, Constança de Castro, mais o genro do marechal, Fernão Ares de Saavedra.

Como curiosidade, nas imediações do castelo (cujos acessos estám pessimamente sinalizados, por certo) há um indicador que conta um bocadinho a história da construçom e as suas características arquitectónicas. Pouco nos interessa debulhar nos detalhes (alguns dos quais colhemos para este relato), mas sim o parágrafo final, no qual parece alviscar-se umha certa épica (nacional?) galega contra o centralismo:

Durante o levantamento popular dos Irmandinhos, na fortaleza ressistírom Constança e Fernão Ares de Saavedra, filha e genro respectivamente do último reduto da nobreza galega que ofereceu resistência à centralizadora política de Castela, estabelecida polos Reis Católicos.

Consta-nos que ainda há mais história (e histórias) vinculadas com a Torre de Cal da Loba, assim que esperamos ter a oportunidade de vos oferecermos no futuro um novo artigo a respeito.

NOTAS
[1] Popularmente (e nem só) também é conhecida como Castelo de Vila Joám.
[2] Segundo a toponímia oficial é Caldaloba, mas já sabemos a mania no galego da Junta de escrever tudo todojunto (exemplos: Toxosoutos, Penacorveira, Pontevedra, Pontesampaio, Niñodaguia...).

Escrito às 11:08 nas castegorias: Gennara del Bruzzo, Back to the Future
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Terça, 21 de Abril de 2009

Manuel Ponte, caido em (desigual) combate
Umha exclusiva de...
Jenaro Jesus Marinhas
Manuel Ponte - Luís Seoane
Manuel Ponte, gravura de Luís Seoane.

Três dias após a queda do etarra Martiegi hoje, 21 de Abril de 2009, em Sei O Que Nos Figestes... Nos Últimos 525 Anos comemoramos o sexagésimo segundo aniversário dum outro antigo "sucesso" de Las-Fuerzas-y-Cuerpos. Concretamente da Guardia Civil. A caça e captura na sua aldeia natal de Fontao (paróquia de Abelhá, concelho de Frades) do líder "bandolero" Manuel Ponte Pedreira, alcunhado O Xastre (ou O Pintor?). Nom sabemos o que opinará Alfredo Pérez Rubalcaba, o ministro de Gobernación de plantão.

La Vanguardia (Española), TER, 22-ABR-1947, pág. 4.
Escrito às 12:04:32 nas castegorias: Jenaro Jesus Marinhas, Back to the Future
Correio-e , 103 palavras • Chuza!

Segunda, 20 de Abril de 2009

Miki... Quer Tocar a Gloria!
Umha exclusiva de...
Mª do Carmo Fornelos Salido

miki oma k rica gloria

MIKI NADAL (SLQH.ES)
("play" para ouvires as suas exclusivas declarações sobre Gloria)

Joaquim... Joaquim... Olha o que fizeste! Sabemos o que fizeste com a tua última exclusiva... Joaquim!!!

De todas é conhecido que para o nosso caro colega Miki Nadal (aka "Ay omá que rica!" de SLQH.ES) todas as gatas são pardas... e não ia ser menos a bicha da Gloria Lago (aka "caladinha estás mais ghuapa"). Ou... como Miki a chama desde que a viu em silêncio: "Gatinha!", pois ele ainda não reparou em que com ela... isso do -inho/-inha para tudo que os madrilenos utilizam para tentar engatar galegas... não presta! Glorita é mais de -ito/-ita (pijita, tontita, españolita... e vamos ficar por aí).

Mas... Joaquim! Se calhar... ainda contribuiste para a felicidade de todas: das galegas... dos galegos... de Gloria... e de Miki!

As raparigas não costumam olhar muito para Miki (deve andar necessitado o pobrinho) e Gloria, como soubemos num comentário de um seu ex-aluno à tua anterior exclusiva... é uma egocêntrica que também não tem muito quem olhe para ela... Portanto... se calhar, afinal! Como ele é da tv... ainda vai ela para Madrí! E todas contentes!

Miki arranjaria namorada e Gloria poderia aparecer num programa da tv pequeno-imperial monolingue em castelhano... que nas locais da Galiza já estamos fartas de vê-la!

Já imagino o casamento... tenho já mesmo parte do áudio da exclusiva:

"BLANCA Y CALLAAADAA VA LA NOOOOVIA!
BABÁÁÁNDOSE AL PIÉ SU NOOOVIO AMAAADO!"

E as galegas e os galegos... ficamos com PP Pousada de presidente de Galicia Bilíngüe... que calado é mais feio que Glorita, mas que... quando abre a boca, é o mais maravilhoso auto-ridiculista do Império Pequeno! A feeesta é o único caminho!

Parabéns Reboiras! Acho já podemos falar em namoro mesmo! :oops:

PS: O mau é se vai a bicha esta e lhe fala ao pobrinho do Miki...
que por muito que pareça um pouco lento e estaja necessitado...
eu acho que para fugir-lhe a Glória ainda lhe dá.
:))

Escrito às 10:45 nas castegorias: Vários, Mª Carmo Fornelos Salido
Email , 346 palavras • Chuza!

Sexta, 17 de Abril de 2009

Lembrança de Johán Carvalheira no 72º aniversário do seu assassínio
Umha exclusiva de...
Jenaro Jesus Marinhas
monumento johan carvalheira bueu
Monumento a Johán Carvalheira, obra do escultor Manolo Paz, no porto de Bueu.

Hoje fam-se 72 anos do assassínio do jornalista, poeta reintegracionista e autarca galeguista de Bueu José Gómez de la Cueva, a.k.a. Johán Carvalheira [Vigo, 13 de Fevereiro de 1902 - Ponte-Vedra, 17 de Abril de 1937].

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Escrito às 12:42:33 nas castegorias: Jenaro Jesus Marinhas, Sei o que ides fazer
Correio-e , 243 palavras • Chuza!

Quinta, 16 de Abril de 2009

Eu? Galeguista de sempre!
Umha exclusiva de...
Hermerico Pinheira

Conhecíamos ontem a digitalizaçom dum tesouro da nossa cultura: O património dos centros galegos no exterior. Entre eles destaca umha pintura totalmente inédita de Castelao: Gaiteiro.

Mas também há outros tesouros "nom artísticos": as fichas e inscriçons dos centros e federaçons galegas e republicanas no exílio, assim como actas, livros de registos, documentos internos... Imos passar semanas percorrendo esses documentos na procura de material para esta página! E de primeiras estas maravilhas, as fichas de registo de Castelao no centro republicano espanhol de Buenos Aires. Nos dados pessoais inclui a ideologia política, que ele mesmo qualifica de galeguista de sempre. Só poderia ser melhor um galeguista perdido, senhora.

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Escrito às 12:37 nas castegorias: Hermerico Pinheira, Back to the Future
Email , 144 palavras • Chuza!

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Comentárom:

Contra Espanha e o Capital, "dientes, dientes que es lo que les jode"