((i)) Centro de Média Independente

Por motivos técnicos, no 10 dia de Dezembro de 2004 poderão ocorrer alguns momentos de indisponibilidade.
Em princípio a manutenção será feita durante a madrugada, mas poder-se-á prolongar até de manhã.

Quando a morte é lei, a revolta é legítima

Em discussão - 11-12-2004 às 04:34:47

Depois dos brutais disparos de um polícia contra oito jovens, que provocou a morte de Santiago Yerle, de 18 anos e a posterior repressão violenta contra o moradores do bairro Malvín Norte (em Montevidéu) que se indignou face a tal brutalidade, a sociedade uruguaia ainda não saiu da comoção.

Na segunda, 22 de novembro, às 21 horas aproximadamente, um grupo de jovens que estava a festejar um aniversário no condomínio de vivendas de Euskal Erría 70, foi interceptado por um dos polícias encarregados da segurança, que tenta dissolver a reunião, dizendo que eles faziam “muito barulho”. Perante a resistência dos jovens, o polícial disparou à queima-roupa, fazendo um morto e sete feridos.

Imediatamente, chegou uma viatura que "resgatou" o polícia assassino e outros colegas que prestavam serviço (contratado pelos vizinhos) na zona, e deixa os feridos sozinhos. Nesse meio tempo, os polícias apontaram as suas armas a todos aqueles que se aproximassem para assistir os feridos, ameaçando continuar o massacre.

Depois disto, os vizinhos da zona e do condomínio acudiram para ajudar os feridos. Outros, saíram à rua para gritar sua indignação. A polícia de choque chegou, rodeou o lugar, e reprimiu as pessoas que estavam na rua, impedindo a chegada da assistência médica. Tal resposta levou ao desencadeamento de uma revolta popular: garitas policiais são incendiadas, lojas são saqueadas e a raiva inunda as ruas. A resposta das autoridades: repressão e encobrimento.

No dia seguinte – depois da tentativa dos policiais que intervieram na situação (e dos média) de encobrir o acontecimento- as coisas caem por seu próprio peso. Perante isso, o Ministro de Interior e o Chefe de Polícia da cidade pedem perdão às famílias das vítimas e à sociedade, alegando que o polícia era um "alienado mental". Tentando assim livrar de culpa a instituição policial e fazer um segundo encobrimento: o de um sistema de segurança e de um sistema social que requerem da contínua repressão dos jovens e dos pobres para poder funcionar.

O polícia que prestava o serviço de segurança 222 (serviço no qual a polícia trabalha para pessoas ou empresas privadas) chama-se Carlos Cruz, um ex-fusileiro naval que não duvidou em usar sua segunda arma calibre 22 depois de esvaziar sua 9mm (única permitida). É vox populi que esta ilegalidade é uma prática comum na polícia uruguaia para encobrir graves irregularidades.

A morte de Santiago não é um caso isolado. Os casos de "gatilho fácil" são habituais. Em Janeiro deste ano, outro jovem de 17 anos foi ferido quando se encontrava com amigos perto de uma padaria do mesmo bairro, com a desculpa de "atitude suspeita". Em maio de 2001, quando um cabo da polícia que também cumpria o serviço 222 no Parque Posadas matou com um disparo um jovem que estava numa festa de aniversário.

Os media abordaram o tema desde diversas perspectivas, chamando a atenção a outros assuntos relacionados: o salário da polícia, o excesso de horas de trabalho, o entorno social de violência e de pobreza. Culpam os mais pobres da insegurança e geram um discurso que enfrenta pobres contra pobres. Na maioria dos casos (inclusive em alguns meios "progressistas") reproduz-se e enfatiza-se a divisão entre "vizinhos trabalhadores" e "marginais dos assentamentos". Isto tem servido para legitimar o actual estado de sítio que vive o bairro. Com presença constante de policiais e grupos de choque.

Notas relacionadas: - fotos do dia seguinte , - carta de Santiago a uma amiga , - Malvín Norte, um sintoma , - Oficial homicida , - Jefatura de Policía de Montevideo liberticida , - Massacre en Malvín Norte

Mais informação: 1, 2, 3

Indymedia Uruguay

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Casa devoluta é okupada em Lisboa

Em discussão - 09-12-2004 às 09:53:11

POLÍCIA PREPARA-SE PARA IR À CASA. TOD@S PARA A RUA DO PASSADIÇO, Nº26. A PRESENÇA DE UM ADVOGADO QUE SE DISPONIBILIZE É MUITO IMPORTANTE!!!

Há já muito tempo que Lisboa não vê nascer um espaço libertado. Desde quarta-feira que está a ser levado a cabo mais uma tentativa de okupação de um espaço (neste caso uma antiga escola). É uma tentativa porque não há certezas que este projecto possa continuar, já que a ameaça de uma nova visita da polícia, em maior número e com o objectivo de despejarem @s nov@s inqulin@s, ainda é presente.

À parte desta realidade repressiva, a casa está okupada e, como é natural nestas coisas, necessita de apoio de tod@s aqueles que se sentem à vontade com as ideias e acção deste projecto.

Apela-se a todas as pessoas que apareçam na Rua do Passadiço, nº26 (Bairro de S.José, perto da Av. Liberdade e dos Mártires da Pátria). Espera-se a qualquer momento que a polícia apareça e por isso é necessário que mais gente se solidarize com @s okupas.

CONTRA A REPRESSÃO, CONTRA A MISÉRIA ESPECULADORA E O DESERTO URBANO, CRIEMOS A ALTERNATIVA, ALARGUEMOS A RESISTÊNCIA

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C. M. Porto . Maioria Opõe-se à Reavaliação dos Despejos

Em discussão - 09-12-2004 às 01:47:44

A Assembleia Municipal do Porto rejeitou a proposta que recomendava o realojamento de 16 de um total de 50 famílias despejadas pela autarquia em vários bairros municipais. Bloco de Esquerda, CDU e PS uniram-se no voto favorável à proposta, mas a ausência de dois deputados socialistas no momento da votação acabou por inviabilizar a pretensão dos partidos de esquerda.

Ficaram assim sem efeito os documentos em que bloquistas e comunistas preconizavam, além do realojamento de 16 famílias, a reavaliação de todos os despejos baseados nas dúvidas sobre a titularidade da habitação. A proposta da CDU ia mais longe, ao recomendar que a decisão sobre os processos de despejo fosse tomada em reunião de executivo da câmara e não apenas pelo vereador da Habitação.

As recomendações, recorde-se, surgiram como corolário do trabalho da comissão municipal de análise aos despejos efectuados pela autarquia, desde a sua tomada de posse até Março passado. Num total de 50 despejos, a comissão, que incluiu um representante dos diferentes partidos, concluiu que apenas quatro estiveram relacionados com suspeitas de tráfico de droga. Dos restantes,11 decorreram de situações como a falta de título legitimador da ocupação, cinco relacionaram-se com a ocupação do fogo por agregados com relações de parentesco com a família a quem tinha sido originalmenteatribuída a habitação, enquanto os restantes cinco resultaram da permuta informal de casas entre os moradores.

O debate serviu para recuperar argumentos já conhecidos, com os partidos da oposição a acusarem o ex-vereador da Habitação Paulo Morais de ter estigmatizado os inquilinos municipais nas inúmeras vezes em que relacionou os despejos com a necessidade de combater o tráfico de estupefacientes.

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Bhopal 20 anos depois

Em discussão - 08-12-2004 às 01:49:44

No dia 3 de Dezembro de 1984, por volta da meia noite, na pequena cidade de Bhopal, na India, teve lugar o maior ?acidente? com produtos químicosda história.

A fábrica da Union Carbide na cidade derramou cerca de 27 toneladas de gás letal. Na altura, nenhum dos seis sistemas de segurança estava operacional. Nessa mesma noite morreram cerca de 3.000 pessoas. Desde essa altura cerca de 20.000 pessoas morreram das cerca de 500.000 expostas a grandes quantidades de produtos químicos. Quinze anos depois os níveis de mercúrio ainda era cerca de 6 milhões de vezes mais altosdo que o aceitável.

A empresa responsável pela Unicon Carbide, a Dow Chemical Company,começou por acusar um suposto movimento terrorista indiano, mais tarde,quando a história se tornou insustentável, acusou um empregado de sabotagem. O processo arrastou-se por longos anos até que um tribunal dos EUA decretasse que a sabotagem tinha sido o factor que levou ao desastre. Estranhamente a Dow nunca aceitou que o julgamento fosse feito no local onde efectivamente deveria ter sido realizado, na India. O responsável pela fábrica continua fugido nos EUA e os pedidos de extradição para a India têm sido sistematicamente recusados.

Vinte anos depois as acções tomadas foram apenas retóricas ou cosméticas. As pessoas continuam, na prática, sem qualquer tipo de compensação ou apoio que lhes permita, por exemplo, cuidados médicos consentâneos com a sua situação de saúde e a Dow continua a afirmar que essas compensações nunca terão lugar.

Dow|Union Carbide|Dossier da BBC|O que realmente aconteceu no Bhopal|
Students for Bhopal|Diversos Links|O veneno ainda corre no Bhopal|
The Yes Man|Bhopal 20 anos depois|O desastre químico do Bhopal

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População de Paço de Arcos contra urbanização

Em discussão - 08-12-2004 às 01:32:55

A Assembleia Municipal de Oeiras recomendou à câmara a anulação da emissão do alvará e das licenças de construção relativas à nova urbanização Edifícios do Parque que está a ser construída em Paço de Arcos, em terrenos destinados à terceira fase do Parque dos Poetas.

Na passada terça feira, vários moradores de Paço de Arcos insurgiram-se contra a obra na reunião da Assembleia Municipal, onde foi apresentada uma recomendação para impedir a urbanização.De acordo com este órgão, a câmara aprovou a construção de cerca de 25 mil m2, frente à Escola Secundária Luís de Freitas Branco, quando o Plano Director Municipal (PDM) apenas permitia um terço daquilo que foi licenciado. A construção aprovada inclui 125 fogos, comércio e serviços e mais dois edifícios de três pisos e cinco de 8, 9 e 10 andares.

Já no mês passado, o Ministério Público (MP) tinha pedido ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra a declaração de nulidade do licenciamento desta urbanização, por considerar que o projecto violava o PDM e o «equilibro urbanístico da zona».O MP diz que a câmara violou «os princípios objectivos gerais e as normas específicas reguladas no PDM», ao permitir um índice de construção de 1,65, ou seja,25.330 m2, quando o índice de utilização bruto máximo previsto para o local é de 0,48, isto é, 7.344 m2.

Artigo retirado de Notícias da Amadora:http://www.noticiasdaamadora.com.pt/

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Parlamento Europeu vota passaporte biométrico

Em discussão - 07-12-2004 às 03:43:37

O Parlamento Europeu votou, dia 2 de Dezembro, o relatório sobre o passaporte biométrico, tendo este sido aprovado com 471 votos a favor, 118 contra e 6 abstenções. O parlamento decidiu que as propostas realizados pelo Conselho (composto pelos representantes dos 25 estados) com vista a incluir as impressões digitais nos passaportes dos cidadãos não constituía uma mudança substancial que exigisse a reconsulta.

No entanto, o parlamento afirmou que a utilização da tecnologia biométrica deveria apenas aplicar-se à identificação facial. O mais provável é que as mudanças apontadas pelo parlamento sejam ignoradas pelo parlamento - uma prática rotineira no seio da U.E . O Conselho pretende adoptar formalmente o novo Regulamento no próximo encontro do Conselho de Ministros.

Os "detalhes", como o tamanho do chip que contém a informação e o número de impressões digitais necessárias, serão decididas por uma comissão que, por sua vez, será formada por outra comissão de representantes de cada estado-membro.

Statewatch

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Canadianos marcham contra Bush

Em discussão - 06-12-2004 às 01:34:07

A visita de George W. Bush a Otava e Halifax no Canada encontrou esta semana protestos em massa e resistência criativa. Os manifestantes de Otava, Toronto, Montreal e áreas circundantes, convergiram para Otava no dia 30 de Novembro aos milhares. A manifestação começou ao meio dia em frente do edifício municipal da cidade de Otava.

Os oradores representando o concelho da cidade, os sindicatos, a nação Mohawk e muitos outros grupos deram o tom para a marcha: George W. Bush não é bem-vindo a Otava.No momento em que a marcha atingiu o seu destino final a multidão concentrada entre 8.000 a 15000 pessoas, encheu a grande fachada do parlamento com faixas,cartazes e slogans anti-Bush. Em Hallifax a marcha começou cerca das 10:30 ao som de tambores e cânticos. A marcha seguiu em direcção ao Pier 21, ao longo da frente de água, onde Bush estava a pronunciar a sua mensagem de negociante da guerra sobre a necessidade de mais participação canadiana na .Guerra ao Terror. bem como sobre o sistema de Mísseis Balísticos Ofensivos. Era reconhecido de antemão por muitos dos organizadores que o Pier 21 seria o inicio de confusões ou mesmo mais....

Milhares de pessoas mobilizadas no Canada para confrontar Bush Primeira visita de estado de George W. Bush ao Canada. Em Otava na Quinta Feira 30 de Novembro, 15 000 pessoas participaram em manifestações de rua, que serpentearam ao longo da cidade tentando romper a visita de Bush.As manifestações que tiveram lugar em mais de 25 cidades por todo o Canada centradas na ocupação do Iraque e Palestina enquanto chamada de atenção para a cumplicidade do governo canadiano na dita "Guerra ao Terrorismo".Em Halifax mais de 3000 pessoas marcharam contra Bush na sua primeira visita à cidade em manifestações de rua e também contra o avanço da ocupação militar do Iraque

Fotografias das Manifestações em Otava| Reportagens Audio das Manifestações em Otava|Fotografias e Reportagens das Manifestações em Halifax

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Terroristas por acolherem uma criança

Em discussão - 05-12-2004 às 14:47:57

Após três dias de detenção acusados de cumplicidade com organização terrorista, foram libertados os professores franceses Thery Rosell e Jean-Marc Raynaud fundadores da escola Bonaventure. O crime de que estão ainda acusados é o de terem recolhido em sua casa, há alguns anos, uma criança de três anos de idade, que se veio a saber posteriormente ser filha de dirigentes da ETA presos no passado mês de Outubro.

Este caso vem mostrar o caracter liberticida das novas leis de segurança interna francesas e o seu uso como forma de criminalizar e intimidar os movimentos sociais. A Escola Bonaventure, que os dois animam, tem sido um instrumento de luta contra a exclusão e o insucesso escolar, sendo conhecida pela sua prática pedagógica inovadora fundada na liberdade.

'Obrigado pela solidariedade'

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5 anos de informação independente

Em discussão - 04-12-2004 às 10:07:53

Tivemos uma visão coletiva há cinco anos atrás durante os Protestos da OMC em Seattle. Olhamos por cima das fronteiras que nos dividem. Vimos pessoas a unirem-se apesar das diferenças políticas e culturais, e erguendo-se de uma maneira que não víamos há séculos nesse país. Nós vimos protestos pacíficos impedir uma das mais poderosas instituições do mundo e vimos o sistema amedrontado pelo som de nossas vozes.

30 de Novembro de 1999 representa um triunfo para a resistência civil mundial contra o sistema económico global, que dá às corporações privadas mais poder do que aos governos. Nas primeiras horas da manhã de 30 de novembro de 1999, milhares de activistas de todas as partes do globo
convergiram nas ruas do centro de Seattle, para impedir as reuniões da Organização Mundial do Comércio, um fórum governamental internacional e anti-democrático do neoliberalismo globalizante.

O conflito tornou-se vergonhoso pelo mundo, em grande parte por causa da resposta violenta da polícia aos protestos pacíficos. A data também é lembrada pelo nascimento do Centro de Média Independente, que desde então tornou-se uma rede internacional com mais de 150 Centros de Média Independente.

Mais tarde, em Julho de 2000, saído do nada, em termos de língua portuguesa, surgiu o azine.org, com a pretensão de se tornar num centro independente de informações. Tímidos, de início, ainda sem saber muito bem onde se escondiam as fontes das informações que lhes interessavam, os fundadores do azine foram passando notícias do teclado para o mundo. Pouco mais de um ano depois o azine passa a fazer parte desta rede internacional de media alternativo que celebra agora 5 anos.

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Assembleia da Republica dissolvida

Em discussão - 03-12-2004 às 03:00:04

Na manhã de terça-feira, 30 de Novembro, Santana Lopes é chamado por Jorge Sampaio. Cerca de duas horas depois é anunciada a dissolução da assembleia pelo presidente da republica. Santana Lopes, em conferência de imprensa, continua a afirmar que o governo tem todas as condições para continuar à frente do país e que não compreende a decisão do presidente. As sucessivas críticas de que era alvo o seu discurso populista, as incoerências que constituíam a sua politica e os apupos constantes a que era submetido por populares cada vez que se deslocava a uma qualquer visita pelo país, tal como acontecia como o seu eterno parceiro de coligação Paulo Portas, não seriam suficientes para este politico de longa data, acostumado a ser capa de revista cor-de rosa, ver que este filme era mau demais para ser verdade. A demissão do seu ministro Henrique Chaves e a violenta missiva enviada para a comunicação social onde afirmava não fazer literalmente nada no seu ministério foram a gota de água para que Sampaio se apercebesse do seu erro no passado mês de Julho.
Quatro meses depois de uma sucessão digna de uma monarquia, aquando da ida de Durão Barroso para o parlamento europeu, permitida por Sampaio, o governo é dissolvido. Próximo cenário? Eleições em Fevereiro. PS encabeçado por José Socrates afirma que António Vitorino é o seu maior trunfo para o próximo escrutineo, Jerónimo de Sousa é a mais recente oferta do PCP e a coligação decide ainda o seu futuro.
O mecanismo eleitoral prepara-se de novo para mais uma corrida. É tempo de preparação da propaganda que vai decidir o rumo do país. O circo volta à cidade e espera-se mais um D.Sebastião qualquer vindo da bruma. Cavaco Silva por exemplo, após dois mandatos entre 1987 e 1995 em que foi apelidado de arrogante e de exercer uma governação autista, surge pela boca dos media como um possível salvador da pátria e um potencial próximo presidente da republica.
Será que Santana Lopes regressará em breve como o verdadeiro herdeiro do sebastianismo pronto para salvar o país? Ou será que irá parar à próxmia edição da Quinta das celebridades?

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